Tony Cotman foi nomeado chefe de regras e do projeto do novo carro de 2012 da Fórmula Indy.

Dirigente neozelandês irá acumular cargos importantes para a nova fase da categoria.

Por Jackson Lincoln e Fábio Henrique

A Fórmula Indy escolheu Tony Cotman da NZR Consultores, para ser o consultor que irá servir de chefe do projeto para o desenvolvimento do programa técnico da categoria em 2012

Cotman será o responsável por liderar o projeto do carro da categoria, incluindo escrever o regulamento técnico para ambos os chassis e motores, coordenando os fornecedores e fabricantes e comunicando aos times. Ele trabalhará com a equipe de segurança da IndyCar e também com a equipe técnica, também com os especialistas em motor e aerodinâmica durante o processo

O presidente da Indy, Randy Bernard escolheu Cotman para escrever as regras, a política e o preço dos componentes do novo carro, assim como Tony fez quando era o chefe na extinta Champ Car, que se uniu com a atual IndyCar Series. “Estou feliz que Tony aceitou esse trabalho, ele é muito respeitado e tem a experiência de alguém que já entregou um novo carro em uma categoria. As prioridades dele e minhas são as mesmas e isso virá com o melhor carro competitivo para 2012. Ele será o líder do novo projeto e começará imediatamente”, disse Bernard.

Foto: Jackson Lincoln Lopes
Tony Cotman na coletiva de imprensa em São Paulo após os problemas da pista no sábado da SPIndy300

Cotman foi chefe dos comissários e diretor de competição da Champ Car entre os anos de 2005 e 2008. Tony foi um dos criadores do DP01, o novo carro da Champ Car em 2007. Cotman fez do Panoz DP01 um chassi barato e competitivo e pretende fazer o mesmo com o novo Dallara. “Meu trabalho é com as regras, preços e tudo que faremos com o novo carro”, disse Cotman.

Para o experiente dirigente o futuro da categoria é promissor. “A introdução de um novo carro e motor não está longe, temos muito trabalho a fazer. Tendo uma equipe forte e compromissada com o chassi e o motor tornará as coisas muito mais fáceis. Estou otimista em desenvolver e implementar as regras que irão promover oportunidades para novos fabricantes envolvidos e melhorar a competição em 2012”, afirmou Tony.

Como membro de equipe duas vezes vencedora da Indy 500, Cotman serviu como manager da Green na CART em 98, vencendo onze corridas em três anos, sendo seis com Dario Franchitti e as outras com Paul Tracy. Em 2001 foi promovido vice presidente das operações de corrida, guiando um programa de três carros para a Green e eventualmente um programa de quatro carros quando a equipe se tornou Andretti Green e migrou para a IRL.

Aos 42 anos, Tony teve o desafio de desenhar a pista da São Paulo Indy 300. Após o primeiro dia de atividades na pista brasileira localizada no Anhembi, o neozelandês foi bombardeado de criticas pelos pilotos e pelos jornalistas. Mesmo com o problema criado, Tony Cotman e seu pessoal conseguiram a solução para a reta da passarela do samba.

Foto: Jackson Lincoln Lopes
Os trabalhos feitos na pista sob orientação de Cotman foi realizado com sucesso no Brasil.

No entanto, este não havia sido o primeiro problema com circuitos projetados por Cotman. Em 2005, o circuito de San José, na Califórnia, foi considerado uma das piores pistas para a prática de automobilismo. Um trilho de trem passava pela pista e os carros pulavam demais. Se na SPIndy300 Tony conseguiu a solução, em San José foi diferente, vários problemas por toda a estreita pista no vale do silício.

Foto: ChampCar World Series/Divulgação
O fracasso de Cotman foi a pista de San Jose em 2005: trilhos de um trem passavam pela pista.

Em abril de 2007, outro problema. Na primeira etapa da Champ Car em Las Vegas, Tony projetou uma grande reta e uma entrada de curva em decida com aceleração plena dos pilotos. Uma chicane foi instalada na pista localizada no estado de Nevada, mas os pilotos não pouparam criticas a chicane idealizada por Tony.

