Os cinco pontos que podem fazer Will Power campeão de 2010.

A ética esportiva prevaleceu na Indy e Franchitti já passou por isso antes.

Olá galerinha do Blog da Indy, mais uma temporada chegando ao seu final, mais uma batalha entre pilotos da Penske e Chip Ganassi, está é a quarta vez que pelo menos um dos pilotos destas equipes duelam diretamente pela disputa do título de campeão da Fórmula Indy, as outras três vezes foram em 2003, 2008 e 2009. Um detalhe para desanimar Will Power, em todas elas a Ganassi venceu.


Para quem acompanha meus comentários neste espaço, sabe que estou torcendo muito pelo Will Power desde que ele começou a se distanciar dos demais competidores, principalmente quando a briga ficou restrita entre ele e Franchitti. Não tenho nada contra o escocês, pelo contrário, é um piloto que admiro muito e acho o mais completo da categoria.

Você que leu o título deste texto, pode ter pensado que eu iria citar cinco motivos que poderiam levar Will Power ao título da categoria, mas não, são cinco pontos mesmo que distanciam o australiano do escocês na classificação geral do campeonato.

No automobilismo norte-americano dificilmente podemos constatar o jogo de equipe, que a equipe Ferrari de Fórmula 1 faz desrespeitando todas as regras da ética esportiva. Eu me lembro apenas da corrida de Sonoma de 2006 em que Marco Andretti venceu devido a uma ordem de seu pai, dono do time Andretti em que pediu para Bryan Herta rodar e provocar uma bandeira amarela, fazendo com que Marco conseguisse levar seu Dallara Honda Firestone até a quadriculada sem precisar de um “splash and go”.

Deixo claro que sou totalmente contra essa prática que parte do comando de uma equipe e chega ao ouvido do piloto, mesmo nos momentos decisivos do campeonato. Se for pensarmos que na reta final do campeonato vale, seremos bem maquiavélicos, não? Corrida se ganha e se perde na pista, acelerando com ou sem moderação.

Como disse, é raro isso acontecer na América do Norte, talvez pela mentalidade dos envolvidos com o esporte e sabendo que o principal envolvido com o automobilismo somos nós, os fãs. E nos Estados Unidos o público é levado muito a sério.

Em Motegi a luta foi leal, como tem que ser no esporte e na vida.

Acompanhamos a bela corrida de Motegi, cheia de alternativas, confesso que poucas vezes vi uma corrida da Indy tão legal no Japão quanto está ultima que tivemos e em momento algum Penske e Chip Ganassi utilizaram de companheiros de equipe para ajudar Power ou Franchitti, muito pelo contrário. Teve momentos que Castroneves e Briscoe disputavam a primeira colocação com Franchitti em terceiro, quase os pilotos da Penske se tocaram e prejudicariam Power. Scott Dixon fez uma corrida super discreta, não parecia estar a altura de ser piloto da Ganassi e ele é um especialista em provas ovais da atual Indy.

O momento chave da ética esportiva na Fórmula Indy em meu modo de ver aconteceu na 13ª etapa do campeonato, no Infineon Raceway, em Sonoma. Will Power liderava a corrida com Dario Franchitti em segundo, até aí tudo normal. Mas, o escocês do carro Nº 10 começou a perder rendimento e o mesmo Scott Dixon ultrapassou Franchitti a 13 voltas do final da corrida. Quando esta corrida começou, Dixon estava 82 pontos atrás de Power e 41 atrás de seu companheiro de equipe em um momento que o campeonato já estava bem restrito entre o australiano e o escocês.

Power e Franchitti disputavam a corrida de Sonoma

Seria muito simples para Chip Ganassi passar uma ordem a Dixon para seguir Franchitti.ninguém ficaria sabendo, nem mesmo o escocês, mas prevaleceu quem guiava mais naquele momento.

