Campeões da Fórmula Indy ou “bastardos inglórios”?

Será que a frustração está mesmo sempre do lado da Indy?

Olá amigos do Blog da Indy. Hoje conversaremos sobre uma questão que particularmente tenho presenciado de maneira constante na mídia automobilística mundial. Uma questão claramente influenciada pelo “Fórmula 1 centrismo” que passou a “assombrar” a imprensa especializada de todas as partes do mundo, principalmente após o tão exaustivo citado “racha” da CART no pós 1995.


A ocasião do tri-campeonato do escocês Dario Franchitti, trouxe grandes amostras de como infelizmente os campeões da Fórmula Indy não recebem o merecido reconhecimento. Não quero dizer que o “escocês voador” não é reconhecido como o grande piloto que é, obviamente toda a imprensa mundial sabe que Dario é sem dúvida um dos pilotos mais talentosos surgidos no fim dos anos 90 até os dias atuais. Mas após a conquista recente do piloto da Ganassi, tenho lido muitas entrevistas feitas ao escocês, onde sempre é realizada aquela desconfortável perguntinha que há certo tempo é direcionada para qualquer nome que alcance grande destaque no automobilismo de fórmula norte-americano: “Você tem frustração por não ter chegado à Fórmula 1?”

Danny Sullivan e sua Penske Chevrolet em 1988, ano do seu título

Frustração por não ter feito carreira na Fórmula 1. Por que existe esse consenso de que grandes nomes da Fórmula Indy são apenas “frustrados da Europa”? Penso que existem fatos que possam vir a explicar esse tipo de pensamento. Talvez isto tenha surgido ainda na década de 80, quando alguns nomes que não conseguiram uma carreira campeã ou vitoriosa na Fórmula 1, foram correr na CART onde simplesmente conseguiram alcançar status de mitos.

Bobby Rahal em seu Wolf na F1 em 1978. Passagem sem pontos pela F1 não manchou em nada a carreita do tri-campeão da Indy

Como exemplos posso citar Bobby Rahal, que correu duas provas na Fórmula 1 pela equipe Wolf, no final da temporada de 1978. Após a sua breve experiência na Fórmula 1, Bobby voltou para os EUA, onde correu na Can-Am e depois foi para CART. O resto já sabemos. Tri-campeão da Fórmula Indy (sendo o seu último título conquistado com a própria equipe) e uma Indy 500 no bolso. Daí eu pergunto para você, caro leitor, é correta a ótica de observar um mito da CART como Bobby Rahal, como um “frustrado da F1?” Como isto é uma coluna, onde vale a opinião pessoal de quem escreve, eu particularmente acho que não, não é correta esta ótica. Quem se lembra de Bobby Rahal como “ex-piloto de F1”? Creio que apenas aquele site F1 Rejects.

Danny Sullivan também é outro exemplo de piloto que alcançou um patamar de excelência inigualável na Fórmula Indy, mas que antes disso teve uma carreira na Fórmula 1. Reparem caros leitores, não utilizei nenhum adjetivo antes da palavra carreira. Pode soar como parcialidade minha, por estar falando de um grande campeão de uma categoria que gosto e por ser particularmente um piloto que aprecio. Mas garanto para vocês que não estou sendo parcial. Acho que sempre devemos tomar cuidado antes de classificar a carreira dos pilotos como “ruim, fracassada, decepcionante” e etc. Particularmente, não acho que a carreira e Sullivan na F1 foi ruim. Foi melhor do que o início de muito campeão. O problema é que o seu companheiro na Tyrrell em 1983 era um tal de Michele Alboreto, um italiano que já havia vencido com a Tyrrell em 1982 e ganharia a prova em Detroit no ano em que foi companheiro de Sullivan. Não acho que 2 pontos marcados e um segundo lugar na corrida dos campeões (extra-oficial), onde Sullivan só não ganhou de ninguém menos do que Keke Rosberg, por causa de um estouro de motor, sejam resultados ruins para um novato naquela época tão competitiva.

Também não consigo ver Sullivan, campeão da CART em 1988 com uma Penske Chevrolet e vencedor da Indy 500 de 1985 com o seu famoso “spin to win”, como um “frustado” da Fórmula 1.

