Neste final de semana acontece em Homestead a última etapa do campeonato de 2009 da Fórmula Indy. Se a emoção nas pistas não foi das mais intensas, o domínio dos três pilotos que disputam o título rendeu enorme competitividade entre eles. Vamos ver agora o que cada piloto tem que fazer para sair de Miami com o título de campeão da temporada da IndyCar Series. Serão cinqüenta e três pontos em jogo e nenhum pode se dar ao luxo de pensar na segunda posição para ser o campeão, a vitória é a única certeza do título. Vale lembrar que a vitória vale 50 pontos, o segundo posto vale 40, o terceiro vale 35, o quarto lugar vale 32 e o quinto 30, além de um ponto pela pole-position e mais dois pelo maior número de voltas na liderança da prova.
Começamos pelo líder do campeonato e atual campeão da categoria. Scott Dixon poderá se tornar mais um tricampeão da Fórmula Indy, sob comando da IRL, apenas Sam Hornish Jr. já fez tal feito nos anos de 2001, 2002 e 2006. Para Dixon ser o campeão, basta ele vencer a prova. Se Scott Dixon for o segundo colocado, Dario Franchitti terá que terminar da terceira posição para trás. Ryan Briscoe pode até vencer, desde que Dixon conquiste a pole e lidere o maior número de voltas, assim Dixon marcaria 613 pontos, Briscoe 612 e Franchitti ficaria com 600. Veja mais situações:
Dixon 3º: Dario Franchitti poder chegar em segundo, desde que não ganhe nenhum ponto de bônus. Ryan Briscoe poderá chegar em segundo e poderá marcar a pole e liderar o maior número de voltas, que ainda assim empatariam em 605 pontos.
Dixon 4º: O neozelandês marcaria 602 pontos. Dario Franchitti poderia chegar em terceiro e liderar o maior número de voltas ou conquistar a pole, o escocês não poderia conquistar os três pontos de bonificação, apenas dois deles. Briscoe poderia chegar de segundo para trás, sem conquistar pontos de bonificação.
Dixon 5º: Ficaria com 600 pontos. Dario Franchitti poderia chegar em terceiro, desde que não conquistasse nenhum ponto de bonificação. Ryan Briscoe poderia chegar até em segundo, desde que Scott Dixon conquistasse ao menos dois pontos de bonificação e claro, Briscoe não conquistasse a pole.
Para Dario Franchitti uma simples vitória lhe garantiria o título. Caso Dario Franchitti chegue em segundo lugar em Miami, Scott Dixon não pode ser terceiro, pois empatariam em 605 pontos, o escocês tem duas vitórias contra seis de Dixon. Dixon teria que chegar de quarto para trás e não marcar a pole e liderar o maior número de voltas, pois também empatariam em 605 pontos mesmo com Dixon em quarto. Ainda na segunda posição, Dario não teria problemas com Briscoe desde que ele não vença a corrida. Confira mais situações:
Franchitti em 3º: Marcaria 600 pontos. Scott Dixon poderia chegar de sexto para trás e marcar apenas um ponto de bonificação. Ryan Briscoe poderia chegar em segundo, desde que o escocês conquistasse dois pontos de bonificação e o australiano nenhum.
Franchitti em 4: Ficaria com 597 pontos. Scott Dixon teria de chegar de sétimo para trás sem marcar ponto de bonificação. Ryan Briscoe poderia chegar em terceiro, sem marcar pontos de bonificação também.
Franchitti em 5: Somaria 595 pontos. Scott Dixon poderia chegar de oitavo para trás sem marcar pontos de bônus e Ryan Briscoe poderia chegar até a quarta posição e ainda marcar um ponto de bonificação.
Ryan Briscoe que tinha a melhor situação antes da corrida japonesa de Motegi, hoje tem a vida mais complicada. Ele é o único piloto que a simples vitória não o dá o título, pois se ele vencer e Dixon chegar em segundo, liderando o maior número de voltas já é o suficiente para empatarem em 612 pontos, mas Briscoe ficaria com quatro vitórias contra as seis de Dixon. Se Briscoe vencer e Franchitti ficar em segundo, ai sim o piloto será campeão, pois Dixon chegaria de terceiro para trás. Caso o australiano fique em segundo lugar, ele marcaria 602 pontos e com isso Dixon teria que ficar da sexta posição para trás, pois com a quinta posição e o maior numero de voltas na liderança, empataria em numero de pontos com o neozelandês. Com Briscoe ainda em segundo, Franchitti poderia chegar em terceiro desde que não liderasse o maior número de voltas, pois assim os dois ficariam com 602 pontos e Franchitti tem uma vitória a mais que o australiano.
Briscoe em 3º: Marcaria 597 pontos. Scott Dixon não poderia fazer chegar mais que a sétima posição e Franchitti poderia chegar até a quinta colocação e ainda marcar um ponto de bonificação.
Briscoe em 4º: Somaria 594 pontos. Scott Dixon poderia chegar em nono e ainda conquistar um ponto de bônus. Dario Franchitti poderia chegar até a sexta posição sem marcar pontos de bonificação.
Briscoe em 5º: Ficaria com 592 pontos. Scott Dixon poderia chegar em décimo e marcar um ponto de bonificação. Dario Franchitti poderia ser o sétimo e não marcar nenhum ponto de bonificação.
Vale lembrar que apenas nas 500 milhas de Indianápolis um destes três pilotos não estavam no pódio, ou seja, muito difícil destas combinações de quarto para trás acontecerem, pois a consistência dos três foi incrível durante o ano todo. Apenas em Saint Petersburg, Long Beach, Kansas, Indianápolis e Edmonton dois deles não estavam no pódio. E em duas provas, Milwaukee e Mid-Ohio os três pilotos estavam juntos no pódio. Nestas duas oportunidades Scott Dixon foi o vencedor com Briscoe em segundo e Franchitti em terceiro.

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