Foto: ChampCar World Series/Divulgação
Mais um problema nas soluções de Cotman: Zebra muito alta em Las Vegas 2007.

12 comentários:

gforce disse...

O pessoal meteu o pau no circuito da SP Indy 300 projetado pelo Cotman, mas eu gostei... Apesar do ponto da cidade ser meio feio (não foi culpa dele) a corrida foi muito boa em se tratando de circuito de rua com vários pontos de ultrapassagem. Acho que só as ondulações em excesso e um certo alagamento da primeira e segunda curvas depois da reta do sambódromo foram pontos negativos mas que podem ser solucionados para o ano que vem. Ele com certeza é melhor que o tal do Tilke, aquele alemão que tem o dinheirão do Ecclestone disponível e que só faz circuito Mickey Mouse, que não tem ponto de ultrapassagem.

gforce-aurora disse...

Desculpem , eu dormi no ponto... Não quis dizer "alargamento", afinal isso seria a solução e não o problema... DESCULPEM A NOSSA FALHA

Igor disse...

Se não fosse o Tony Cotman a SP indy 300 seria um fracasso. Deveria colocar para projetar os circuitos para a Fórmula 1 em vez do Tilke.

Anônimo disse...

Quem critica o Tilke, procure as pistas que ele fez sem a supervisão da FIA, pois a FIA entrega um quebra cabeça com o que ele pode usar em um traçado e ele tem que montar, por isso as pistas parecidas com retão, cotovelo, retão chicane, não o culpe pois o Tilke faz um bom trabalho, dentro do que a FIA permite. Se o Cotman for fazer um tracado pra F1 a FIA vai enviar a tal "cartilha" e ele terá que se virar com as peças que a FIA autoriza.
O traçado do circuito de SP é perfeito, ótimo, o que tem que melhorar é a estrutura e o piso do traçado e as posições das cameras que a Band usou, ou melhor, afaste a Band da transmissão.
A Indy tem tudo pra crescer novamente, torço muito por isso e estão no caminho certo. Não vejo a hora de chegar 2012.

Anônimo disse...

http://a1.gpgrid.com/2009/02/06/ina-lippo-village-track-sees-action/

Curvas de alta num traçado de rua.

Pediram pra ele fazer a tragédia de cortar o circuito Österreichring e ele fez um bom trabalho qndo a FIA não estava tão exigente.

Unknown disse...

O bom da Indy é que não tem frescura e corre em qualquer traçado, piso bom ou ruim, os pilotos que se virem pra se adaptar, ganham bem pra isso. Gosto de mtas categorias do automobilismo, apesar dos pesares não largo a F1 e acompanho a Indy, Nascar entre outras. Bom de mais ver a Indy crescendo novamente e quanto ao Tilke é isso mesmo, a FIA diz o que pode ou não fazer e ele tem que se virar e como é tudo bem limitado não tem muito o que fazer de diferente nos traçados.

g force-chevy disse...

O pessoal de outros sites (não vou citar para evitar polêmica, tipo não se pode "vomitar" aqui informações pouco "checadas")falam que o Tilke é o arquiteto das novas pistas que surgiram na F1. Algumas são boas, caso da China e Turquia (não tenho certeza se ele foi o encarregado do projeto) mas a pista de Abu Dhabi é um lixo extremo. Concordo com o Gleidson que disse que os pilotos tem que se adaptar as condições dos circuitos (é claro, nada comparável aos anos 70 quando morria piloto igual formiga depois do formicida). E que a necessidade da evolução tecnológica da F1 é que faz com que os circuitos por lá sejam tão sem graça a ponto de se retirar os pontos de ultrapassagem por questões de segurança. A única grande curva desafiadora da F1 que sobrou foi a Eau Rouge em Spa Francorchamps. Já a Indy tem os carrinhos capengas com cara de F1 dos anos 80, um motor mais fraquinho, mas em compensação existe a maior variação de circuitos no automobilismo mundial exigindo um máximo de performance dos pilotos e grandes exigências para os engenheiros encontrarem o acerto ideal. É por isso que o Bernie morre de medo da Indy.