O leitor do Blog da Indy com toda certeza sabe que muitos outros grandes pilotos da Indy, alguns com passagens pela F1, também se encaixam nesta lista de pilotos espetaculares que infelizmente acabam sendo “vítimas” deste hábito desagradável da imprensa mundial em teimar colocar as carreiras na F1 de determinados campeões da Indy, em um “pedestal” que definitivamente não merecia ter tanto destaque.

Alessandro Zanardi, na minha opinião pessoal, o piloto mais espetacular que vi correr no automobilismo de fórmula norte-americano, é uma constante vítima das associações do seu passado “ingrato” na Fórmula 1, com a sua carreira espetacular na CART e por fim, o seu retorno ainda mais ingrato à F1 até o seu trágico acidente.

Um ano sem marcar pontos na F1 jamais tirou o prestígio de Alex Zanardi diante de seus fãs

Mas discorrer sobre isto é algo que não vale mais a pena. Todos sabemos a politicagem, interesses e fatores “obscuros” os quais estão sujeitos os pilotos da Indy que vão para à F1. Como último exemplo, temos Sebastien Bourdais, um dos pilotos mais incríveis da história do automobilismo de monoposto norte-americano e também uma das últimas figuras de personalidade que surgiram no automobilismo mundial nos anos 2000. Talvez um dos poucos, pois dá para contar nos dedos de uma mão os pilotos de personalidade desta década tão estranha para o automobilismo. Bourdais terminou sendo vítima de um “crime” na F1. Sim, pois substituir um piloto como Bourdais por uma palhaçada de um modelo de passarela chamado Alguesuari, é algo que deve ser considerado um crime hediondo. Por isso me recuso firmemente a acreditar que os melhores do mundo estão na F1. Será que o requisito para estar na F1 deixou de ser o “pé direito pesado” para se tornar “parecer um cantor de boy band adolescente”?

O que me perturba ultimamente é a falta de racionalismo deste pensamento de chegar para um Dario Franchitti, um Tony Kanaan, um Dan Wheldon, um Helio Castroneves ou um Will Power (este último parece que certas pessoas querem vê-lo à força na F1, mesmo para ter o mesmo fim do Bourdais) e fazer questionamentos do naipe “Fica aquela pontinha de frustração por não ter corrido na F1?”.

Dario Franchitti, tri-campeão da Indy. Só alegria para o escocês voador

Os meus argumentos contra este tipo de questionamento, são fatos concretos. Creio que essa filosofia é uma faca de dois gumes. Podemos exemplificar isto com valores. Por exemplo, boatos dizem que o belga Jerome D'Ambrosio, substituirá Lucas di Grassi na Virgin no ano que vem. O valor a ser pago pelo belga para ocupar o cockpit da Virgin, conhecidamente um dos carros mais medonhos da F1 atual, será de 20 milhões de dólares.

A Andretti Autosport gasta 10 milhões de dólares anuais para manter o carro de Tony Kanaan no grid. Não vou negar o óbvio de que o sonho da esmagadora maioria dos pilotos que começam a correr de kart quando pequenos, é chegar um dia à F1. Mas sendo racional e olhando para as circunstâncias modernas.. Será que vale mais a pena o quê? Ser um “frustrado” da F1 em uma boa equipe na Indy, ou estar na principal categoria do automobilismo mundial, se arrastando no fim do grid com grandes chances de ser mais um “F1 reject”? Entre ser um “frustrado” da F1 campeão ou vencedor na Indy e ser um “frustrado da F1” em lugar nenhum, qual é a melhor opção? Levem em consideração que estou fazendo esta análise com base em dados como gastos para se correr em cada categoria e custo benefício.

Felipe Massa, piloto vitorioso da principal equipe da F1. Será que ele está mais feliz em seu cargo do que Dario, Power, Castroneves e etc?

Não sei se dá para considerar uma frustração, correr em uma das principais equipes do open wheel norte-americano, ter chances de vitória em todas as corridas, poder levar a vida mais “livre” de um piloto da Indy, que tem muito menos obrigações promocionais e restrições contratuais do que um piloto de F1 e ainda por cima poder competir em outras categorias apenas por prazer, de vez em quando. Creio que a mídia mundial deveria rever um pouco os seus conceitos.

