Fórmula Indy 2010: Análise das equipes - Parte I



Chip Ganassi parece estar revivendo a sua época de ouro da CART. Três títulos consecutivos nas últimas três temporadas e duas vitórias nas 500 milhas de Indianápolis. Caso a equipe vença no ano que vem, igualará com os seus feitos nos anos 90, onde dominou a categoria de 1996 até 1999. Isso sem contar que na última década o time já venceu outro campeonato com Scott Dixon em 2003. Dado como aposentado por muitos após sua fraca passagem pela Nascar, Dario Franchitti vem se consolidando com uma dominação digna dos grandes nomes da categoria. Scott Dixon que teve um início de temporada melhor que o atual bicampeão não foi páreo para seu companheiro de time. Os dois formam uma das melhores duplas da categoria. Se Dixon demonstra mais facilidades para vencer em pistas ovais, Franchitti não se importa com o tipo de traçado. Somando as participações na CART e IndyCar Series, Scott tem 25 vitórias, enquanto Dario tem uma vitória a mais.

DARIO FRANCHITTI
Nacionalidade: escocês
Nascimento: 19/05/1973
Corridas disputadas: 17
Poles: 2 (São Paulo – Homestead)
Voltas na liderança: 552
Vitórias: 3 (Indianápolis, Mid-Ohio e Chicago)
Classificação geral:
Pontos: 602

SCOTT DIXON
Nacionalidade: neozelandês
Nascimento: 22/07/1980
Corridas disputadas: 17
Poles: -
Voltas na liderança: 275
Vitórias: 3 (Kansas, Edmonton e Homestead)
Classificação geral:
Pontos: 547



Apesar de não ter sido a campeã, pode-se dizer que a Penske mais uma vez mostrou porque é a equipe mais lendária dos Estados Unidos. Will Power, a surpresa do ano, dominou os circuitos mistos da temporada, arrebatou uma legião de admiradores não só pelo seu estilo de pilotagem, mas por sua personalidade tranquila e amigável. Helio Castroneves fechou o ano com duas vitórias e como sempre, será o principal candidato para levar a Indy 500 do próximo ano. Ryan Briscoe, criticado por muitos, ainda não mostrou a que veio no time chefiado por Roger Penske. Mas, o australiano tem o seu valor, ficou com o segundo lugar na temporada do ano passado e Roger não costuma contratar (e muito menos demitir) pilotos à toa. No entanto, é bom o time de Mooresville reagir, pois é o terceiro ano seguido que a equipe perde o campeonato na última prova do ano. Além de expandir sua operação para três carros durante todo o ano, feito este que não acontecia desde 1994, a equipe apresentou uma novidade para o público, uma nova pintura, algo que não se via há quase duas décadas.

WILL POWER
Nacionalidade: australiano
Nascimento: 01/03/1981
Corridas disputadas: 17
Poles: 8 (St Pete, Alabama, Long Beach, Iowa, Watkins Glen, Edmonton, Mid-Ohio e Sonoma)
Voltas na liderança: 275
Vitórias: 5 (São Paulo, St Petersburg, Watkins Glen, Toronto e Sonoma)
Classificação geral:
Pontos: 597

HÉLIO CASTRONEVES
Nacionalidade: brasileiro
Nascimento: 10/05/1975
Corridas disputadas: 17
Poles: 2 (Indianápolis e Motegi)
Voltas na liderança: 244
Vitórias: 3 (Barber, Kentucky e Motegi)
Classificação geral:
Pontos: 531

RYAN BRISCOE
Nacionalidade: australiano
Nascimento: 24/09/1981
Corridas disputadas: 17
Poles: 3 (Kansas, Texas e Chicago)
Voltas na liderança: 308
Vitórias: 1 (Texas)
Classificação geral:
Pontos: 482
 
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