Entre todos os traçados do calendário, São Paulo terá o maior trecho em linha reta na temporada.ReUnion Sports & Marketing
Para público, pilotos e fãs de velocidade, o circuito da São Paulo Indy 300, corrida de abertura da temporada 2010 do Campeonato Mundial de Fórmula Indy no dia 14 de março, terá um atrativo especial: o tamanho da reta que passa pela Marginal Tietê. Com 1,5 quilômetro de extensão, o trecho constitui a maior reta de todo o calendário da IZOD IndyCar Series em 2010.
"Na verdade, é a reta mais longa em que a Fórmula Indy já correu", anotou Tony Cotman, engenheiro responsável pela concepção do traçado paulistano. De acordo com o neozelandês, as velocidades alcançadas pelos carros deverão chegar aos 310 km/h, "dependendo do downforce dos carros", ressaltando a importância das configurações aerodinâmicas - inclinação das asas dianteiras e traseiras - dos bólidos da categoria, equipados com motores V8 de 3,5 litros e que desenvolvem 650 cavalos de potência.
"Geralmente, quanto menos pressão aerodinâmica o carro carregar, mais rápido ele será nas retas, mas os pneus se desgastarão com mais rapidez; com mais downforce, mais lento será nas retas, mas melhor nas curvas e o piloto conseguirá conservar melhor os pneus. Será um equilíbrio delicado para as equipes, e é isso o que leva a uma corrida interessante e disputada", afirmou.
Segundo o projetista, a reta do circuito que receberá a São Paulo Indy 300 é maior que a dos superovais - casos de Indianápolis e do Texas Speedway. Ele acredita que, por causa disso, haverá um aumento das chances de ultrapassagem. "Muitas retas não são longas o suficiente para uma ultrapassagem, mas nesta o carro à frente vai fazer um grande ‘buraco’ no ar atrás de si, enquanto os carros que vierem em seguida terão a vantagem do vácuo para tentar ganhar a posição", explicou.
Entre a Curva do Tietê, que leva os carros à pista da Marginal, e a Curva da Vitória, que dá acesso à linha de chegada, são 1.500 metros. Cotman conta que nos desenhos preliminares do circuito havia uma chicane (curva em forma de S) para reduzir a velocidade dos carros. O projetista, no entanto, conta que a decisão de abandoná-la foi a mais acertada em prol da competição. "A chicane foi retirada porque acredito que o circuito deverá proporcionar uma corrida mais excitante sem ela", disse.
5 comentários:
Com certeza a corrida será emocionante e inesquecível para os que comparecerem. Mas ontem vi os alagamentos na TV no sambódromo e confesso que fico preocupado. Será que a organização, juntamente com o governo da cidade, estão tomando providências para evitar que isto aconteça?
Nós como fãs deveriamos nos mobilizar!A Indy não pode passar pelo Brasil e ficarmos assistindo somente da arquibancada, temos que nos sentir dentro da corrida, e o pit-pass é o que há!
Vamos padronizar um e-mail e enviar para os organizadores!
Concordo com o silvio acima, temos q reclamar da falta d pit-pass, c para esta edição naum tem mais como comercializar faze oq neh, mas para os anos seguintes temos q cobrar este serviço dos organizadores e esta ideia do e-mail padronizado eh otima, abraçosss para os que assim como eu vaum estar na SP INDY 300
Os verdadeiros fãs, aqueles que tem interesse em comparecer a área do pit, pra poder bater uma foto, conseguir um contato com algum piloto não pode pois não tem acesso, mas aquela meia-dúzia que não sabe nem qual é a categoria que está competindo ali, que se intitulam VIPS, pra esses terã lugar com certeza.
eu queria saber quantos quilometros tem a reta do circuito de jacarepaguá... me lembro que ela era a maior da CART na época e havia o problema dos pneus esfriarem no final desta...
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