Acredito que muitos concordarão comigo, quando digo que é melhor ser um “frustrado” campeão correndo em uma Penske ou uma Ganassi, tendo liberdade para correr contra todos os competidores, do que ser um “vitorioso na F1”, tendo que deixar de lado a “personalidade de piloto”, para assumir o papel de “funcionário de empresa”, tão superestimado por uma F1 controlada por montadoras e se submeter às mesmas situações humilhantes típicas da hierarquia empresarial que assolou a F1.

Bourdais pode ser considerado frustrado por ter sido trocado por Alguersuari?

Se eu pudesse escolher preferiria ser o “frustrado” com um equipamento de ponta, correndo para si mesmo e para a sua PRÓPRIA equipe de mecânicos, do que o “vitorioso” cujo rosto parece pesar 10 mil toneladas diante da situação em que se encontra, mesmo estando em um lugar que o consenso considera o “máximo” do que um piloto pode almejar.. Estão vendo amigos? O automobilismo moderno anda tão estranho que nem precisa mais “marcar zero pontos na F1” e ir correr na Indy para ser um “frustrado”.. Já é possível assumir este papel até mesmo tendo uma carreira vitoriosa na principal equipe da F1.

17 comentários:

Anônimo disse...

[Anonimo - RJ]
Disse tudo Fábio!
não é só a mídia que é "alienada", o público no geral também é...esquecem também, que na Indy houve campeões tanto lá (F1) e na Indy. Nigel Mansell, Emerson Fittipaldi e Mário Andretti são exemplos disso. Também detesto essa gentinha que (desculpe-me pelo termo chulo que vou usar aqui) "paga pau" pro Sr. Bernie e sua tropa de bobocas. Outros pilotos que foram "frustrados" na F1: Cristiano da Matta, Will Power (como dito por ele em uma entrevista publicada aqui), Sebastien Bourdais, André Ribeiro, Gil de Ferran, Juan Pablo Montoya (venceu algumas vezes por lá) e o próprio Hélio Castroneves também. Pude verificar isto em um programa de televisão que transmite a outra categoria, no qual ele disse que teve oportunidades de testar pela Toyota e pela Minardi. Mas como ele já estava consolidado na Indy e pilotando pela Penske ele descartou ambas...sábia decisão. Esses bobocas "F1zistas" esquecem estes grandes nomes.

Um abraço!

Anônimo disse...

[Anonimo - RJ]

por desconhecimento da minha parte, nem fazia idéia da passagem do Bobby Rahal naquelaoutracategoria...de qualquer forma a lembrança que fica do Zanardi, Montoya, da Matta, de Ferran, Power, Franchitti e etc são suas performances na Indy. Esqueci também de falar do grande Kenny Brack e do Paul Tracy...já vi uma foto do Tracy num carro da Ben#%£*on de 1994.

Anônimo disse...

[Anonimo - RJ]

por desconhecimento da minha parte, não fazia idéia da passagem do Bobby Rahal naquelaoutracategoria...de qualquer forma Zanardi, Montoya, da Matta, Franchitti, de Ferran ficarão lembrados pelo que fizeram na Indy. Quase me esqueci do grande Kenny Brack e do Paul Tracy também, o Tracy já testou pela Ben##!## de 1994. Falei de pilotos que correram por lá e também de pilotos que ficaram nos testes somente. Enfim, grandes nomes que jamais serão esquecidos.

Anônimo disse...

[Anonimo - RJ]

apague um dos meus comentários acima por favor...deu problema quando fui postar um e acabei fazendo outro. Me desculpe.

Geoff Brabham disse...

