Sam Hornish Jr: Nascar é mais difícil.

Tri campeão da Indy manda recado para Danica Patrick.

O consagrado piloto da Fórmula Indy Sam Hornish Jr. que conquistou três títulos na IndyCar Series na última década fez alguns comentários sobre suas dificuldades enfrentadas na Nascar para Danica Patrick, piloto da equipe Andretti Autosport que neste ano disputa algumas corridas da categoria de StockCar norte-americana.

Sam Hornish comentou que sofre até hoje com sua transição para da Fórmula Indy para a Nascar. “Eu só posso dizer que eu sei quantas corridas e campeonatos eu venci em meus anos na IndyCar. "Você pode ver como tem sido difícil a transição de categoria para mim, eu espero que ela faça isso bem e que as coisas aconteçam bem para ela. Para mim essa mudança tem sido muito, muito difícil de fazer", disse Hornish que foi 35º e 28º colocado no campeonato principal da Nascar nos dois últimos anos respectivamente.

O vencedor das 500 milhas de Indianápolis de 2006 disse que um dos principais motivos para esta dificuldade de adaptação é a quantidade de carros competitivos no grid de sua categoria atual. “Na Nascar existem pessoas talentosas, mas em vez de ter cinco caras talentosos, tem mais de trinta. Há o dobro de equipes na Nascar”, disse o campeão da Indy de 2001, 2002 e 2006 referido-se a competitividade existente na categoria de stock car norte americana.

Sam Hornish teve em sua passagem pela IndyCar Series conquistou doze poles-positions, dezenove vitórias e outros 28 pódios em apenas 116 largadas.

5 comentários:

Lu Matos disse...

É, já faz tempo que ele está na nascar e nada até agora. Não duvido da competitividade da categoria, mas para alguém que foi campeão 3 vezes na Indy não conseguir bons resultados é porque tem alguma coisa errada.

anonimo pensador disse...

Luciana, eu vejo o seguinte. Não entendo como o Tony Stewart, que foi campeão em 1997 da IRL (Indy Racing "Lixo") se deu bem na NASCAR. O caso do Hornish em relação ao do Stewart pode causar um estranhamento muito grande, mas há quem sempre defenda que monoposto é uma coisa e turismo é outra. Mas acontece que o Dario Franchitti correu na DTM alemã (Stock car alemã). Uma categoria muito técnica que só corre em circuitos mistos. Tudo bem que o Dario nunca tinha corrido com Stock em ovais mas é muito estranho ele não ter conseguido bons resultados lá com a experiência em circuitos ovais na Indy e carros de turismo na Alemanha. Isso tudo sugere que tem alguma coisa errada lá naqueles carrões de corrida. Para mim, tanto o Aj Almendinger e o Hornish devem voltar correndo para os monopostos, ajudando a popularizá-los novamente nos EUA. A Danica, se ela tem alguma chance de ganhar alguma coisa na vida, tem que ser na Indy. E a própria categoria deve lutar para que os seus principais competidores não se exponham a esse tipo de relação que exite também com a F1, na qual os pilotos migram pra lá, se dão mal e ajudam a piorar a imagem da categoria. Gostaria que alguem comentasse alguma coisa sobre esta minha reflexão. Um abraço!!!

Lu Matos disse...

Por isso que mesmo que acho estranho o Hornish não conseguir resultados expressivos em três anos, e ainda continuar na nascar. Talvez tenha sido curta demais no meu primeiro comentário, mas não quis dar a ideia de que o Hornish é o único culpado pelo desempenho inexpressivo na categoria. E concordo com você sobre eles voltarem para Indy, mas não acho que isso vá acontecer porque, por exemplo, o Hornish sempre brigava com a balança e, ainda, acredito que ele gosta desse meio caipira da nascar. Quanto a Danica, não gostei dela correr pela arca, mas fazer o quê? É uma pena que ela esteja realmente levando em consideração a possibilidade de migrar para nascar, pois também acredito que as melhores chances dela vencer estão na Indy.

James Azevedo disse...

Na NASCAR as corridas são muito longas e o meio das provas os pilotos tem que poupar o carro para no final sim dar o famoso sprint. Na Indy há também momentos de se atacar e de economizar equipamento, mas eles são mais breves. Uma corrida de DTM por exemplo, ainda mais na época do Franchitti (1995 - quando eram duas baterias) são curtíssimas. E tem piloto que é bota mas não sabe acertar carro. E a NASCAR, mais do que tudo, vale a preparação da equipe no motor e a experiência do piloto bom acertador para indicar o que melhorar no carro. NASCAR é uma das categorias mais "manuais" no carro. O piloto não depende tanto da tecnologia como na Indycar, DTM e quanto mais F1. Desse jeito, pilotos "botas" se dão mal... Villeneuve que o diga...

James Azevedo disse...

Já no caso do Franchitti, ele é talentoso, tem velocidade "nata" no sangue, afinal foi pole na sua estréia no DTM em 95. Mas temos que lembrar que ele sentou no cockpit do melhor carro da época, o AMG Mercedes que fez o Schneider campeão tanto do DTM como do ITC naquela temporada. E ainda por cima era carro com todas as coisas banidas da F1. Agora troque-se por NASCAR com 43 carros lado a lado, e ainda por cima em oval, com praticamente nenhuma eletrônica embarcada. Sem contar a experiência dos americanos já residentes ali. É outro mundo!

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