Etapa de Chicago terá 29 carros com pilotos de qualidades duvidosas.
Olá galerinha do Blog da Indy, faz tempo que não escrevo uma coluna para site analisando algum fato da Fórmula Indy. Pois bem, hoje estou escrevendo após dois meses (a última foi sobre o polêmico premio do novato de Indianápolis) de ausência. Hoje vamos falar sobre o grid da categoria cada vez maior.

Neste início de semana foram confirmados mais dois pilotos para a 14º etapa do campeonato, o Grande Prêmio de Chicago, no próximo dia 28. Com a confirmação de Ed Carpenter pela na associação entre Vision Racing e Panther Racing e de Davey Hamilton pelo time de Gil de Ferran, a equipe De Ferran Dragon Racing.
O grid da Fórmula Indy começou com 24 carros na primeira etapa do ano, realizada aqui no Brasil e assim continuou na etapa seguinte. A Conquest aumentou um carro em sua operação na categoria a partir da etapa de Barber, no Alabama.
No evento a ser realizado em Chicago, o grid da categoria deverá ter o incrível número de 29 bólidos inscritos para a este evento. Com exceção das 500 milhas de Indianápolis, onde a tradição e os fatores financeiros elevam o número de carros para mais de 33 chassis inscritos na competição, este grid previsto para a corrida de Chicago é recorde nos últimos dez anos.
Foto: Chris Jones
A última que um grid da Fórmula Indy teve 29 carros inscritos foi em Las Vegas no ano de 2000, mas apenas 28 carros largaram, já que Andy Michner com e sua equipe Logan Racing se retiraram da prova. De fato, a última vez que 29 carros competiram na pista após a bandeira verde, foi em Long Beach no ano de 1998.
É muito significante com toda certeza poder acompanhar 29 carros no grid de uma corrida. Isso mostra o crescimento da categoria Mas, até que ponto é esta crescente? A maioria destes carros “extras” que estarão alinhando em Chicago é com algum dinheiro de patrocínio que possa ter sobrado de Indianápolis. A corrida de Chicago será transmitida pela Versus nos Estados Unidos, mais ou menos como o Bandsports aqui no Brasil, um canal pago, logo, a exposição das marcas e a audiência da prova serão baixas.
Muitos carros no grid será traduzido em uma boa prova? Depende do ponto de vista de cada um. Bandeiras amarelas e confusões certamente teremos várias. O oval localizado em Joliet com seus 18º de inclinação nas curvas é tido como uma das etapas mais emocionantes do ano. Mas, e o nível do atual grid da categoria, vocês já analisaram?
Pela primeira vez no ano, a equipe Sarah Fisher Racing que participa de apenas algumas etapas estará com seus dois carros alinhados para a corrida, já que em Indianápolis Jay Howard não conseguiu se classificar para a prova. Este inglês foi campeão da Indy Lights em 2006, em uma temporada que teve média de quinze carros no grid. Howard não conseguiu terminar nenhuma corrida neste ano nas três vezes que conseguiu largar. No Kansas bateu, no Texas teve problemas com seu carro no início da prova e no último domingo em Mid-Ohio rodou, abandonando a etapa.
Foto: Chris Jones
Jay Howard não completou nenhuma corrida na categoria este ano. Terá a nova oportunidade em Chicago.Enquanto isso, Sarah Fisher segue como dona da equipe e correndo algumas etapas em ovais. Sarah está totalmente fora de sua melhor forma física e está mais preocupada em captar recursos financeiros para o time que leva seu nome do que propriamente pilotar o Dallara Nº 67, tanto é verdade que em três corridas disputadas em pistas mistas e de rua, a norte-americana deixou seu compatriota Graham Rahal acelerar seu carro. Já fui um grande fã da piloto que sempre andou em equipes pequenas da Indy, mas prestes a completar trinta anos de idade, Sarah precisa decidir urgentemente se ela quer ser dona de equipe ou piloto.
