Grande Prêmio do Texas será disputado em duas baterias.

Novidade para 2011 resgata tradição da antiga Indy.

O Grande Prêmio do Texas irá resgatar uma tradição de muito tempo na Indy. Uma etapa será divida em duas baterias. A prova nomeada como Firestone Twin 275s, consistirá em duas corridas com todo grid da Fórmula Indy, divididas em duas provas de 275 quilômetros (114 voltas) com dois vencedores sendo reconhecidos pelo corpo que sanciona a categoria. Metade dos pontos serão disponibilizados em ambas as corridas. Algumas coisas ainda serão definidas pela IndyCar Series. A prova acontece no dia 11 de junho.

Este evento irá resgatar uma antiga tradição da Fórmula Indy. “Eu acho importante elevarmos todas as nossas corridas para colocar um "ar" de grande evento para elas. É um conceito que primeiramente foi usado pela USAC nos anos 60, então traz de volta para a Indy uma tradição, mas também trás um sentimento "sem limites" para o evento. Texas é conhecido por produzir algumas das mais emocionantes corridas no circuito, então os fãs estarão aptos a acompanhar a corrida dupla, para a sua diversão em 2011”, comentou o presidente da IndyCar Series, Randy Bernard.

“Temos uma temporada especial guardada para os fãs do Texas Motor Speedway. Randy e eu discutimos hospedarmos corridas duplas logo quando ele assumiu sua função na Fórmula Indy. O conceito tem uma história na Fórmula Indy, mas ao mesmo tempo dá uma nova dinâmica ao evento, aos nossos fãs como um todo e aos próprios pilotos”, afirmou Eddie Gossage, presidente do circuito oval do Texas.

Ao longo de sua história, a Fórmula Indy já realizou dezessete eventos neste estilo, sendo que em dez destas corridas o mesmo vencedor da primeira bateria também venceu a segunda.

7 comentários:

Anônimo disse...

Acho uma merda porque isso complica as transmissões da corrida pela TV. Sendo corrida em 2 baterias e havendo intervalo entre elas, a transmissão vai ter que durar pelo menos 1 hora a mais.

E o aumento da emoção por conta de 2 bandeiras quadriculadas não vai ser tanto assim porque faz tempo que a Indycar não tem mais aqueles finais cinematográficos como em 2002 e 2003, com carros chegando separados por milésimos de segundo.

Anônimo disse...

Essa proposta pode levar a uma situação interessante. Se sou dono de uma equipe pequena, levo o carro para o Texas e o inscrevo apenas para a segunda corrida ou se a inscrição for obrigatória para as 2 provas, mando largar com cuidado na primeira e encostar o carro nos pits nas primeiras voltas alegando "problemas de dirigibilidade" ou outra desculpa esfarrapada do tipo.

Deixo os outros se matarem na pista, desgastando os carros e sofrendo acidentes e só boto o carro para correr na segunda bateria, com os demais adversários mais cansados e desgastados. Aí mando o carro dar tudo o que pode, para satisfazer aos patrocinadores e ainda correr o risco de terminar a corrida muito bem.

Os organizadores vão precisar de esperteza para prevenir tais malandragens. Ou então eles contam que isso vai acontecer mesmo justamente para dar mais emoção a prova.

Felipe Moreira disse...

Não gostei. Indy precisa é votlar a correr em pistas como Michigan, Road America, e não ficar inventando corridas em duas baterias.

Anônimo disse...

essa ideia eh ridicula porque ela simplesmente pega a corrida do ano anterior e divide no meio inclusive nos pontos, era melhor deixar do jeito que teva ou colocar literalmente duas corridas diferentes, uma de noite no sabado e outra no domingo a tarde.

Anderson disse...

Acho interessante. É uma coisa diferente. Melhor se tiver inversão de grid, parcial é claro, pois a Milka começar na frente é dose.....

Alexandre Lourenço disse...

Eu acho que não é interessante por que quebra um pouco a expectativa e a perspectiva de times, pilotos e torcedores.
Corrida tem que ser uma só e de uma vez, esse negócio de duas baterias não tem agradado nem na superliga por que nem sempre quem merece ganha na segunda prova e alem de ser muito perigoso como citou o amigo acima sobre a Milka "chicane" Duno.

Anônimo disse...

Mais alguns exemplos mornos de duas baterias:

GP2, onde a segunda prova tem valor reduzido da primeira;

WTCC; e
GT3 Brasil

Guilherme F.
São Paulo/S.P.

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