O Zanardi podia usar o prestígio dele e montar uma equipe na Indy com o patrocínio pessoal, - a Barilla, já pensaram ???Acho que até o Chip GAnassi ia dar uma força...
Muito bom post. É aquela história - com certeza o Cacá Bueno e o Giuliano Losacco (Stock Brasil), o Bern Schneider (DTM) e os comedores de hamburguer da NASCAR (Tony Stewart e cia.) são muito mais felizes que o Massa (empregado do mês)que corre na "categoria máxima"...
Gostei muito da expressão "penteadeiras de puta" para aqueles circuitos do Herman Tilke na Ásia. Aquilo é a síntese do que é a chamada indústria cultural no século XXI que envolve os eventos esportivos. É puro bagaço travestido de perú de natal...

Natanael disse...

Além desses já citados faltou citar Jacques Villeneuve, campeão da Indy e da Indy500 em 95 e da F1 em 97. A grande questão é que cada um sabe o que quer para si. Para uns, mesmo estando na rabeira do grid, pilotar na F1 é a concretização do sonho, aquilo pra que se preparou na sua carreira. Os próprios brasileiros Helio Castroneves, Gil de Ferran, Tony Kanaan com certeza não pensavam em ir pros EUA quando competiam nas Fórmula 3. Acabaram indo e por lá se estabeleceram. Fizeram carreiras vitoriosas e testaram um F1, assim concretizaram seu sonho de pilotar um F1, mas entre ser MAIS UM na F1 e ser o UM nos EUA preferiram o segundo. Foi o que quiseram para si. E você Fábio colocou o que preferia pra si, que era ser competitivo sempre, poder brigar pelas vitórias e pelos títulos, não importando a categoria, mas, por mais contraditório que seja, essa turma de fim de grid da F1 não me parece pensar assim, o que interessa pra eles é estar na F1, pois não posso pensar nada diferente de um Jarno Trulli, tudo bem que já está encaminhando o fim da carreira, mas que pilotou pra Renault e venceu uma prova, foi ele quem deu a primeira pole e o primeiro pódio para a Toyota, ou o Heikki Kovalainen que pilotava pra Mclaren, pra se arrastarem com a Lotus na F1.

Anônimo disse...

Perguntaram ao Dario quando ele foi no GP de Monza esse ano pra assitir, se ele trocaria as vitorias dele na Indy500 por uma vaga na F1.
"Hell no!" (ou algo do tipo) foi a resposta!

Anônimo disse...

O Dario se deu bem... Esta comendo a Ashley Judd, ganhou um fortuna com as vitórias na Indy500 e é o primeiro estrangeiro tricampeão da Indy. Um cara muito talentoso que acabou escolhendo a carreira nos EUA apos ser levado pela Mercedes para pilotar para o Carl Hogan em 1997 (parece que foi ontem). Ele não teve espaço na F1, como muitos bons pilotos que ganharam até a F 3000 (bourdais e Junqueira)mas encontrou uma boa alternativa na Indy.

Vou fazer uma pequena "sacanagem"... vou citar dois grupos de pilotos

f1 = schumacher, Damon Hill, Mika Hakinnen, David Coulthard, Kimi Raikonnen, Fernando Alonso, Rubinho, Webber...

f Indy = DaMatta, Junqueira, Bourdais, Tracy, DeFerran, Sam Hornish, Dixon, Franchitti, CastroNeves, Kanaan

qual dos dois é melhor????????????

Anônimo disse...

Os 2 grupos são bons dentro de suas respectivas categorias.

Helio Roberto Oliveira disse...

exagerou um tanto na história do bouardais.

será que é tão dificil aceitar que apesar de ser um grande piloto ele simplesmente não se adaptou ao carro da toro rosso e por isso foi mal?

afinal no ano que foi demitido estava tendo atuações parelhas com o Buemi. não acho que foi correta a substituição pelo Alguersueri, mas tambem não acho um ultraje.

você alega no meio texto não ter sido parcial, mas foi um texto parcial sim, relativizando sempre a favor da Indycar.

o que não quer dizer que eu não concorde que os campeões da indy mereçam mais consideração.

Fernando disse...

