Da Indy (Lights) para a Fórmula 1.

Pilotos da base participam de testes com carros da Fórmula 1.

A Fórmula Indy vive novas fases a cada temporada que termina ou se tem início. Esta década foi muito importante e difícil para a categoria em virtude do auge da crise da rivalidade IRL x CART, até que chegaram em um acordo e ambas se juntaram.

Neste mês de novembro onde não temos corridas os pilotos estão focados na preparação física e alguns correndo para todos os lados atrás de uma oportunidade melhor na categoria para desenvolver seu trabalho em uma equipe mais competitiva.

Tempos atrás, nesta mesma época do ano alguns pilotos da Indy pensavam em fazer testes na F-1 e quem sabe sonhar com a categoria. Mas os tempos são outros, além da crise de identidade tremenda que afetou a imagem da Fórmula Indy, alguns pilotos não tiveram o sucesso esperado deles na categoria máxima do automobilismo mundial.

Os frutos da unificação irá demora anos, talvez décadas para a categoria ser forte como antes, porém um deles é certo, a Indy Lights que é a categoria de base da IndyCar está se fortalecendo cada vez mais e já está quase sendo comparada a da década passada onde revelou campeões como Paul Tracy, Tony Kanaan, Cristiano da Matta, e Scott Dixon. Todos eles tiveram pelo menos a oportunidade de testar um Fórmula 1, seja como prêmio e merecimento do título ou mesmo como chance e aposta da escuderia pela qual passaram.

Este mês, Stefan Wilson (irmão de Justin Wilson) que ingressou na Indy Lights este ano, teve como base a preparação de sua carreira voltada para o automobilismo europeu, mas que por razões financeiras veio para América teve a chance de pilotar um carro da McLaren.

Nesta terça e quarta feira, o campeão da Indy Lights, John R. Hildebrandt Jr., fará testes pela Force India no circuito de Jerez, na Espanha. O norte-americano teve passagens pela A1GP e Toyota Atlantic também.

Outro piloto dos Estados Unidos, Jonathan Summerton tem seu nome ligada a USF1 para a temporada do ano que vem, algum teste pelo menos deve acontecer com o piloto de vinte e um anos.

Por ultimo, um piloto que está na IndyCar Series, o inglês Mike Conway que corre pela equipe Dreyer & Reinbold que fez uma temporada pífia nos circuitos ovais, mas muito consistente nas pistas mistas e de rua, o inglês testa esta semana pela Mercedes também em Jerez.

Ainda estamos em novembro, é bem possível que nos próximos meses mais testes aconteçam com pilotos que atuam na Fórmula Indy ou Indy Lights,o que com certeza é um voto de credibilidade.

A IndyCar comanda por Tony George nunca foi formadora de pilotos para a Fórmula 1, com a saído do ex-dirigente este panorama já esta mudando, pode ser o inicio da recuperação do prestigio da Indy para se tornar mais forte.

2 comentários:

Natanael disse...

Aliás nem a Infiniti Pro Series formou pilotos pra própria Indy, visto que o brasileiro Thiago Medeiros venceu o campeonato e nunca entrou na categoria principal. Disputou apenas uma Indy500, mas naqueles carros que só servem pra ter os 33 carros no grid e assim Tony George não pagar o vale da prova não ter os 33 carros. E esses pilotos participarão de testes de novatos ou premiação por parte das montadoras. Sinceramente não acredito que sejam aproveitados na F1 em um futuro próximo. Desses apostaria apenas no Mike Conway, mas por ter toda a sua carreira feita na Europa, exceção a esse ano quando desembarcou na Indy

Iron disse...

Outro fator que está ajudando a Indy ser formadora de pilotos para a F1 é a escolha nos últimos tempos de circuitos mistos em maior número que os ovais. Este ano vão ser 9 mistos contra 8 ovais. Isso aproxima a categoria do modelo de automobilismo praticado pela FI. Era dessa forma o campeonato da CART. Eu tenho um suplemento especial 4 rodas com as corridas da temporada de 1996 em que apenas 7 corridas (Rio de Janeiro, Phoenix, Miwaulkee, Michigan, Nazareth, Homestead e a US500 em Michigan. E como eu já disse - tava na hora da comunidade ligada a F1 sacar que a Indy poderia ser um braço de apoio para a categoria européia já que os carros de turismo avançam em importância e audiência no mundo. Portanto, deveria haver uma coordenação econômica e política entre as duas categorias.

Postar um comentário

 
Clicky Web Analytics