A diferença que esteve em 59 pontos de diferença entre o piloto do carro Nº 10 e do carro Nº 12, hoje está em 12 pontos e com a manutenção da segunda colocação de Dario em Sonoma, poderia estar em sete pontos. Caso Dario Franchitti vença a prova, lidere o maior número de voltas em Homestead, somaria 627 pontos, com Power não podendo chegar em 2º lugar, pois faria os mesmos 627, mas teria uma vitória a mais que Franchitti, primeiro critério de desempate na pontuação. Aí você vai pensar, mas não vai empatar. Não? Pergunte ao próprio Dario o que houve em 1999 quando ele foi vice campeão da Fórmula Indy sancionada pela CART.

Na última prova do ano em Fontana, Dario ficou com a décima colocação, enquanto que seu principal adversário, o colombiano Juan Pablo Montoya acabou a corrida californiana em quarto. Resultado que colocou os dois pilotos com 212 pontos na tabela de classificação, mas Montoya tinha sete vitórias contra três de Franchitti.

Pódio do Grande Prêmio de Houston: Tracy em 1º, Dario em 2º. Resultado da essência do esporte.

O escocês poderia ter vencido o campeonato por uma diferença de quatro pontos a seu favor, mas assim como neste ano, a ética esportiva prevaleceu. O GP de Houston foi a ante penúltima etapa daquela temporada de 1999, Dario defendia a equipe Green (atual Andretti Autosport) e estava em segundo no campeonato com 171 pontos, contra 200 de Montoya, que largava na pole-position. O piloto latino bateu na volta 12 no carro de Castroneves que estava parado na pista, Montoya liderava a prova até aquele momento e poderia sair campeão naquele dia. Dario que largou em quarto e caiu para 18º devido a um problema na pressão de seus pneus, fez uma prova de recuperação e concluiu a corrida em segundo lugar, atrás de seu companheiro de equipe, na época o canadense Paul Tracy. Os dois cruzaram a linha de chegada desta forma. Barry Green, dono do time na época disse:

“Simplesmente fantástico. Agora eu apenas espero que a gente não perca o campeonato por quatro pontos. Paul trabalhou tão duro, os dois trabalharam. Foi um grande ganho para a equipe Kool Green. O campeonato ainda está vivo. Outra dobradinha é maravilhosa”

Se Green soubesse que perderia o campeonato por um ponto, talvez teria agido de outra maneira, manipulando o resultado da corrida texana e Dario Franchitti estaria lutando pelo seu quarto título da Indy hoje. Ainda bem que ele não sabia.

Sempre escutamos falar na mídia que Chip Ganassi é um dos caras mais mercenários do meio da Fórmula Indy, mas a atitude que ele teve em Sonoma, mostrou totalmente o contrário. Torço para que tenhamos uma prova muito disputada em Homestead. Confesso que o momento mais empolgante da última corrida foi quando Power ameaçou disputar posição com Franchitti a menos de seis voltas para o final, mas ficou no quase. Se a briga for direta entre os dois em Homestead, será lindo de ver esta etapa derradeira.

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Jackson Lincoln Lopes é Professor de Educação Física graduado pela Universidade Estadual de Maringá e pós graduando em Gestão Pública nesta mesma instituição. Colabora com o site Amigos da Velocidade escrevendo notícias relacionadas a Fórmula Indy e também na Marsili Press Team. Criou o Blog da Indy no início de 2009. Também é colecionador de miniaturas da categoria e de corridas da Indy, onde possui um acervo com mais de 500 corridas desde 1979 em sua coleção.
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25 comentários:

Anônimo disse...

Pois é cara... e vc viu a narração americana?
Tem uma parte q o cara fala "Other series manufacture a championship at the end, but not the IZOD IndyCar Series"
Alguem entendeu o recado? xD

Thiago Alves disse...

Mas apenas um registro,
Tivemos sim um jogo de equipe nessa corrida, quando o Will Power ultrapassou o Ryan Briscoe.
A Penske não pensou da mesma forma que a equipe Green em 1999 e ajudou o Power a manter esses 12 pontos de vantagem para a última corrida.

