A equipe Walker Racing, teve apenas seis vitórias e quinze poles na história da Indy, porém esses números não condizem com a representatividade da equipe para à categoria. Foram dezoito temporadas em que os carros de Derrick Walker estiveram nas pistas para disputar campeonatos. Derrick adquiriu respeito de todos ligados ao automobilismo norte-americano com sua história que pode construir ao longo destes anos como dono de equipe, e outros quinze, como chefe de mecânicos e manager de outras equipes.
A história da equipe Walker começa no início dos anos 90, mais precisamente em 1991, quando Derrick Walker resolveu se aventurar como dono de equipe na Indy. O piloto escolhido para pilotar no primeiro carro de Walker, era o norte-americano Willy T. Ribbs, primeiro negro a pilotar na Indy. O pacote técnico da equipe em seu primeiro ano, era um Lola - Cosworth - Goodyear, terminado a temporada na décima sétima colocação do mundial de pilotos, tendo como melhor resultado um sexto lugar em Denver.
No ano seguinte, a equipe veio mais forte, equipada com motores Chevy, trocou Willy T. Ribbs por Scott GoodYear, que conseguiu sua primeira vitória na categoria, nas
T. Ribbs. No campeonato de pilotos terminou em quinto lugar com Scott GoodYear.
A fantástica chegada em 1992 na Indy 500.
No ano de 1993, Scott GoodYear, Hiro Matsushita e Willy T. Ribbs eram os pilotos, a equipe crescia, GoodYear conquistou uma pole em Phoenix, mas o melhor resultado da equipe, foi um segundo lugar com o canadense em Nazareth.
Em
O ano de 1995 marcou a entrada do primeiro piloto brasileiro na equipe Walker, era Christian Fittipaldi, sobrinho de Émerson, campeão em 1989 da categoria. Robby Gordon conquistou mais duas poles, em Nazareth e Detroit, mas diferente do ano passado, agora em 1995, conquista também duas vitórias, em Phoenix e Detroit. Mais uma vez termina o ano em quinto lugar no geral. Christian consegue terminar as
No próximo ano, a equipe perdeu patrocinadores, e correu a temporada com um carro fixo para Robby Gordon, e outro carro, que participou de algumas provas, ora com um piloto, ora com outro. O sueco Fredrik Ekblom correu apenas a etapa de Michigan, o canadense Scott GoodYear correu mais quatro etapas, além do norte-americano Mike Groff, correr apenas uma etapa, em Nazareth. O ano de 1996 foi desastroso para a equipe, já que Robby Gordon conseguiu apenas um terceiro lugar em Homestead, na abertura do campeonato, e mais nada, terminado na vigésima posição geral de classificação.
Robby Gordon é piloto que mais venceu na Walker: Três.
Em 1997, Derrick Walker decidiu competir com apenas um carro durante a temporada toda, para ser mais competitivo, e o escolhido para guiar o carro nº 5 da escuderia, era o brasileiro Gil de Ferran, vindo da equipe Hall. Derrick decidiu trocar o motor Ford pelo novato campeão Honda. E as mudanças deram resultados, Gil não conseguiu nenhuma vitória, porém conquistou duas poles, em Long Beach e Detroit, conseguiu ainda sete pódios, e terminou como vice-campeão, ficando atrás apenas de Alex Zanardi, e realizando sua melhor temporada na categoria e da equipe também.
Gil de Ferran foi vice campeão da CART em 1997.
Nos dois próximos anos, a equipe perdeu rendimento, continuou com Gil de Ferran, e em 1998, conseguiu apenas dois pódios, em Motegi e Detroit, terminando a temporada em décimo segundo no geral. No seu último ano de Walker, Gil de Ferran ganhou um companheiro, o japonês Naoki Hattori que trazia consigo o dinheiro da Alpine. O piloto brasileiro venceu a etapa de Portland, e fez a pole em Motegi e Toronto, chegando a lutar pelo título na primeira metade do campeonato, mas teve uma grande queda de rendimento após o meio do campeonato. Gil terminou o ano em oitavo lugar no campeonato. Hattori sofreu um acidente, e foi substituído em algumas etapas por Memo Gidley.
Em
Também em 2000, Derrick Walker inovou, e colocou um carro para disputar o campeonato da Indy Racing League (IRL), com a norte-americana Sarah Fisher. Com apenas 19 anos, a piloto conseguiu um terceiro lugar no Kentucky, e ficou como a terceira melhor estreante do ano. No ano seguinte, Sarah Fisher conquistou a segunda posição em Miami, sendo o melhor resultado de uma mulher em competições da Indy. Por dois anos, Derrick competiu na IRL, depois abandonou o projeto de correr em duas categorias ao mesmo tempo, e manteve seu foco apenas na CART a partir de 2003.
Sarah Fisher foi piloto de Walker na IRL em 2000 e 2001.
Em 2001 e
No ano de
Derrick apresenta seus pilotos para 2003: Lavín e Manning.
