Castroneves não estaria na briga pelo título sem a punição de Edmonton.

Piloto brasileiro não teria pontos suficientes para a disputa final em Miami

No próximo dia 02 de outubro conheceremos o campeão 2010 da temporada da Fórmula Indy. pelo segundo ano consecutivo nenhum piloto brasileiro está na disputa do título, apenas um australiano e um escocês, como no ano passado.

Nas duas últimas provas realizadas, o brasileiro Hélio Castroneves venceu, conquistando 103 pontos possíveis dos 106 que estavam em disputa. Rapidamente, levantou-se uma discussão sobre a punição que o piloto do carro Nº 3 da Penske sofreu em Edmonton, 11ª etapa do campeonato que o brasileiro cruzou a linha de chegada em primeiro lugar, mas que teve seu resultado anulado devido a fazer uma manobra irregular quando foi defender sua posição de líder da prova.

Caso aquela punição não tivesse acontecido, o brasileiro estaria a 51 pontos de Power na classificação e 41 pontos de Franchitti. Não existiria possibilidades de Castroneves ser campeão da temporada, pois apenas com as participações do carro Nº 12 e Nº 10 na prova de Homestead, eles somariam no mínimo dez pontos por largar.

Confira como estaria o campeonato sem a desclassificação de Hélio em Edmonton:

Will Power - 582
Dario Franchitti - 572
Hélio Castroneves - 531
Scott Dixon – 487

Clique aqui para saber mais detalhes sobre a punição do brasileiro na corrida de Edmonton

11 comentários:

Renato Gonzales disse...

Sim, Hélio foi claramente "roubado" em Edmonton.

Mas há algum tempo venho defendendo um ponto: nos últimos anos, ele tem sido um piloto nas 500 milhas de Indianápolis e outro no restante da temporada regular.

No templo da velocidade, é sempre rápido, arrojado, competitivo. No resto do ano, até consegue uma vitória aqui e ali (foram 3 em 2010, com belo desempenho em Motegi), mas em geral é sempre "apenas mais um no grid".

Tanto que a Penske disputa o título pelo segundo ano seguido e o Hélio, de novo, está de fora.

Mesmo em 2008, quando disputou o campeonato com o Dixon, ele teve que conquistar algumas vitórias na marra para ainda ter chances. Como Dixon tinha vantagem, foi bicampeão.

Em suma, minha tese é de que ele vem decepcionando. Talvez já seja rico demais e não possua tantos objetivos na carreira.

Claro que ainda é um grande piloto e ninguém poderá apagar seus 3 títulos em Indiana. Mas ele tem sido muito irregular, isso é inegável.

Jackson Lincoln Lopes disse...

Vou falar pela segunda vez. Hélio não foi roubado. Ele fez uma manobra que não podia. Que foi discutida minutos antes da largada.

Se a regra é ridícula, é outra coisa.

Mas, entende quem quer.

Anderson disse...

O fato foi que até a corriad de Toronto, ninguém era punido direto, sempre davam uma advertencia antes. Só que naquela corrida resolveram mudar, pois cada corrida tem sua regra. Como foi com o Hélio, o Brian Barnhart nem pestanejou, pois ele não suporta o Hélio. Tava na regra? Tava, mas só começou a valer quando foi com o Hélio. Na corriad de Toronto mesmo várias batids aconteceram por consequencia de "blocking". Ninguém foi punido.

O fato é o seguinte: não quer dizer que a regra é tão ridícula assim, pra condições normais de bandeira verde ela é válida. Pra relargadas não.

E se é pra aplicar a regra, tem que ser todas a vezes que ocorrer e com qualquer um. Não pode ser só pra quem o Brian não gosta.

Imaginem o seguinte: Um carro tentando ultrapassar quem está a frente sempre está bloqueando quem está atrás. O que a rgra diz sobre isso? Se for levar ao pé da letra como foi em Edmonton, todo piloto que tentar ultrapassar e ao mesmo tempo alguem tentar ultrapassá-lo, deve ser punido.

Encerrando, eu acho que a regra é válida, mas deve ser melhor escrita e deve ter algumas exceções. Não poder defender a posição a 3 voltas do fim é dose.

Renato Gonzales disse...

Entendo o argumento dos comissários da Indy, obviamente eles agiram de acordo com um regulamento estabelecido. Regulamento que os pilotos aceitaram.

Mas minha opinião não muda: a regra é um assalto contra a competitividade e torna o automobilismo sem graça, pois impede a emoção maior que são as ultrapassagens.

Nesse sentido, pra mim Hélio foi realmente "roubado". Mas nem adianta reclamar: como escrevi antes, ele não fez um campeonato consistente para ainda ter chances de ser campeão.

Alexandre Lourenço disse...

A questão não é nem pelo Helio não ter sido consistente, ja se esqueceram de como a Indy é competitiva e imprevisivel?
Em 2011 vai ser bem mais dificil para qualquer piloto manter uma regularidade.

leonardo-pe disse...

parabens pelo esclarecimento!agora,concordo com o Renato Gonzales.não dá para ser um piloto de 500 milhas de indianapolis e outro no restante da temporada.essa"irregularidade regular"tem sido infelizmente a tonica da carreira do Helio!

Renato Gonzales disse...

Também não vejo a categoria tão imprevisível assim.

Em condições normais, vencem pilotos da Penske ou Chip Ganassi. A Andretti leva, se alguma das duas falhar (faturou duas esse ano, com Hunter Reay em Long Beach e Kanaan em Iowa).

Saudades de dez anos atrás, quando literalmente tudo podia acontecer (na CART). Os dirigentes de agora tinham que mirar no passado e permitir concorrência de pneus, motores, etc.

Isso faria a categoria ficar próxima dos anos de ouro.

leonardo-pe disse...

os anos de ouro foram sem dúvida nenhuma,no tempo q o Nigel Mansell(1993-94)correu na indy.foi dali q se deu o ponta-pé para a categoria ser mais valorizada e um campeonato nos anos pós mansell,equilibrado e impresvisivel.desde o ano passado(2009)quando a indy virou uma só,o campeonato está desequilibrado e muito previsível.tirando alguns ovais,as provas de toronto(do ano passado e desse ano)foram as legais.q prenderam a atenção do público!Renat Gonzales:concordo com seu texto.só Honda,só firestone e só Dallara,não dá!

gaga disse...

Acho que a coisa não é bem assim... O carro é o mesmo, o motor é o mesmo e o pneu o mesmo. Mas nessa temporada só deu Chip Ganassi e Penske (porque será???). Pra mim esse negócio de equipamento igual é pura balela já que as equipes ricas tem mais recursos para acharem o acerto correto. O problema de maior ou menor equilíbrio entre as equipes está na diferença de orçamento das equipes maiores com as menores.

Anônimo disse...

Na minha opinião, o campeonato da CART passou a ser mais conhecido a partir do Emerson em 1989. O Mansell foi na onda do Emo e do Piquet (sim, o Nelson correu em Indy nos treinos em 1992 quando bateu e em 1993 quando abandonou durante a corrida.

Alexandre Lourenço disse...

Estrategicamente ela é imprevisivel sim senhores !!!!

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