Nesta semana em Indianápolis deverá ser anunciado o novo patrocinador principal da Fórmula Indy para as próximas temporadas da categoria de monopostos norte-americano.
A empresa IZOD, famosa grife norte-americana que pertence ao grupo Philips-Van Heusen, poderá ser o novo patrocinador título da Fórmula Indy. Esta mesma marca foi responsável por vestir todo o pessoal da organização da IndyCar Series neste ano de 2009 e tinha um contrato de aproximadamente quatro milhões de dólares.
Para 2010, estima-se que o contrato da IZOD e IndyCar deverá ultrapassar os dez milhões de dólares por ano, com duração de três anos e opção para renovação de mais dois. A marca ainda deverá pagar cem mil dólares a cada carro inscrito no ano e exibir seu logotipo próximo ao nome dos pilotos. Vale ressaltar também que a marca é patrocinadora do piloto norte-americano Ryan Hunter Reay e deverá arrumar algum assento para o piloto no ano que vem.
O novo nome oficial do campeonato da Fórmula Indy 2010 deverá ser IZOD IndyCar Series ou IZOD presents IndyCar Series.
Não será a primeira vez que a IZOD leva seu nome no cenário esportivo. A empresa leva seu nome na arena esportiva em New Jersey, na qual o time New Jersey Nets joga suas partidas pelo campeonato norte-americano de basquetebol (NBA). Curiosamente, esta arena fica em frente a pista de Meadowlands, na qual a CART realizou corridas de 1984 a 1991.
No início deste ano a IZOD fez um vídeo promocional com a IndyCar Series.
Este é o sétimo patrocinador que leva o nome (e dinheiro) ao campeonato da Fórmula Indy. Em 1980 a PPG industries, que dentre um de seus segmentos é com relação à pintura automotiva, foi a primeira e a que mais tempo apoiou a Fórmula Indy, permanecendo até 1997 com a CART, quando mudou de nome de PPG IndyCar World Series para PPG CART World Series, coincidentemente quando mudou o nome Indy para CART saiu para a entrada da FedEX, empresa de transporte expresso de correspondências, dando o nome de Fedex Championship Series nos anos de 1998 a 2002. De 2003 a 2006, com a mudança de nome para Champ Car Series, a Bridgestone que fornecia pneus e a Ford os motores, deram o nome ao campeonato. Enquanto a CART teve estes patrocinadores, a IRL de conseguiu entre os anos de 1998 e 1999 o título de Pep Boys Indy Racing League, uma empresa do ramo de serviços automotivos, enquanto nos dois anos seguintes teve o nome de Indy Racing Northern Light Series, uma empresa do ramo tecnológico de mecanismos de busca na internet.
Comente sobre esta notícia aqui.

2 comentários:
Jackson e amigos... eu proponho que aqui neste espaço a gente possa discutir novas alternativas para a Indy. Não estou gostando desse formato de campeonato mesmo após a unificação das duas categorias Indy/Champcar em 2008. O GP do Brasil, estranhamente, não é mais comentado (alguma coisa errada deve ter acontecido). A indiferença da mídia é muito grande, principalmente nos EUA.
Estive meditando sobre a possiblidade de uma nova estratégia para os monopostos americanos sobreviverem nos próximos anos.
Na minha opinião o campeonato da Indy não deveria ser uma disputa entre pilotos estrangeiros versus pilotos americanos. Nos EUA isso não cola. Os americanos são bairristas e torcem para pilotos carismáticos (que sejam representante de famílias que há décadas se envolvem com as corridas, como os Unser e os Andrettis) e também pilotos "locais", como é o caso dos Rahal em Mid-Ohio.
A minha opinião é no sentido de algo mais radical. A criação de dois campeonatos Indy - um para pilotos estrangeiros e outro para pilotos americanos. Como isso não pode ser feito de forma abrupta , o ideal seria a participação de pilotos dos dois campeonatos em várias etapas, como Indianápolis e Long Beach. Nesse sentido, ressucitaríamos os GPs de Cleaveland, Surfes Paradise, México, Laguna Seca e Elkhart Lake para os estrangeiros e para os americanos seriam mantidos os ovais que eles tanto gostam além de algumas pistas em circuitos mistos. Dessa forma a Indy deixaria de ser um simples campeonato e passaria a ser também uma marca automobilistica como é a NASCAR, que tem várias divisões nacionais e regionais.
A fórmula atual não está dando certo com pilotos estrangeiros, pistas americanas e dependência do markenting da Danica Patrick. A Indy vai ter que se desdobrar em vários espaços promocionais por que só assim vai atrair mais investidores e se fortalecer como categoria tal como a F1 e a NASCAR.
Postar um comentário