Anônimo disse...

Eu sou contra o jogo de equipe tipo o q acontece na F1, mas se os pilotos quiserem se ajudar eu não tenho nd contra.
Se eu fosse piloto, e meu companheiro de equipe tivesse chances de ser campeão e eu não, eu iria ajuda-lo sem pensar 2x.
Claro q aí vai de uma certa amizade tbm né.

Jackson Lincoln Lopes disse...

Fala Thiago! Beleza? Então, eu revi o vídeo agora. Sibceramente não vi jogo de equipe, vi sim o Power mais rápido que o Briscoe na última relargada.

É evidente que o Briscoe não iria dificultar tanto a vida do Power, né? Ele não está dificultando a vida de seus adversários neste ano, que dirá de seu companheiro de equipe. Aliás, o Briscoe nunca foi um grande piloto, penso eu. Já guiou Ganassi e Penske.

Fica o registro, eu acredito que não houve não, e vocês pessoal, o que pensam?

Mais um ponto a ser debatido!

Fabio Henrique disse...

Excelente o tema da coluna, finalmente em uma época onde todos parecem apoiar a "visão empresarial" das equipes de F1, podemos nos identificar com uma opinião que preza pela essência do esporte.. Não só a essência do esporte mas aquilo que deveria ser aplicado na vida também.

Particularmente eu já DESISTI da Fórmula 1. Não tenho mais estômago pra acompanhar aquele teatrinho.

Já faz tempo que a categoria não me animava mais, mas esse ano foi o estopim. Não sou palhaço pra ver aquela procissão e aquela cambada de "bons funcionários" (pois os pilotos da F1 moderna não passam disso, bons funcionários, porque estão longe de agirem feito verdadeiros pilotos), cumprindo as ordens de equipe mais mundanas e depois agirem com aquela hipocrisia de "tudo pela equipe".

O automobilismo AINDA é um esporte muito perigoso e mandar alguém arriscar o pescoço em um carro pra favorecer outra pessoa é uma atitude extremamente deplorável, bem típica desses imbecis do naipe de Domenicali, Ross Brawn e Jean Todt, em sua maioria homens que NUNCA foram amantes do automobilismo, caras que estudaram física nuclear com a finalidade de fabricarem bombas e que acabaram caindo no mundo da F1 devido às suas capacidades de fazerem cálculos e todas essas exigências da F1 moderna, que parece ser feita para CEOs, banqueiros, mestres em computação, todo tipo de gente menos verdadeiros fãs da velocidade.

Vários motivos explicam a ausência desse pensamento degradante no automobilismo norte-americano. Em primeiro lugar, observem as equipes da Indy. Muitas delas vivem apenas da Indy mesmo, são equipes de corrida genuínas e não "empresas que encontraram no automobilismo uma maneira de divulgar o seu produto ou a sua filosofia empresarial". Então não existem compromissos "extra-pista" que possam comprometer o esporte.

Fabio Henrique disse...

A própria Penske, todos sabem que Roger é um bilionário, a equipe só existe pelo amor e pela tradição do velho Penske ao open wheel americano. Tanto que pela primeira vez em muitos anos a equipe está correndo sem patrocinador principal (exceto o carro de Power). Ora, se Roger Penske está na Indy pela paixão ao esporte, por que ele iria fazer as jogadas de equipe típicas da Ferrari, por exemplo? Ai está outra diferença, você percebe que as cagadas da F1 acontecem pela ânsia em demonstrar bons resultados rapidamente. Na F1 se o bom resultado não é demonstrado ONTEM, você já está fora.

Daí aquela anta mongolóide do Domenicali fica desesperado pra mostrar competência para aquele mafioso do Montezemolo e já sabemos as cagadas que acontecem.

Não tenho mais paciência pra isso, F1 é um teatrinho e não fico mais me enganando fingindo que estou vendo uma corrida quando na verdade tudo é manipulado segundo interesses que jamais conheceremos na maioria das vezes.