Alexandre Lourenço disse...

Não só morre de medo como tambem sabe que a Indy tem muita coisa que a F-1 não tem a muito tempo e uma delas é a essencia de competitividade, isso é o mesmo que dizer que a sua inteligencia jamais podera ser roubada.Portanto declaro aos formula unzistas de plantão que voces que metem o pau na Indy jamais irão se conformar com isso,quem não se conforma é por que tem uma baita dor de cotovelo.

Anônimo disse...

[Anonimo RJ]

Caso esses planos de 2012 divulgados derem certo, é claro que eles superarão a F1 e torço pra que a Indy volte aos seus melhores dias. Foi assim na época da CART e possivelmente será para a atual a IRL (concorrendo com a F1). Concordo que esses "F1zistas" tem dor de cotovelo em relação a Indy(eu tambem gosto de F1, mas meio que deixei-a de lado por motivos óbvios e acompanho com mais frequencia a atual Indy desde 2009). Certa vez em um site de um "F1zista" (cujo nome não citarei), fez um comentário de desdém em relação às corridas em ovais, dizendo que este tipo de corrida se assemelha a um jogo de basquete, ou seja, só se sabe do resultado no final da competição. Nisto eu concordo totalmente, sendo que na Indy e em uma partida de basquete são altamente competitivas, fica díficil saber de cara quem será o vencedor devido as inúmeras disputas e etc...diferentemente da F1, que mais parece uma locomotiva e seus vagões, quando nas 5 ou 10 primeiras voltas você já tem uma noção de quem irá vencer. Sei que falei demais agora e até fugi um pouco do assunto, mas minha intenção foi só a de demonstrar um exemplo de como os fãs da categoria européia são tão infantis a ponto de nos fazerem rir com comentários jocosos e idiotas.

Forte abraço.

Dannis Ongais disse...

A Indy ainda assim me assemelha a Amazônia: é maravilhosa, importante para o planeta mas muito ameaçada. A NASCAR e a F1 concorrem contra ela e me parece que estão ganhando o jogo. È certo que com a fusão CART + IRL a Indy teve um novo fôlego mas as coisas se tornam difíceis principalmente em termos de mídia. Se o pessoal da IRL não abrir os olhos a família Francis junto com o nosso "Munn-Ra" (Bernie-Thundercats) vai acabar comprando o Indianápolis Motor Speedway e vão fechar a Indy500 e junto com ela a Indy. Se quiserem um consultou de marketing eu me habilito.
Ação 1 - Carros turbo (já será feito em 2012)
Ação 2 - Mais pilotos americanos
Ação 3 - Corridas no México, Austrália e uma prova de rua no Japão.
Ação 4 - MAIS TV ABERTA NOS EUA E FORA DELE
O pessoal da família Hulme pode me contratar ... Não acham?

Alexandre Lourenço disse...

E tem mais, eu queria que a Indy aqui no Brasil fosse transmitida pela Tv Cultura que ta na capenga de tanta dívida, o sr. Carlos Gancia poderia fazer um acordo com a Cultura e exibir a Indy no horário que for preciso e ainda a Cultura iria ganhar um belo din din com patrocinadores e etc... Estou farto da band trocar a Indy por futebol, eu quero a Indy numa emissora que mereça transmiti-la senão ela nunca vai crescer de verdade aqui no Brasil.

Anônimo disse...

A indy teve seus dias de gloria no brasil de 1995a1998 devido ao trabalho do SBT e dois ancoras teo jose,luis carlos azenha,luciano do vale,indy nao e seu territorio mas o grande vilao foi tony geeorg,mas agora e vida nova com certeza vai voltar a ser mais competitiva, e eu to ançioso pra ouvir o teo jose narando dinovo, fala mais alto o motor chevrolet!!! valeu teo vc eo galvao da indy.

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