Mike Conway pretende continuar na Fórmula Indy.

Piloto britânico não vê a hora de retornar ao cockpit de um IndyCar.

Com uma carreira toda voltada para chegar a Fórmula 1, Mike Conway resolveu atravessar o atlântico e buscar novos horizontes na América. Após uma temporada de altos e baixos em 2009, seu ano de estréia na categoria, conseguiu um pódio em Sonoma pela equipe Dreyer & Reinbold.

Este ano poderia ser a afirmação de Conway na categoria. A equipe continuou sendo a mesma, mas se reestruturo e acabou se tornando o quarto melhor time da Indy. Nas cinco primeiras provas, o britânico de 27 anos chegou na São Paulo Indy 300 em oitavo lugar, seu melhor resultado no ano. Cinco provas depois, o grave acidente em Indianápolis.

“É ótimo estar de volta aos Estados Unidos. Já se passaram três meses desde que eu estive aqui. Estive observando a maioria das corridas de casa e fiquei ligado no que estava acontecendo. É bom ver todos novamente. Eu não irei correr, mas estarei dando apoio aos rapazes. Tudo está indo bem, minha recuperação foi boa”, comentou Conway.

Mesmo não estando totalmente recuperado, o piloto quer voltar ao carro da categoria. “Eu tenho trabalhado com uma grande equipe de pessoas para minha reabilitação e não pude deixar de agradecer a todos pelo apoio. Obviamente, é um processo continuo. Eu estou mantendo meus trabalhos de fisioterapia e a total reabilitação, para quando eu entrar no carro eu ser tão bom quanto eu posso ser”, disse o piloto do carro Nº 24.

Assim como Vitor Meira no ano passado, existia a possibilidade dele voltar às pistas em Miami, mas visando o futuro dele na categoria, preferiu não retornar em 2010. “Meu foco principal é estar 100% com minha condição física antes do retorno. Teria sido bom para mim competir nesta última corrida, mas acho que é mais importante estabelecer metas para longo prazo. Eu quero ficar na Fórmula Indy por um longo tempo e acho que voltar para apenas uma corrida não é algo inteligente. Agora, estou me concentrando apenas nos planos para o futuro e eu não posso esperar para voltar ao carro”, afirmou o inglês.

11 comentários:

Renato Gonzales disse...

A pergunta é: Indy ganha alguma coisa com Mike Conway?

Eu preferia um americano no grid no lugar dele. Quanto mais americanos correndo, maior interesse da mídia dos EUA....

Fabio Henrique disse...

Daí eu faço a seguinte pergunta, se a Indy não ganha nada com o Conway, o que ela vai ganhar com os nossos pilotos brasileiros que estão em equipes pequenas e ainda não venceram corridas?

Eu acho que essa idéia de "quanto mais americanos maior interesse da mídia dos EUA", não é bem assim..

As pessoas no Brasil estão vendo isso de uma maneira muito radical, quando na verdade nos EUA não existe essa ânsia toda por pilotos americanos. Óbvio que um novo Sullivan ou um novo Mears deixaria a categoria mais atrativa, mas não é como muitos pensam também..

O Conway é um piloto de qualidade, ainda não chega aos pés do Wilson, mas todos sabem do seu potencial e é um cara respeitado no automobilismo, tanto que foi chamado no ano passado para testar o carro da Brawn campeão da F1, após a temporada.

Muito pelo contrário, acho que pilotos com o perfil do Conway é que a categoria precisa, pilotos que vieram das categorias de base e desejam construir seu nome nos EUA. Ele poderia muito bem ter ficado na Europa, mofando por anos e anos como piloto reserva de uma Force India da vida, mas preferiu ir para a Indy e fazia bonito na Dreyer antes do acidente.

Essa mentalidade de "América para os americanos" foi exatamente o que matou a CART, justamente agora em que os dirigentes deixaram esse tipo de pensamento de lado, os próprios brasileiros pedem por isso? Não entendo..

A Indy deve fluir naturalmente o seu caminho, deixa esse negócio de interesse de mídia para a F1..

Tempos sombrios para o automobilismo mundial, as pessoas se preocupam com interesses da mídia, apoiam jogos de equipes, etc..

Renato Gonzales disse...