Fico feliz de que a verdadeira filosofia do esporte ainda exista na Indy e na NASCAR. Tanto é que nessas categorias é difícil pensarmos no termo "segundo piloto". Pensem nas equipes da CART por exemplo, havia alguma com um "segundo piloto declarado"? Não consigo me lembrar, quando alguém ficava bem atrás do companheiro geralmente era porque acelerava menos mesmo. É difícil olhar pra história da CART e da Indy e ver alguém que foi contratado assumidamente como segundo piloto mesmo.

Enfim, quem gosta de tecnologia, corporativismo, glamour emergente de lugares como Bahrein e Abu Dhabi e de apreciar um falso show, a F1 moderna é perfeita..

Depois dizem que as corridas em ovais são "artificiais" por causa das bandeiras amarelas e etc.. Como se a F1 fosse o exemplo da competição pura..

Como nutrir esperanças por uma categoria onde NINGUÉM se demonstra contra o jogo de equipe? TODO DIA lemos notícias de Briatore defendendo jogo de equipe, favorecimento e as coisas mais porcas imagináveis, Schumacher dizendo que as coisas devem ser como são, Todt falando que é favorável aos jogos de equipe e etc..

Pra mim F1 morreu definitivamente. Você sente até um clima mais leve e agradável vendo uma corrida da Indy ou da NASCAR depois de acompanhar uma corrida da F1 moderna..

Quanto ao suposto "jogo de equipe" na Penske, eu discordo, teve um momento em que o Briscoe foi até meio duro demais com o Power, enfiou o carro por dentro de uma vez, coisa que não faria caso tivesse recebido ordens pra "Pegar leve".

Alexandre Lourenço disse...

Voltando a Sonoma em 2006, naquele lamentável episódio da única e duvidosa vitória do Andrettinho, gostaria de saber mais detalhes, por exemplo:
Alguma das equipes grandes ou algum piloto se manifestou contra aquela atitude para a direção de prova?
Mas pensando bem, esta foi a unica vitoria do Andrettinho e depois daquela nunca mais ganhou nada, deve ser castigo, só pode!!!

Bruno Miranda disse...

é verdade Alexandre, mas até nesse jogo de equipe, na hora o pessoal não percebeu muito bem o por que o Bryan Herta tinha rodado, so depois foram ver q foi um jogo de equipe e dai acho q o pessoal nem ligou muito, até pq não foi uma coisa gravissima como acontece na F1. Mas até que o Marquinho ta melhorando... seria legal agora a Forsythe e a Green voltarem hein, já q o Kim Green ja saiu da Andretti, e o Barry Green tava trabalhando com o Paul Tracy, não seria nada mal, ja que a Walker vai voltar neh..^^ acho q até mesmo ano q vem promete ser uma boa temporada, não sei pq mas to sentindo os carros mais proximos essa temporada, não tanto como os da Ganassi e da Penske, mas tão chegando

Bruno Miranda disse...

outra pergunta, a galera do Blog sabe por onde anda o grande empresario dono da INDECK? Gerald Forsythe? ele não tinha uma equipe na Atlantic?

Anônimo disse...

A culpa da F1 ter aquele tipo de mentalidade vem do fato de ser uma categoria aristocrática e pouco afeita ao que o povo quer. Não interessa o esporte e sim os negócios. Diferente dos anos 70 e 80 quando verdadeiros homens eram as estrelas do circo e se organizavam na GPDA.

Alexandre Lourenço disse...

É isso mesmo Brunão, eu fiquei muito contente pelo meio retorno da Walker, mas pode apostar que essa participação dela vai ser pra ficar, ate que se torne uma grande equipe novamente nessa nova Indy.E quanto ao Gerald Forsyhte, acho que ele não volta mais, é uma pena por que seria legal ver uma equipe canadense de tradição no grid.Os irmãos Green não são bobos e ja devem ter percebido que essa fase de transição da nova Indy esta se firmando e com a definição dos novos carros e custos eles irão entrar novamente com tudo e aguarde uma nova equipe Green!!!ABS !!!