Caro Fábio, a mídia fora dos USA trabalha a favor do "sistema instituído" chamado F-1. Poucos jornalistas tem tido isenção neste ponto e colocam a F1 num pedestal que ela não merece. A Indy de hoje está se recuperando e caminha para voltar a ser o que era na década de 90 onde ameaçou a F1 de forma real, pois reunia igredientes interessantes: regulamento justo, variedade de marcas de chassis e motores, pilotos americanos e estrangeiros e muita competitividade, ultrapassagens às pencas só para ser breve...
Houve marcas que estavam na F-1 que também foram pra Indy (FORD/COSWORTH, JUDD, MERCEDES E HONDA QUE EM 1993 FOI PRA INDY E ABANDONOU A F1) e a CART começava a se internacionalizar com provas fora dos USA e os ovais estavam caindo nas graças do povo mundo a fora.
Mas um biruta chamado Tony George resolveu rachar a categoria tirando a Indy 500, numa história arqui-manjada que sabemos o final. Mas eu tenho uma teoria: creio Tony George foi manipulado pelo Bernie Eclestone para esta manobra. Só quem ganou com esta historinha foi Eclestone e a F1 que aleijaram a CART que veio a falecer em fim de 2008. George pra mim é um anti-herói, um marionete. Torço pela Indy que é bem mais categoria que a F1, que é atualmente a maior palhaçada da face da terra. Frustado é quem nunca andou na Indy. Simples assim...

Fabio Henrique disse...

"Elho".

O texto é uma coluna. Se não me engano você era forista do Motorhome, não? Pois bem, o pessoal lá, se não me engano, era muito fã do Flávio Gomes. Era de costume que fossem publicadas colunas dele. No momento em que uma coluna fosse questionada, automaticamente alguém sempre levantava a bandeira do "coluna expressa opinião pessoal". Pois bem, por que exige imparcialidade então?

Ainda assim, não acho que fui parcial para o lado da Indycar. Perdão, mas só mesmo a inocência de uma filosofia automobilística superferical, como a que temos em nosso país, que apenas vê como realidade concreta aquilo que aparece na TV, é capaz de considerar pilotos como Zanardi, Montoya, Bourdais e etc como "fracassos" pelo fato de não terem conquistado na F1 os mesmoes resultados alcançados na Indycar.

Reclamar de "parcialidade para o lado da Indy", é a mesma coisa que reclamar que algum jornalista é "parcial para o lado do esporte", quando escreve sobre por exemplo, o jogo de equipe na Ferrari.

Os personagens citados e a própria categoria, são tão subestimados mas tão subestimados, que me perdoe, é ridículo alguém vir falar que é "deslealmente parcial" tecer tais observações.

Então, caro Elho, peço que leia o meu texto com a ótica correta, vendo que se trata de uma COLUNA.

O estranho é que vemos grandes exemplos de PARCIALIDADE em NOTÍCIAS de alguns sites e é difícil ver alguém criticando..

Fabio Henrique disse...

Sim Fernando, tocou em um ponto interessante. MUITA coisa hoje no automobilismo e em suas "ramificações" é colocada em um pedestal "alto demais". Mas MUITA coisa mesmo..

Bem observado.

Abração!

Anônimo disse...

GLOBO, isso se chama GLOBO Fabio.

A emissora que faz o Brasil pensar através de novelas e jornalismo sensacionalista.

Um exemplo simples é: o dia que a GLOBO transmitisse a INDY 500, só ela durante todo ano, apareceriam centenas, milhares de apaixonados pela INDY, e isso surgido pelo simples fato da GLOBO mostrar.

Esse exemplo serve para elucidar as diferenças quando as pessoas qualificam ou desqualificam a qualidade de um piloto da Indy.

Sem contar que: a Indy testa os pilotos em três tipos de traçado, alguns chegando a marcas de velocidade absurdas. Algo impensado para muitos boyzinhos da F1 e seus gostos frescos.


ASS: Rafael Marinho

leonardo-pe disse...

concordo com o anonimo(3:42)!e concordo com seu texto Fabio Henrique!

leonardo-pe disse...

Desculpa Rafael Marinho.só prestei atenção no seu texto.mas,concordo contigo!

Leonardo disse...

Sobre o Bpurdais: o cara ficou dois anos na f1 e não conseguiu quase nada. Tb concordo que ele é um grande piloto e etc. Mas queria que fizessem o que? Ele não tava dando certo(seja lá por qual motivo) e foi cortado. Simples.

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