Circuito oval de 1,5 milhas abrigou CART e IRL.
Gateway recebeu a CART no período de 1997 a 2000 e a Indy Racing League nos anos entre 2001 e 2003, além de inúmeras corridas da Nascar até o mês passado.
O circuito está fechando no momento e a pista não vai mais abrigar nenhuma corrida da Nascar em 2011. Dover Motorsports Incorporated, que administra a pista de Gateway, localizada em Madison, estado de Illinois, disse que está em discussão com vários possíveis compradores para dar continuidade na operação da pista.
Este oval de Gateway ficou conhecido como circuito de Saint Louis devido a cidade de Madison ser muito pequena, com menos de cinco mil habitantes.
Reta oposta do Gateway International Raceway “Gateway é uma localidade sensacional em uma grande comunidade do automobilismo, mas estamos simplesmente inaptos a operar o circuito com um retorno aceitável. Nós verdadeiramente apreciamos os muitos anos de dedicação mostrados pelos empregados do circuito e os seus esforços para fazer de Gateway um grande destino para todos os apaixonados pelo automobilismo, desde os fãs até patrocinadores, donos de equipe e corpos administrativos”, disse Denis McGlynn, presidente do Dover Motorsports Inc.
Os pilotos brasileiros conquistaram três poles em Saint Louis com Raul Boesel na inauguração do circuito em 1997 quando corrida pela Patrick Racing, além de Gil de Ferran em 2002 e Hélio Castroneves em 2003, ambos pela Penske. Com relação as vitórias, o Brasil tem dois triunfos, com Gil e Hélio respectivamente nos mesmos anos em que largaram na pole-position.
5 comentários:
É realmente uma pena situações como essa. Tomara que a pista de Gateway não sofra o mesmo destino de Nazareth.
Esse circuito fica na fronteira entre os estados de Illinois e Missouri. Nas proximidades dele fica um monumento em forma de arco, chamado de Gateway, que marca o início do grande oeste dos Estados Unidos.
O formato dessa pista é semelhante ao do oval japonês de Twin Ring Motegi e ao Darlington Raceway, com as curvas 1 e 2 mais abertas e as curvas 3 e 4 mais fechadas. As corridas ali não são lá essas coisas e as curvas são de baixa inclinação.
Talvez não seja o caso de apenas vender a pista para alguém que promova melhor as corridas, mas de realizar modificações no traçado visando deixá-lo mais interessante e proporcionar melhores corridas.
Enquanto isso essa empresa Dover Motorsports Inc. vai de mal a pior, vendendo e fechando as suas pistas. Nos bons tempos essa empresa teve até o circuito de rua de Long Beach.
Em tempo, acho que o circuito oval de Gateway não tem 1,5 milhas, tem um pouco menos, se não me engano 1,25 milhas.
É verdade, o Gateway International Raceway tem 1,25 milhas, que é igual á exatos 2 quilômetros de extensão.
Sobre o fechamento do circuito, há a possibilidade da pista continuar lá, sem ser demolida, mas o autódromo continuar fechado, sem atividades, nem mesmo testes, igual ocorre com o Nazareth Speedway desde o final de 2004, e com o North Wilkesboro Speedway (tradicional oval-curto da Nascar que fica na Carolina do Norte) de 1996 até 2008 ou 2009.
Só que Nazareth e North Wilkesboro, em que pese as pistas e parte das construções terem sobrevivido há anos de fechamento total, ficam em regiões semi-rurais, com pouco interesse dos chamados "desenvolvedores de áreas" (Land Developers), que costumam comprar esses autódromos em áreas valorizadas pela especulação imobiliária e construir condomínios e bairros residenciais, ou mesmo áreas industriais ou desenvolvimentos comerciais.
Não foi o caso de Nazareth e North Wilkesboro, mas pode ser o caso do oval de Gateway, pois ele fica no meio de uma grande região metropolitana, e há menos de 10 kms do centro de Saint Louis... Uma área valorizada e cobiçada.
O fechamento do oval de Gateway se deu principalmente pelos constantes prejuízos e fraco público das corridas alí realizadas, da Nascar Nationwide Series, da Craftsman Truck Series, entre outros (inclusive os da Fórmula Indy entre 1997 e 2003, na qual o público nunca foi excepcional, mesmo com a data no final de semana prolongado do Memorial Day).
Um ex-oval da Indy, Pike's Peak International Raceway, fechou no final de 2005, mas reabriu em 2008. Mas aquele caso foi excepcional. Pike's Peak foi fechado por intere$$es comeciais da nefasta International Speedway Corporation, que comprou o pequeno oval do Colorado em 2005 justamente para fechá-lo e mandar as datas das corridas da Nationwide Series alí realizadas para Martinsville, na Virgínia.
Pike's Peak dava bom público (cerca de 40.000 pessoas) nos eventos da Indy, e teve quem quis comprar o circuito para reabrí-lo posteriormente. Embora ainda longe dos grandes eventos.
Já Gateway, vai ser difícil ser reaberto. O público nunca foi bom, e foi fechado por causa de prejuízos, e ainda em uma área metropolitana com intensa especulação imobiliária...
...vai se juntar às lembranças com os antigos Ontario Motor Speedway, Riverside International Raceway, Trenton International Speedway, Langhorne Speedway, Continental Divide Raceway, Stardust International Raceway, Chicago Motor Speedway, entre outras pistas americanas na qual a Indy correu algum dia que hoje estão totalmente demolidas e com a área desenvolvida com outras construções, sem muitos sinais de que alí um dia existiu um circuito de corridas e categorias de alto nível como a Indy estiveram lá.
Só lembrando que antes da construção do oval de Gateway havia um autódromo misto no local com pista de arrancada, construído na década de 80, e que teve que ser demolido para ser feito o oval em 1996. O oval foi construído por Chris Pook, promotor do GP de Long Beach entre 1975-1998, quando vendeu os direitos do GP de Long Beach e o oval de Saint Louis para a Dover Motorsports Inc., dona do oval de Dover Downs no Delaware.
Empresa esta, que realmente está mal das pernas... Ano passado eles fecharam o Memphis Motorsports Park (no Tennessee, que recebia corridas da Nationwide Series) e o colocaram á venda, e agora só restou dois ex-ovais da Indy, o oval de Nashville e o oval de Dover nas mãos da empresa.
Uma pena que os circuitos de corridas nos EUA vão ficando cada vez mais nas mãos da International Speedway Corp. (da família France) e da Speedway Motorsports Inc. (do Bruton Smith), a Dover Motorsports Inc. era a 3ª força, e agora vai definhando...
E potencial para Saint Louis não faltava. Um oval, no meio-oeste dos EUA (terra da Indy), que fica menos de 4 horas de carro a partir de Indianápolis, e menos de 3 horas de Chicago, se for bem trabalhado o marketing, a divulgação dos eventos, o acesso e facilidades pro público, o preço, há potencial de levar 50.000 ou 60.000 pessoas neste oval com capacidade para até 65.000 espectadores.
Ainda há tempo de salvá-lo do assassinato da especulação imobiliária e do enterro da demolição, mas vai ter que aparecer gente graúda, com muito dinheiro e disposição de investir. Bruton Smith? ISC? Será que o Randy Bernard percebe alguma oportunidade?
Só daqui há alguns meses saberemos.
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