Foto: Ron McQueen
O time de Dale Coyne após boas temporadas com pilotos renomados como Oriol Servià, Cristiano da Matta, Bruno Junqueira e Justin Wilson, sofre com Milka Duno, uma das piores pilotos que a Fórmula Indy já teve em toda a sua história. Aliás, a equipe sempre contou com serviços dos piores pilotos, já que o time precisa de dinheiro e quem geralmente paga as contas da equipe é estes pilotos pagantes e seus patrocinadores. O outro piloto da equipe, o inglês Alex Lloyd também é outro que não me agrada. Outro campeão da Indy Lights que não mostra muito talento na Fórmula Indy, apesar do excelente quarto lugar em Indianápolis e do oitavo posto no Texas uma semana depois, mas foi só.
Foto: Ron McQueen
A equipe KV Racing Technology uma das principais equipes do segundo escalão da Indy (junto com Andretti e Dreyer & Reinbold) não se encontra e muito se deve ao trio de pilotos que Jimmy Vasser e Kevin Kalkhoven contratam no início da temporada. Ernesto Viso um piloto com muita velocidade, mas bastante agressivo e sempre está envolvido em confusões com outros pilotos, só está na Indy devido ao seu patrocinador da petrolífera de Hugo Chávez. Seu melhor resultado em três anos de categoria foi conquistado neste ano em Iowa, terceiro lugar. Takuma Sato é sem dúvidas a maior decepção do ano. Em um carro competitivo, o piloto japonês com vasta experiência na Fórmula 1 não consegue ser constante. O piloto se adaptou bem ao carro da Indy, tanto é que conseguiu ótimas posições de largada como no último domingo em Mid-Ohio com o terceiro posto e o sétimo lugar no grid em Iowa, circuito oval. Mas o desempenho na corrida está muito abaixo do que esperava-se dele, seu melhor resultado foi em Edmonton após cruzar a linha de chegada em nono. Mario Moraes outro piloto da equipe que está em sua terceira temporada poderia estar mais a frente na classificação. Alterou bons e maus momentos ao longo deste ano, mas ainda não encontrou a consistência que teve no final do ano passado. Este ano está mais longe das confusões, mas ainda sim teve dois acidentes durante o ano que poderiam ser evitados, em São Paulo e no Texas.
Foto: Chris Jones
Um dos times mais tradicionais da Indy, a Newman Haas Racing não pode depender de pilotos que chegam com patrocinadores como Hideki Mutoh. Com algumas boas corridas em ovais nos dois últimos anos, Mutoh é outro japonês que larga bem e na hora da corrida não traduz o resultado dos treinos em bom resultado final. A chegada de Graham na equipe pode fazer com que ele melhore.
Eric Bachelart é outro dono de equipe que tem pouquíssimos recursos financeiros, logo, necessita de pilotos com dinheiro. Mario Romancini e Bertrand Baguette foram gratas surpresas, não são pilotos de ponta, mas não complicaram ao longo da primeira metade da temporada. Romancini por problemas financeiros foi substituído pelo italiano Francesco Dracone, uma negação em Mid-Ohio. É sério candidato a destruir o chassi Nº 34 ainda nos treinos livres, caso seja inscrito para o GP de Chicago, por falta de talento e de experiência.
Os dois pilotos que retornam a Indy após Indianápolis, Carpenter e Hamilton também não me empolgam. Ed Carpenter sempre esteve ligado a Vision Racing devido a ser enteado de Tony George, dono do time. Seu melhor resultado na categoria foi no ano passado em Kentucky após um surpreendente segundo lugar que nem mesmo a equipe esperava dele. Davey Hamilton foi vice campeão da Fórmula Indy em 1997 e 1998, perdeu o título para Tony Stewart e Kenny Brack respectivamente, mas hoje ele tem 48 anos e só corre devido ao seu bom relacionamento fora das pistas com a equipe De Ferran Dragon Racing, a HP e a Kingdom Racing, uma espécie de “Atletas de Cristo” lá nos Estados Unidos.
A equipe Andretti precisa decidir o que fazer com Danica Patrick e Marco Andretti. Depois de uma fantástica temporada em 2009, Danica está omissa e aparentemente desmotivada. Talento ela tem e já mostrou isso, mas se não quer mais correr na categoria, que saia. Marco Andretti nunca mostrou nada na Indy. Tem vaga apenas por ser filho do dono do time e uma vitória na Indy por ordem de equipe, dada pelo próprio pai em Sonoma quatro anos atrás.