Em 2004, mais um brasileiro correu pela Walker Racing, mesmo com a volta Cummins, a equipe não conseguiu comprar os chassis Lola, e Mario Haberfeld foi o único piloto a correr toda a temporada da Champ Car com os velhos e ultrapassados chassis Reynard. Mario conseguiu um heróico quarto posto em Toronto e ficou na décima terceira posição no campeonato. Também correram o australiano David Besnard, em Surfer's Paradise, e o canadense Micheal Valiante no GP da Cidade do México.
Em 2005 tudo novo. Walker faz uma parceria com os australianos Craig Core e John Fish, a Walker é renomeada para Walker Team Australian e ganha cores verde amarela em função de seus novos patrocinadores, sendo o principal deles a fabricante de vinhos Aussie Vineyards. Também troca os antigos chassis Reynard pelo Lola. Derrick Walker é obrigado a contratar o inexperiente e desconhecido Marcus Marshall que veio da Austrália junto com seus patrocinadores, mas Walker contrata o experiente Alexandre Tagliani. Nas pistas os resultados são melhores que os dos últimos cinco anos, porém não o esperado. Alex Tagliani conquista dois pódios na terceira colocação em Monterrey e Toronto, terminando a temporada na sétima colocação. Já Marcus Marshall não consegue nada melhor que uma oitava posição em Edmonton, e na última corrida do ano perde seu posto de titular pelo jovem Will Power. Power correu também na corrida anterior em seu país, junto dos outros dois pilotos do ano todo. Em México City como prêmio da conquista da Toyota Atlantic, o holandês Charles Zwolsman corre no terceiro carro da equipe.
Em 2005 a maior mudança: Parceria com os australianos.
A parceria entre os patrocinadores australianos e a Walker continua em 2006, Will Power é efetivado como piloto titular para a temporada juntamente com o canadense Alex Tagliani. Após sete anos sem marcar uma pole position, o piloto australiano conquistou o feito em seu país na frente de todos os seus patrocinadores, e conseguiu um pódio na última etapa do campeonato no México. Power foi o novato do ano e ficou em sexto no geral, a frente inclusive de seu companheiro de equipe. Alex Tagliani terminou o ano na oitava posição subindo por duas ocasiões no pódio: Long Beach e Austrália. Foi a melhor campanha da Walker desde os tempos de Gil de Ferran. Ainda em
Em 2007 os chassis de todas as equipes mudaram para o Panoz, e a Walker é uma das equipes mais rápidas no spring trainning em Sebring e apontada como uma das principais equipes para a conquista do título. O campeão da Fórmula Atlantic de 2006, o francês Simon Pagenaud leva o prêmio de U$2.000.000,00 para Derrick, o que ajuda no combustível financeiro da equipe. Will Power é mantido pela Aussie Vineyards. O ano começa com a pole position e a vitória de Power nas ruas de Las Vegas. Power disputaria o título da temporada com o Sebastien Bourdais até as últimas corridas. Power ainda venceu em Toronto e foi pole em Surfer’s Paradise terminando o campeonato em quarto lugar. Simon Pagenaud foi o oitavo chegando na quarta posição por três vezes, o que foi seus melhores resultados.
Will Power venceu duas provas com a Walker Racing.
No ano de 2008 com a reunificação da Champ Car e a Indy Racing League, Walker decidiu participar da corrida de encerramento da Champ Car em Long Beach com Alex Tagliani que largou da segunda posição para terminar em sétimo. Na prova de Edmonton, Walker alinhou um carro no grid para o canadense Paul Tracy que chegou em quarto lugar. No ano de







2 comentários:
Bela história da equipe Walker Racing caro Jackson!! Show de bola o blog, meus parabéns.
Estou adicionando seu link no "Eu Recomendo" do meu blog. Valeu pela visita lá no Loucos por F-1.
Abração!
Leandro Montianele
Derrick Walker é escocês de nascimento e foi no início dos anos 1970 mecânico chefe da equipe Brabham na Fórmula 1, no tempo em que a equipe pertencia ao Bernie Ecclestone.
Posteriormente ele se transferiu para a equipe Penske, tendo participado da vitória única da equipe na Fórmula 1, no GP da Áustria de 1976 com John Watson.
Com a saída da Penske da Fórmula 1, Derrick Walker acompanhou a equipe no seu retorno aos Estados Unidos e se radicou por lá mesmo.
Ficou na Penske até 1987, tendo chegado a posição de vice-presidente de competição. Depois disso ele se juntou a equipe Porsche, que correu na CART no final dos anos 80. Derrick Walker gerenciava a equipe quando Téo Fabi conseguiu a primeira e única vitória da Porsche na CART no GP de Mid-Ohio de 1989.
A biografia de Derrick Walker pode ser consultada na Wikipedia, no site abaixo:
http://en.wikipedia.org/wiki/Derrick_Walker
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