Não defendo uma categoria que tenha 100% de pilotos americanos. Nem uma categoria que corra só em ovais, ou que não saia dos EUA.

Esses pensamentos extremados de fato contribuíram para a queda de popularidade da categoria de fórmula nos EUA.

Mas devemos nos ater à realidade dos fatos: um dos caminhos para uma eventual ascensão da Indy é ter mais americanos no grid.

Isso geraria sim mais atenção da mídia americana, mais promoção das provas, evitaria possivelmente esse rompimento da Indy com as pistas que saíram do calendário por não fazerem um bom marketing da categoria.

Você pode realmente criticar a mentalidade "vamos mudar para agradar a mídia". Mas, infelizmente, é assim que acontece com no esporte. A F1 marcando corrida para agradar ao horário europeu de domingo, 14:00 horas, os clubes de futebol aceitando jogar 22:00 horas para receber dinheiro da emissora que transmite os jogos...Quanto mais americanos (bons!) competindo, melhor para o futuro da Indy nos EUA.

Não significa que pilotos de outras nacionalidades, competentes e rápidos, não possam estar no grid. Mas no cenário atual é melhor ter mais americanos promissores do que um Ernesto Viso que não chega a lugar nenhum, ou uma Milka Duno que envergonha o automobilismo.

Na minha avaliação, Conway não mostrou nada demais até aqui. Pode ser que cresça e prove que estou totalmente equivocado. Mas, por enquanto, acho-o um piloto médio, nada espetacular. Questão de opinião.

Quer dizer: não vamos radicalizar demais (só americanos x nenhum americano), mas também devemos encarar os fatos (a mídia é importantíssima para a promoção do esporte, e atualmente a Indy está muito em baixa no seu próprio país. Isso é muito grave, mas pode ser revertido).

Alexandre Lourenço disse...

Acredito que a partir de 2012 com os novos Dallaras, o interesse da mídia vai aumentar gradativamente e não vai parar mais.

Jackson Lincoln Lopes disse...

Renato, se fosse a Bia, você iria dizer isso?
Eu acho que americano pouco se importa mais com pilotos yankes no grid. Será que eles gostam do Marco? É claro que tem que ter pilotos no grid, mas num adianta ter vários, sem chances de vencer.

O Conway não é nem um gênio como vc mesmo disse, mas um cara que tem passagens pela GP2, teste na BrawnGP e mais, tem um forte patrocinador por trás, a DAD's, cerevja que estampara a marca no carro da Bia neste sábado.

Renato Gonzales disse...

Pois me atrevo a dizer que a Bia pode ser até superior ao Conway! Pelo menos vi mais agressividade dela nas poucas vezes que andou, na comparação com o piloto inglês.

Outro que me parece ter bem mais potencial é o Adam Caroll, que correu em Watkins Glen.

Na minha avaliação, Graham Rahal e Marco Andretti são bons pilotos e seriam mais consistentes se tivessem carros melhores. Faria bem pra própria Indy tentar criar uma rivalidade entre os dois, pois o sobrenome deles está no DNA da categoria.

O Conway pode ter um bom currículo, mas também tem muita gente que corre em GP2 e é convidado para teste em equipe principal da F1.

Enfim, pode ser perseguição pessoal, mas não enxergo ele como "futuro campeão" da própria Indy. Marco Andretti ou Graham Rahal, até sim.

leonardo-pe disse...

eu entendi o q o Renato Gonzales falou.o problema do Mike Conway é q falta nele um"algo mais".pode ser a equipe q tem um carro ruim,pode ser ele mesmo.mas o mesmo ainda não mostrou a q veio.comparar com justin wilson é covardia.o wilson merece carro e equipe melhor.agora,Marco Andretti campeão dessa indy?o tempo dele praticamente passou!

Wander Lúcio disse...

o cara compara o carrol na andretti com o conway numa dreyer e diz que a bia anda mais!!!!!!!!!!esse manja!!!!!!!!!!

Renato Gonzales disse...

Gosto não se discute rs

Anônimo disse...

Isso não é questão de gosto cara, é questão de sanidade mental, falar que a Bia é superior ao Conway. Se ela fosse mulher e inglesa, com certeza não pensaria assim

Anônimo disse...

corrigindo, se ela fosse homem e inglês

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