Foto: Chris Jones
Nas pistas, o que vimos desde a temporada 2008 é o domínio da equipe Chip Ganassi contra a Penske. Nesta temporada uma inversão, o time de Roger Penske está um pouco mais forte que o de Chip Ganassi. Mas, está pior que ano passado. Em 2009, Briscoe, Dixon e Franchitti disputaram até as últimas voltas o campeonato, enquanto neste ano apenas Power e Franchitti disputam o título. A equipe Andretti em alguns circuitos de rua e nos ovais consegue um melhor acerto e se aproxima das duas equipes que dominam o certame. Mesmo assim, apenas cinco pilotos tem chances claras de vitórias, os outros 24 terão que suar muito para tirar a vitória da Penske e Ganassi em Chicago.
Como você avalia o atual grid da Fórmula Indy? Quais os pilotos que estão decepcionando e estão abaixo do esperado para 2010?
Jackson Lincoln Lopes é Professor de Educação Física graduado pela Universidade Estadual de Maringá e colabora com o site Amigos da Velocidade escrevendo notícias relacionadas a Fórmula Indy. Criou o Blog da Indy no início de 2009. Também é colecionador de miniaturas da categoria e de corridas da Indy, onde possui um acervo com mais de 500 corridas da Indy desde 1979 em sua coleção.





23 comentários:
O grid inchado em Chicago me parece ser "jogo de cena". Parece uma tentativa de chamar novos patrocinadores as equipes, pois com 29 carros dá um aparente "crescimento" da categoria. O ônus desse "crescimento" é a falta de talento de muitos competidores. Claro que existem talentos comprovados como Will Power, Hélio Castroneves, Scott Dixon, Dario Franchitti, Ryan Hunther-Reay, Justin Wilson, ony Kanaan (apesar da péssima temporada). Tem a turma que poderia mostrar serviço com carro melhor como Graham Rahal, Vitor Meira, Alex Tagliani. O Raphael Matos não tenho uma clara definição, assim como o Mario Moraes. Mas que a turminha de brações aumenta a cada ano isso aumenta. Se na década de 90 existiam os Denis Vitolo, Arnd Meyer, Hiro Matsushita e outras jóias raras, o quilate de ruindade dessa temporada é superior com certeza. Mas como as equipes sobreviveriam se não empregassem essa turma. E será que na Indy Lights tem algo melhor? Não é a formação que está errada? Afinal o que leio é que cada vez mais automobilismo é esporte pra quem tem grana e nem sempre ter grana é sinal de talento pro esporte. Aliás, olhando pro Brasil, Tony Kanaan e Hélio já tem bem mais de 30 anos e os sucessores seriam Raphael Matos e Mario Moraes na Indy, e depois dessa geração alguém sabe me dizer qual será o piloto com futuro na categoria, o mesmo vale para a F1? Após Barrichello e Massa quem virá? Já que quem consegue mostrar serviço andando de Virgin e Hispania como Lucas di Grassi e Bruno Senna fazem na F1.
Muito bom comentário do Natanael... Acho que o négócio é MIDIA, ou seja, a Indy tem que batalhar mais espaço na TV aberta americana. A categoria é tradicional e o que os americanos vêem na NASCAR era aquilo que viam na Indy antes dos anos 2000: carros espalhafatosos, circuitos ovais e pilotos americanos. No final dos anos 80 e início dos 90 (pós Emerson) a Indy ganhou prestígio internacional e a coisa subiu de conceito. Mas com a divisão IRL x CART, os monopostos perderam espaço para os carrões da Stock Car. Para recuperar terreno vai demandar muita determinação por parte das equipes e IRL. A fórmula seria segurar os pilotos americanos, trocar de chassi (o que já vai ser feito) e manter boa parte dos ovais já que esta é a preferência americana pelo menos na TV deles. Quanto aos pilotos pagantes, não tem jeito, até porque mesmo a F1 enfrenta um problema sério com os seus atuais pilotos promissores (ver Sebastian Vettel) bem ruizinhos.
Tomei a liberdade de opinar sobre o assunto já que gostei muito da análise do Jackson e da coluna como um todo!
O grid da Indy hoje está como geralmente era nos anos 90. cerca de 30% de ótimos pilotos, cerca de 30% de pilotos medianos, e cerca de 30% de pilotos fracos ou medíocres.