Anônimo disse...

Em 1989 Emerson Fittipaldi disputava o título da temporada palmo a palmo contra Rick Mears. Emerson abandonou nas 500 milhas de Michigan e Mears vinha em segundo lugar, atrás do seu companheiro de equipe, Danny Sullivan. Luciano do Valle e Elia Jr discutiam se Sullivan abriria para Mears passar e vencer aquela prova, que seria importantíssima para somar pontos e lutar pelo campeonato. Chegaram a conclusão que isso não aconteceria, já que embora ambos corressem pela Penske, eles defendiam patrocinadores diferentes (Pennzoil para Mears e Miller para Sullivan). E foi o que aconteceu. Sullivan venceu, com Mears em segundo. Jogo de equipe passou longe mais uma vez.

Guilherme disse...

O que acontece na Indy é que cada um tem o seu Patrocinador diferente ao contrário da F1. E a partir disso há uma diferença gigantesca.

Jackson Lincoln Lopes disse...

Nem sempre Guilherme...a Ganassi por ex, não. É o mesmo patrocinador..é questão de cultura e respeito também.

Outra coisa, cada piloto tem sua equipe de mecânicos. Imagina que sacanagem seria "trapacear" na pista com os próprios membros da equipe?

Guilherme disse...

Eu não deixaria passar se tivesse um patrocinador diferente do meu companheiro. Eu tenho que honrar o patrocinador que me banca. E na F1 é o mesmo patrocinador para os pilotos e assim pensando como piloto e empregado teria que respeitar a posição informada pela equipe. Claro que só deveria ser respeitado quando o outro piloto não tiver mais chances de título. Neste ponto a INDY e NASCAR se destacam positivamente.

Anônimo disse...

[Anonimo RJ]

estive olhando o flickr da IndyCar, em especial as fotos da última corrida. Percebi que o povo japonês parece bem entusiasmado com a presença da Indy. Não acham que a Indy deveria "investir" em marketing ou algo parecido por lá e atrair mais público ou quem sabe, atrair patrocínios com grandes multinacionais japonesas entrando com grana pesada na categoria. Seria interessante.

O que vocês acham disso Jackson e Fábio?

Um grande abraço!

Natanael disse...

Quanto a jogo de equipe, acho que se a Ferrari queria tanto que o Alonso vencesse aquela prova na Alemanha, podia pensar numa maneira mais inteligente de fazê-lo como mudança da estratégia do espanhol. Mas a burrice já foi feita e aceita pela FIA, mesmo que seja contra a desportividade, que regulamentem logo isso, afinal o que manda na F1 são os interesses comerciais, o esporte já foi pro espaço mesmo e vem desde a década de 90 já, com plotos vetando contratações de certos companheiros de equipe pois não queriam concorrência, obviamente que o sonho de Senna andar na Williams só foi concretizado em 94, e findado tragicamente, pois Prost vetou sua contratação. A Penske trabalha sempre pra vitória da equipe, não importando se A,B,C ou D seja líder do campeonato, ou tenha mais chances de ser campeão. O que os americanos querem é ver uma corrida de automóvel, dentro de um ESPORTE chamado automobilismo, em que vença aquele que for o melhor, sem manipulações de resultados, outro exemplo bom dentro da F1 é o que ocorre, atualmente na Mclaren, seus pilotos são liberados pra disputa, assim Alonso e Hamilton se degladiaram em 2007 e deram o título pra Raikkonen, com uma força de Felipe Massa claro. Acho que numa última etapa pode prevalecer o objetivo da equipe que é fazer um piloto campeão

Jackson Lincoln Lopes disse...

Anonimo RJ...ela já faz isso...acho que não tem como fazer mais...Firestone e Honda são o braço direito e esquerdo da Indy, ambos mand in japa.

Natanael disse...

