Indy Responde 02

Olá amigos!


Estamos de volta com o Indy Responde, e desta vez vocês capricharam! Fico muito feliz com a chegada dos emails com as perguntas relevantes à Indy, o que nos mostra que realmente existem pessoas interessadas em aprimorar seus conhecimentos sobre a categoria.


Vamos lá. Os internautas Igor Lima, Jonathan Sabino Fernandes e Vicent Newman buscam informações sobre os ingressos para a SP Indy 300.


Todas as informações divulgadas até o momento se encontram em nosso site, em postagens anteriores. Para não ficar muito redundante, peço que acessem as postagens anteriores e terão as informações que precisam. Locais de venda, valores dos ingressos, mapas das arquibancadas, meia entrada e tudo mais. Garanto que estarão informados e devidamente preparados para adquirirem seus ingressos com as informações que já se encontram em nosso site.


Nosso segundo internauta do dia é o Gilberto Gehrke. Vamos ao seu questionamento.


1. Por que a atual Fórmula Indy no corre em circuitos como Surfers Paradise e Lausitz, entre outros clássicos? Mas especialmente nesses dois por curiosidade.

2. Quais equipes de F1 correram algumas corridas na Indy e quais conseguiram algumas conquistas?

Obrigado.


O principal motivo de não correr nas pistas citadas é o fator comercial. Até o ano de 2008 Surfes Paradise esteve no calendário da ChampCar, e com a fusão no mesmo ano desta categoria à Indycar, uma prova comemorativa foi realizada no fim do ano. Contudo, o contrato não foi renovado e os organizadores do GP de Surfes Paradise indicaram que organizariam uma prova no calendário da A1GP, porém, a prova não ocorreu e nem irá acontecer, uma vez que a A1GP está na UTI, em estado vegetativo e sem dinheiro pra pagar o hospital. Talvez ai esteja a chance dos organizadores da Indy e da prova de Surfes Paradise sentarem e resolverem suas pendências, e assim, incluírem a prova australiana novamente no calendário.

Lausitz é mais complicado por se localizar na Europa, onde o mercado da F-1 domina, e a Indy não conquistou uma expressividade para compensar uma prova em território europeu. Indy na Europa, de maneira geral, não é algo para ser pensado a curto e médio prazo.


Para responder sua segunda pergunta confesso que terei que fazer uma pesquisa para citar todas. Principalmente pelo fato de algumas equipes terem participado das 500 Milhas de Indianápolis nos anos em que esta prova estava em seu calendário. Das equipes atuais, somente a Ferrari esteve presente nas provas da Indy 500 na década de 50. A última ex-F1 a se aventurar pela Indy, e mesmo se considerarmos a história da ChampCar como parte da história da Indy atual, foi a Minardi.


Nosso terceiro, e último internauta do dia será o José Eduardo Morelli. Vamos às perguntas.


1ª. Os chassis atuais da Dallara são inspirados nos famosos "carros-asa" que assombraram a F1 a partir de 1978-1982?

2ª. Caso realmente seja, por que a Dallara adotou tal conceito sendo que ele foi banido da F1 devido à iminência de tragédias?


Para sua primeira pergunta, a resposta é não. Existem vários conceitos aerodinâmicos que foram aceitos e adotados ao longo dos anos, especialmente quanto o formato das asas e assoalho dos carros. Estas inovações, tais como os princípios dos carros asas da F1, foram aplicadas e adaptadas ao regulamento de categorias ao redor do mundo, assim como algumas inovações dos carros da Indy foram parar na F1. Por isso não arriscaria colocar o termo inspirados neste caso.


Já na segunda questão, a proibição dos carros asas na F1 se deu realmente por questão de segurança, uma vez que as vantagens vindas com a aplicação deste recurso aerodinâmico não foram acompanhadas por melhoramentos nas tecnologias aplicadas à segurança dos pilotos. Ou seja, tornar este tipo de carro fora dos padrões estabelecidos pelo regulamento foi uma forma de manter a segurança da categoria.

Nos atuais chassis Dallara usados na Indy, o princípio do carro asa não é aplicado diretamente. Contudo, ele proporciona sim uma redução da velocidade do ar que passa pelo assoalho, gerando assim um downforce que é fundamental para o desempenho do carro. Mesmo assim, não se pode dizer que isto seja o princípio dos carros asas da F1 tal como aplicado no final década de 70 e inicio dos anos 80.


Pessoal, vou ficando por aqui para não fazer desta postagem uma leitura muito longa. Na quarta estarei de volta com os emails de Rogério Nogueira, Bruno Andrade e Roby, e muitos outros.


Continuem mando seus emails para indyresponde@yahoo.com.br ou para http://twitter.com/virgiliofranco


E como diria nosso querido Téo José, um forte abraço a todos e cuidem-se bem! Vejo vocês na quarta!

4 comentários:

anonimo discutindo disse...

Sobre S. Paradise, algo relacionado a IMCOMPETÊNCIA tem atrapalhado a inclusão do traçado australiano no calendário e o pior, num momento em que há dois pilotos australianos de peso (Rian briscoe e Will Power) vencedores da Indy. Falo isso por que a prova da Austrália foi uma das primeiras corridas Indy fora da América do Norte. A primeira foi vencida pelo John Andretti em 1991 pela extinta equipe Hall.
No caso de Lausitz, vejo com preocupação já que a maioria dos pilotos são estrangeiros e com um bom percentual deles da Europa. Incluo também a prova do México de grande sucesso nos anos em que a extinta Champ Car esteve por ali. Eu vou dar um nome pra tudo isso e se chama BERNIE ECCLESTONE. Esse Inglês foi o cara que arrebentou com o resto de romantismo que havia no esporte a motor no mundo. Até os anos 70 e 80 era comum pilotos Europeus irem para a America correrem na Indy e vice-versa. Me lembro, por exemplo do Danny Sullivan na Tyrrel em 1984 e também sei da participação do Bobbie Rahal na Wolf em 1978. Já em Indianápolis vários nomes da F1 tais como: Jim Clark, Graham Hill, Jackie Stewart, Clay Regazzoni, Teo Fabi, Bruno Giaccomeli,entre outros. Além de participações em provas de turismo e esporte-protótipos em vários campeonatos de pilotos famosos. Com o rigor capitalista do Tio Bernie nunca poderíamos saber como o Schumacher ou o Alonso se sairíam num oval, ou mesmo em Le Mans. Estranho o fato de Jacques Villeneuve e Montoya não procuraram a Indy após não encontrarem mais espaço dentro da F1 e buscarem comer poeira na NASCAR. Acho que o contexto em que se encontra o automobilismo é de uma grande ditadura que define regras claras e rígidas quanto a quem correr e onde, interferindo nos rumos do esporte de forma negativa.

anonimo analfabeto disse...

"imcompetência" com "m" é o cúmulo da incompetência. Foi mal!!! (rssssssss0

Douglas disse...

lembrando que além da Ferrari ter participado da Indy 500 na decáda de 50 a Lotus participou e venceu a corrida com Jim Clark em 1965, inclusive acho que nesse ano ela não participou do GP de Monâco para se preparar para a corrida americana.

leonardo-pe disse...

tenho visto na NET,a prova"maluca"da australia de 1994.dá uma saudade desse tempo q os motores turbo(FORD,ILMOR-MERCEDES-BENZ,HONDA)falavam alto!e tambem dos pilotos q deram e davam um show!quem endeusa"tio bernie"é seu galvão(Gagá)bueno!

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