Se em meados da década de 90 tinham 9 pilotos ótimos, 9 medianos e 9 fracos, atualmente a proporção está mais ou menos nesse patamar também.
Dos 9 ótimos colocaria os top drivers:
*Scott Dixon,
*Dario Franchitti,
*Helio Castroneves,
*Will Power,
*Ryan Briscoe,
*Tony Kanaan,
*Ryan Hunter-Reay,
*Justin Wilson e
*Graham Rahal.
Qualquer um desses 9 citados são ótimos pilotos, e sua qualidade como top driver é indiscutível.
Dos 9 medianos colocaria pilotos que oscilam boas (ou até mesmo ótimas) fases na carreira com fases fracas:
*Dan Wheldon (já foi um campeão, hj anda no meio do grid),
*Danica Patrick (é talentosa, se esforçou em 2009, mas não é fenomenal)
*Marco Andretti (é bom piloto, mas falta um 'algo-mais' que seu pai e seu avô tinham, e ele comprovadamente não tem)
*Alex Tagliani (já foi muito barbeiro, hj é com certeza o melhor dos não-Tops por sua promissora equipe FAZZT),
*Vitor Meira (oscila bons momentos, mas nunca venceu 1 corrida, mesmo guiando por bons times no passado),
*Simona de Silvestro (como ela ainda é estreante, no momento não tem capacidade de um top driver, mas é a mais promissora dos que estão entre os medianos)
*Raphael Matos (estreante do ano em 2009, está fazendo uma temporada razoável, é um piloto promissor)
*Ernesto Viso (é rápido, mas não tem nenhum talento destacável, sem contar alguns acidentes)
*Mário Moraes (chegou à Indy bem financiado, mas não tem nenhum talento fenomenal. No máximo consegue 1 pódio eventual)
E citaria mais seis médios, que disputaram poucas corridas nesse ano:
*Mike Conway (apesar de estar "de molho", é um piloto bom mas sem nada de especial. Em 2009 conseguiu 1 pódio e várias batidas em ovais)
*Paul Tracy (veloz, show-man, mas apronta-tudo, vira e mexe bate com alguém)
*Tomas Scheckter (veloz, mas batedor)
*Adam Carrol (é talentoso, como mostrou em Watkins Glen. Se vai ser top, só o tempo dirá, mas pela falta de experiência ainda deve estar entre os médios)
Eu acho que depois de tantas opiniões dos colegas não há mais o que destacar, mas destaco aqui a minha preocupação sim com o "amadorismo" que ainda existe na categoria e isso tem que ser destacado como ítem de segurança por que vai saber o que se passa na cabeça de certos donos de equipes que colocam uma porta giratória na frente e suas equipes para fazer um din din facil.Não é Mr. Dale Coyne?
Pelo menos os pilotos toscos da época de ouro da Indy conseguiam ter mais simpatia do público e criavam situações engraçadas na Indy... os atuais são ruins mesmo hehehe, ajudam é a empobrecer o grid... Saudades de Hiro Matsushita Dennis Vitolo, PJ Jones e Arnd Meier... os mitos!
Fica difícil pro público diversificar seus ídolos, os de verdade da categoria são poucos, e os que conseguem disputar a ponta estão mais em falta ainda... não é só os motores e o chassi que precisam ser mudados para 2012... o grid tb tem que mudar e já.
"O grid da Indy hoje está como geralmente era nos anos 90. cerca de 30% de ótimos pilotos, cerca de 30% de pilotos medianos, e cerca de 30% de pilotos fracos ou medíocres."
MANOOO FALOU MERDAAAAAAAA!
CALA BOCA!
O Richie Hearn é outro boçal...
[Anonimo - RJ]
Concordo...o Richie Hearn não obteve sucesso nem na CART e nem na IRL, um fracasso. Mas acho que a decepção deste ano para mim é o Takuma Sato. Eu esperava muito dele, até uma vitória em pelo menos um circuito misto, pois com a experiência que ele tem de F1, com certeza podia mostrar um pouco mais. É só aguardar as 5 ou 10 primeiras voltas que ele e o muro se encontram.
