Na primeira temporada da Fórmula Indy em 1979, realizada sob bandeira da Championship Auto Racing Teams, a CART, a cervejaria estampou sua marca nas 500 milhas de Indianapolis, no carro de Johnny Rutherfod de Nº 4, com um chassi McLaren, motores Cosworth e pneus Goodyear.

Depois de alguns anos fora do automobilismo, a marca de cervejas norte-americana está disposta a fazer um marketing agressivo, e injeta alguns milhões de dólares na equipe Newman Haas Racing de Paul Newman e Carls Haas no ano de 1984. Guiando o carro de Nº 3, o piloto Mario Andretti foi Campeão da Fórmula Indy pela equipe estampando a marca Bud nas suas seis vitórias (Long Beach, Meadowlands, Michigan, Elkhart Lake, Ohio e Michigan) e oito poles (Long Beach, Portland, Meadowlands, Cleveland, Michigan, Elkhart Lake, Ohio e Laguna Seca), sendo cinco consecutivas.

Em 1985, a Newman Haas fecha acordo com outro patrocinador e a Budweiser agora pinta as carenagens do carro Nº 3 também, mas agora de Bobby Rahal e na equipe TrueSports. Bobby venceu por três ocasiões e termina a temporada na terceira colocação do campeonato com um chassi March.

Nos dois anos seguintes, Bobby Rahal fatura os dois campeonatos para alegria da equipe TrueSports e quebra a hegemonia da Penske que havia vencido até então cinco dos sete campeonatos disputados. Em 1986 com um March-Cosworth, o norte americano venceu seis provas, inclusive as 500 milhas de Indianapolis. O dono da equipe, James "Jim" Trueman morreria de cancer uma semana depois da conquista de Bobby.

No ano de 1987, a equipe mudou para os chassis Lola, continuando com os mesmos motores e o pneu Goodyear. Bobby venceu três provas e foi Bi-campeão. O último ano de patrocínio da Budweiser com bobby Rahal na TrueSports, foi em 1988 onde Bobby mais uma vez terminaria o campeonato na terceira colocação, mas vencendo apenas a etapa de Pocono.

A organização da TrueSports, contrata Scott Pruett para realizar a temporada de 1989 pela TrueSports com motores Judd e o chassis Lola. A Budweiser era o patrocinador principal da equipe. Pruett termina a temporada de 1989 em oitavo lugar tendo seu melhor resultado no GP de Detroit, a segunda colocação.

Nos testes de primavera de 1990, o piloto norte-americano sofre um grave acidente em Palm Beach, e a equipe Trueman contrata para guiar o carro Nº 8 durante esta temporada, o brasileiro Raul Boesel. O piloto brasileiro com um equipamento pouco competitivo ainda com o motor Judd e um chassi Lola ultrapasado, conquista dois sextos lugares, em Milwaukee e Detroit, terminando a temporada em décimo segundo lugar.

Recuperado depois de um ano de seu acidente, Scott Pruett volta ao posto da equipe TrueSport e agora com um projteo de Don Halliday, a equipe passa a ter chassis próprios. Embora os chassis eram super robustos, a Budweiser, Halliday, Pruett e Jim não conseguiram os resultados esperados, e o piloto terminou apenas em décimo no campeonato. Os melhores resultados foram em Mid Ohio e Toronto: o quarto lugar.

Em 1992, a equipe consegue a troca dos motores Judd pelos Chevrolet, porém os chassis TrueSports continuam não sendo competitivos, e Scott conquista apenas a quarta colocação em Vancouver, terminando em décimo primeiro lugar. Diante do fraco desempenho, a Budweiser anuncia o fim do contrato de patrocínio e a equipe fica sem dinheiro. A equipe decidi separar-se e uma das partes é adquirida pela estrutura de Bobby Rahal e Carl Hogan.

Em 1993, a Budweiser patrocina esporadicamente alguns carros, porém o carro chefe ainda eram as 500 milhas de Indianapolis, pois era onde tinha mais audiencia na televisão, e foi lá que ela bancou a equipe King Motorsports com a volta a Indy 500 de Al Unser (Senior), terminando na 12º posição.

Ainda na equipe King Motorsports, a Budweiser agora contava com os serviços do canadense Scott Goodyear, que viria a vencer as 500 milhas de Michigan com o carro Nº 40.

Mais de uma década depois, a Budweiser era novamente patrocinadora principal da equipe Newman Haas. Agora no segundo carro da equipe, com o também canadense Paul Tracy. O piloto conquista duas vitórias, nas ruas australianas de Surfer's Paradise e no oval de Milwaukee, terminando a temporada em sexto lugar.

Paul retorna a equipe Penske, e agora Paul e Carl contratam o brasileiro Christian Fittipaldi. Pela segunda vez o Brasil tem um piloto que estampará em sua carenagem a marca da Bud em seu carro. Christian não vence corrida em 1996 e 1997, mas consegue alguns pódios com o carro #11.

Como a Newman Haas era uma equipe forte, e exigiu mais investimentos da Bud, a cervejaria saiu mais uma vez da equipe de Illinois e em 1998, a nova casa da Budweiser como patrocinador principal era a equipe do argentino John Della Peña, tendo como piloto o norte-americano Richie Hearn. A bordo de um fraquíssimo carro Swift/Ford, o norte-americano não conseguiu bons resultados (o melhor em Michigan 1998, quinto lugar) e a Bud decidiu abandonar a equipe ao término do contrato em dezembro de 1999.
Assim como os principais grupos de investimentos norte-americanos, a Budweiser patrocina carros nas divisões da Nascar, sendo o principal patrocinio na equipe Richard Petty, com Kasey Kahne.
5 comentários:
O carro do christian foi pilotado também por Moreno em algumas provas em 1997. O site esta nos favoritos ja.
o carro do Richie Hearn era um Reynard e era um dos que mais foi exibido por câmera on board em 99, não era não?
Não, era o chassis swift mesmo. Apenas três equipes correram com o Swift em 1999: Gordon Menards, Newman Haas Racing e a Della Peña Motorsports.
Pelo Santo Antonio da pra identificar que é um chassi swift.
Não, esse é um chassi Reynard/Toyota.
O Swift tinha a Ford como fornecedora de motores. Lembrando que a Newman/Haas chegou tb a usar os chassis Swift.
Bons tempos! Ao contrário dessa IRL horrível...
Postar um comentário