Ou alguém seria contrário a idéia da Penske tentar tornar Will Power ser campeão por sua equipe? Acham que por exemplo Franchitti vence a prova e Power termina em 3º atrás de Briscoe por exemplo, será que Power não reclamará da equipe, afinal a colocação de Briscoe lhe daria o título, mas esse foi perdido pois não houve uma "forcinha" da equipe. Vou deixar claro, que prefiro que as coisas sejam definidas no braço e dentro da esportividade, mas entendo objetivos de equipes pra se tornarem campeãs, o que não tolero é que já no início do ano saibamos quem é o preferido de cada equipe, e pra quem será a preferência dentro dessa. Acho que não se pode ter uma atitude anti-desportiva, uma manipulação, bem dos moldes que a Ferrari ama fazer

leonardo-pe disse...

me lembro da"vitória"do"filho do chefe"da andretti em 2006.a Band ELOGIOU,o"menino maluquinho"nessa prova de"sono"ma.cada vez mais me convenço de q esse"marco"andretti,será um piloto com o sobrenome.como já está sendo.digo q o mesmo é a versão PIORADA do pai.mas,naquele ano,o dono da IRL era o"seu tony".mais preocupado em destruir a CART.sobre o Roger Penske,é um bilionário do setor de logística nos EUA(a FORD-BA)pertence ao empresário(logística).espero q o"seu penske"não se contamine por esse tolo"jogo de equipe"q aliás,foi o seu Airton Senna(GP Do Japão de 1991)deu a partida.dando a vitória ao companheiro Gerard Berger em acordo com Ron Dennis!

leonardo-pe disse...

e nem pode se dar ao luxo de cometer esse jogo de equipe o seu penske.pois fazendo,a INDY q está se recuperando(após a idade das trevas-Tony George),vai a falencia de vez!

Fabio Henrique disse...

Realmente o Marco Andretti foi superestimado no começo da carreira, era o "menino prodígio" para quase toda a imprensa e nom fim das contas se revelou o pior da família Andretti.

Alexandre Lourenço disse...

Acabei de ler no blog do grande premio que a Penske cogita correr apenas com 2 carros em 2011, portanto o seu Briscoe esta fora , mais um bom piloto disponível no mercado.

Anderson disse...

Uma coisa é um cara deixar o piloto da mesma equipe passar pra ser campeão na última corrida da temporada, outra cosia é deixar passar faltando 5 ou 6 corridas pro final. Não acharia nada de errado se o Hélio ou o Briscoe cedessem suas posições. E eles nem devem precisar de ordem de equipe, acredito que farão por conta própria.

Voltando ao assunto de alguns [posts atras, esse costume da Indy de ter uma equipe com patrocinios diferentes em seus carros fez com que a disputa interna ficasse na essencia da categoria. Hoje, mesmo em equipe com 2 carro com mesmo patrocínio, não se troca de posiçoes por pouca coisa.

Assisti a corrida se Sonoma ontem e percebi como é interessante o que o Chip Ganassi pensou. Sabendo que o Franchitti disputa o campeonato, adotou uma estratégia conservadora pra ele, coocando pneus pretos na ultima volta e pneus vermelhos pro Dixon. Coube a Dixon ultrapassar Franchitti e tentar atacar Power, o que ele fez no final , mas nao conseguiu passar.

Foi melhor arriscar com Dixon, pois a diferença de pontos seria menor com Power em segundo e Dario em terceiro que os dois em primeiro e segundo.

Em Motegi aconteceu algo semelhante. A Penske tentou colocar todos seus carro na frente pra tirar o máximo de pontos de Dario. E em Homestead vai ser a mesma coisa. Aposto em mais uma vitória de Hélio, pois se ele ou o Briscoe ganharem, estarão ajudando e muito o Power

Na outra categoria de desfile de carros caros, a Fila 1ndiana, a metalidade é outra. O primeiro piloto da equipe tem sempre que ficar ne frente do segundo, nao importa como.

Anderson disse...

Acima onde está "na última volta", eu quis dizer "nas últimas voltas".

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