Tinha que voltar para a indy Robby Gordon,Sam Hornish Jr,tonny Stwart,patric carpantier,Max Papis e alguns pilotos da nascar tinham que apareçer por aqui tbm na indy que é algo muito difícil eeeeeeeeee a esqueci do montoya que precisaria emagrecer uns 20 quilos rs para caber no cokpit da indy rs!!!
Jackson lopes:ASSINO EMBAIXO SEU TEXTO!e é lamentável q essa indy só possua 2 pilotos com chances de título.e diga-se de passagem,o will power e o atual campeão dario franchitti,estão abaixo da crítica.os outros é q estão muito piores.temos a serie A,B e C numa mesma indy!sobre a Andretti,Danica está muito desmotivada,infelizmente.sobre o"marco"é aquilo q disse anteriormente.é a versão PIORADA do Pai!
Natanael,James Azevedo E Alexandre Lourenço:suas analises são precisas.o texto do jackson é brilhante e voces 3 melhoraram mais ainda!aí faço uma pergunta:será q vai nascer uma boa safra de pilotos"da casa"?até 1995(antes da divisão),os Estados Unidos tinha uma otima safra de pilotos.essa atual é muito ruim e a q vem?voces pararam para pensar nisso?um dos motivos da indy não ter o prestígio nas tvs dos Estados Unidos!eles são muito Bairristas!
O Chicagoland Speedway é um superoval de alta velocidade e a tendência é que os carros andem juntos. Nesse tipo de condição o respeito a confiança entre eles tem que ser total, é preciso que um dê espaço para o outro e que não se façam manobras bruscas, para não cortar o vácuo do carro que vem atrás.
O problema dos 29 carros é que vários dos pilotos não são nada confiáveis nesse tipo de situação e poderão aprontar besteiras, levando a riscos inaceitáveis.
Lembro que em 2002 o Gil de Ferran lutava pelo campeonato mas na prova de Chicagoland foi para o muro sofrendo violento acidente porque o jovem e inexperiente Tony Renna que ia a frente fez manobra brusca cortando o vácuo e fez o carro do Gil se desestabilizar. Como consequência desse acidente, o Gil ficou fora da disputa do título daquele ano da IRL e acabou encerrando carreira no ano seguinte.
Vocês não acham estranho o Jackie Villeneuve querer voltar a correr só na F1 e Nascar? O Nelsinho Piquet deveria naturalmente correr nos monopostos já que basicamente fez carreira correndo de fórmulas. O Scott Speed que saiu da F1 e foi para a Nascar nem cogitou uma possibilidade na Indy. O que é que tá acontecendo com esses caras??? Na minha opinião o seu Bernie é um tremendo mafioso que provavelmente deve controlar tudo isso para enfraquecer a Indy junto com a família Francis.
essa indy atual não é interessante mesmo.mas,concordo.esse Bernie é um legítimo"topa tudo por dinheiro".está afundando a F1 com essa ganancia.ÓTIMO!
Sinto muito em dizer, o nível da Fórmula Indy está muito abaixo do que o esperado, exceto esses pilotos que tem talento e são os verdadeiros protagonistas da categoria:
*Scott Dixon.
*Dario Franchitti.
*Hélio Castroneves.
*Tony Kanaan.
*Will Power.
*Justin Wilson.
*Ryan Hunter-Reay.
*Ryan Briscoe.
Junto desse pilotos citados, não podemos esquecer do Vitor Meira e Grahal Rahal, são únicos, na minha opinião, do bloco intermediário que merecem vagas em equipes melhores. Não podemos esquecer também da Simona de Silvestro, embora seja sua primeira temporada, a menina vem mostrando que guia muito bem, além de ter a cabeça no lugar.
Os restos são mais ou menos ou pessimos.
De fato, está faltando novos talentos na Fórmula Indy. Infelizmente, muitos pilotos conseguem um lugar na categoria, por causa da grana, e já comprovamos que não basta somente ter dinheiro para mostrar que sabe pilotar.
Tomara que, no futuro, a organização da IRL possa investir melhor na Indy Lights, pois, há muito tempo, a gente não consegue ver um piloto jovem que possa mostrar capacidade de pilotar um carro da Indy.
