O piloto canadense Alexandre Tagliani de 37 anos vem trabalhando nos bastidores em seu país juntamente com seus sócios na sua equipe FAZZT Race Team, Andre Azzi e Jim Freudenberg, para conseguir todos os recursos financeiros para a temporada do ano que vem da Fórmula Indy.
A equipe utilizará o número 77 em 2010, e os engenheiros e mecânicos já estão preparando os carros de Tagliani, que já tem um dia para realizar o shakedown de seu bólido no mês de dezembro. “Temos trabalhado muito duro para ter as coisas prontas para a temporada 2010 da IndyCar e é difícil acreditar que em apenas cerca de seis semanas teremos o carro na pista!”, disse Tagliani que competiu em seis provas neste ano.
No final de agosto, Tagliani anunciou os planos de sua equipe, que tem como base o espólio da Roth Racing, outro canadense que se aventurou no mundo da Indy como piloto e dono de equipe, mas que teve menor importância no cenário do monoposto norte-americano.
Tagliani não deixou de mencionar também sobre a ação de marketing da IndyCar se unindo com a IZOD como patrocinadora título da categoria. “É realmente fantástico. Isso é ótimo para a categoria e todas as equipes, esta empresa é conhecida mundialmente e a IndyCar irá crescer em todo o planeta com esta parceria”, comentou o piloto que estreou na Indy em 2000 pela Forsythe.
Embora Tagliani esteja super animado com sua nova equipe e esta vistoria em seu carro da Indy, o piloto deixa de lado o pensamento na Indy e se concentra na Nascar Nationwide Series onde compete nesta noite de sábado pela equipe McDonald’s Motorsports, esta é a segunda corrida dele na temporada, já que ele participou da etapa de Montreal. “Tenho trabalhado muito duro no meu treinamento físico para estar pronto para neste fim de semana. O carro da Nascar é muito mais pesado que um carro da Indy, então tenho que estar preparado mentalmente e fisicamente para este desafio”, finalizou Alex Tagliani que tem apenas uma vitória na Indy, o Grande Prêmio de Elkhart Lake 2004 quando corria pela Rocketsports.

2 comentários:
Tagliani vai sofrer um pouco na IRL. Começando de um carro de uma equipe que não fez nada de bom na categoria, é candidato a andar no pelotão do fundão. Também terá muitas dificuldades na Indy 500, que poderemos ter muitos candidatos a ficar fora da corrida. Vamos ver como a FAZZT vai se comportar nas primeiras corridas.
Estava observando o campeonato brasileiro de caminhões de corrida e cheguei a uma conclusão: evento de automobilismo tem a ver com competência acima de tudo... Algumas corridas da IRL tinham pouco público e anúncios de patrocínios. Boa parte do grid são pilotos pagantes. A tradicional emissora ESPN foi trocada por uma tal de "Versus". No nosso esculhambado país, nós temos uma categoria com muito menos dinheiro, caminhões bonitinhos, circuitos lotados e transmissão do Téo José na Band (melhor até que a Stock Cacar bueno na Blobo). Com alguns ajustes se tornará no futuro uma nova grande categoria internacional, tanto que os Europeus que também tem a sua versão da F-Truck copiam o que o pessoal do Aurélio Batista Félix está fazendo. Na minha opinião, a Indy que é uma categoria da terra dos espetáculos, passa por uma grave crise de identidade e seria necessário uma tomada de posição firme dos seus dirigentes para uma nova perspectiva para a categoria.
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