Caro Leonardo, eu acho que devemos prestar atenção nos pilotos que vem da gp2 e da Indy lights por que se vc reparar, ultimamente pilotos da gp2 estão migrando pra Indy por terem mais condições de se bancar do que um que sai como campeão da lights, olha ai o Hildebrand beliscando umas provas, mas isso me preocupa por que os que vem da gp2 são pilotos sem expressão ainda mais por não terem experiencia em ovais, mas temos que nos preocupar mesmo com o futuro do grid da Indy.
Muito boa analise Jackson, acho que a Danica anda com a cabeça mais no futuro que ela pode ter na Nascar do que no presente dela na Indy, a KV errou ao colocar dois carros a mais no grid, Jimmi Vasser devia ter seguido o exemplo de seu ex-chefe Chip Ganassi. Alguns comentarios falavam da escassez de novos talentos, não acho que isso seja um problema, o problema é que nos EUA os jovens pilotos querem correr na Nascar, na Europa, só entra na F1 quem tem boas relações, pilotos bons e jovens existem, mas essa crise de identidade que Indy viveu nos ultimos anos, afastou eles da categoria.
categoria de base nao diz muita coisa, vejam o robby gordon, um dos melhores americanos dos anos 90, ele veio do nada, corria de buggy na praia
de certa forma,o Alexandre Lourenço está certo.mas,tambem não tiro a razão do anonimo(11/8.17:23).esse exemplo do robby gordon não sabia mesmo.mas nem todos os pilotos tem essa sorte.assim como o"melhor"da base,dá certo.2 casos.andré ribeiro,campeão da indy lights de 1994 e não foi um piloto genial.tanto q teve q largar a carreira para virar empresario de concessionária de carros do"seu Penske"o outro q falavam maravilhaas quando era da base era o Oriol Servia.não foi genial na indy!
Ola, jackson. Gostaria de comentar sobre a Danica Patrick, nao sei se talento seria a palavra certa para ela nao, talvez estrela e talvez mesmo devido a fama por sua beleza e pelas suas escolhas. Ao meu ver ela 'e uma pilota regular em termos de nivel, ganhou em montegi por causa da equipe em relacao a combustivel, nao me recordo bem da situacao. Ela 'e muito incostante nos ovais principalmente no trafico. Pude flagrar ela on board aliviando o pe diversas vezes devido algum erro, s'o na escuta no rpm do motor. E para certificar-me mais ainda, inclusive o mecanico dela das categorias de formula nos EUA, foi meu mecanico la de super-modified, certa vez ficamos horas conversando sobre isso e chegamos a essa conclusao, ele concordou plenamente comigo, mas 'e indiscutivel que ela nao de um brilho a mais na categoria, porque isso sim e como. Um abraco a todos ai do blog e parabens mais uma vez!
Sobre o nível dos pilotos, não há grande diferença do que tinhamos nos anos 90. Sempre foi assim. O número de pilotos e equipes disputando título também não mudou muito. Na época do Mansell por exemplo, só dava Newman-Haas com voltas a frente dos outros nos ovais. O que mudou mesmo foi a identidade dos pilotos com a categoria. Agora qualquer europeu com um pouco de dinheiro consegue correr.
A situacão tem sim melhorado bastante, pois o número de pilotos está chegando ao que tínhamos no ano da "reunificação". Antes disso, mal se conseguia 19 carros para o grid.
E há uma tendencia para o final desse ano e para o ano que vem: com a mudança dos chassis, muita gente que tem os atuais chassis vai tentar colocá-los pra correr, nem que seja só na Indy 500 ou em uma outra corrida.
Não dá para entender certas coisas... quando a categoria tinha poucos carros e era uma luta para preencher os 33 lugares da Indy 500 todo mundo reclamava da má qualidade dos bicões, que deveria ter gente melhor, que faziam falta muita gente. Agora vemos chegar a 29, 30 carros em determinadas provas, pessoal reclama do pessoal que tá correndo... nós temos culpa de ter esses pilotos lá dentro???? Faz favor, né pessoal... as corridas da Indy do pole ao antepenúltimo colocado no grid sempre tem diferença de 2 segundos no máximo de um tempo para outro e pessoal reclama do povo que tá aí??? Que que vocês queriam??? Alguns pouquinhos girando 227 mph e a maioria girando 215, 217, como no tempo que era um tormento preencher vagas no grid??? Pelamordedeus, né????
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