Onze anos sem o inesquecível Greg Moore.

Correndo com gigantes.

Neste domingo (31), completa mais um ano sem o promissor Greg Moore, o 11º ano sem ele. Após dois anos seguidos de dia das Bruxas, o Blog da Indy sempre lembrou do canadense contando a sua história. Neste ano vamos relembrar com mais detalhes uma passagem que poucos sabem de Greg Moore.

É de conhecimento de todo fã da Indy e de Greg Moore, que o piloto iria competir na equipe Penske a partir de 2000, mas que devido ao acidente fatal em Fontana no dia 31 de outubro de 1999, Greg não pode cumprir este contrato.

Greg acelerando o Penske de Al Unser Jr. que venceu a Indy 500 e o campeonato de 1994 da Indy.

No entanto, cinco anos antes, o canadense teve seu primeiro contato com Roger Penske. Em seu segundo ano de Indy Lights, o piloto recebeu um convite especial do chefe de equipe mais admirado dos Estados Unidos para realizar um teste em Nazareth.

Para esse teste, a Penske levou junto com o Greg seu engenheiro pessoal Steve Challis, dos tempos de Fórmula Ford, Formula 2000 USA e da Indy Lights, categoria em que o canadense tinha acabado de ser terceiro colocado no campeonato pela equipe que seu pai fez para ele poder competir.

Greg Moore escutando as dicas do dono do carro Nº 31.

Greg e Steve Challis passaram dois dias na oficina da Penske, para fazer um assento feito sob medida para o seu carro, depois foi para a pista oval de uma milha na Pensilvania, onde Moore se tornou apenas o segundo piloto desde o início daquela década a guiar um carro da Penske ter contrato assinado para coorer, o primeiro foi Ayrton Senna, exatos dois anos antes.

Após dois anos de Indy Lights, o jovem canadense conquistou o direito de ser observado por Roger Penske.

“Eu realmente acho que esse teste foi para o roger observar ao fim da temporada, porque não tinha nada para ele na época. Estávamos conversando com Roger por algum tempo. Eu acho que ele estava testando Greg, vendo exatamente o tipo de jovem, ele era. Foi uma honra. Ser observado era um dos passos que esperávamos ter, mais cedo ou mais tarde, e ele acabou por vir mais cedo”, disse Ric Moore, pai do piloto canadense.

Greg atento a todos os detalhes do Penske PC23 pilotado por AL Unser Jr.

Algumas semanas depois, Greg foi chamado de volta para realizar testes em Phoenix. Em Nazareth, Greg tinha trabalhado ao lado de Al Unser Jr., já em Phoenix foi com Rick Mears.

“Houve uma aposta em Nazareth. Greg iria bater o tempo do primeiro carro a sair dos pits. Isso não aconteceu. Alguém nos deve cinco doláres”, disse Rick Mears.

CONFIRA MATERIAS ESPECIAIS SOBRE GREG MOORE FEITA PELO BLOG DA INDY:

Greg Moore: um ídolo.

Greg Moore: uma década de saudade.

Nove anos sem Greg Moore

Dario Franchitti lembra Greg Moore após título de 2009

7 comentários:

Anônimo disse...

Como eram lindos os carros da CART (tanto o Penske do Al. Jr. quanto o Reynard Mercedes do Greg Moore).
Uma pena que o Greg morreu. Mas aí fica a dúvida: se não tivesse acontecido isso, o Gil teria sido campeão da Indy em 2000 e 2001 e o Helinho ganhado três Indy500?

Alexandre Lourenço disse...

Não vamos nos equecer por favor também da trágica morte do uruguaio Gonzalo Rodriguez em Laguna Seca .Nossa foi um horror!!!!

Anônimo disse...

Onze anos passaram-se muito rápido. Hoje, no aniversário dos 11 anos da morte de Moore, aconteceu um grave acidente na prova do DTM, em Adria, na Itália, com o Audi do piloto Alexandre Premat.

Assistindo as imagens do acidente, é estranho como ele se parece com aquele do Moore, com o carro rodopiando fora da pista. Felizmente Premat sobreviveu.
http://www1.folha.uol.com.br/esporte/823346-frances-sofre-toque-lateral-voa-com-o-seu-audi-a4-e-sai-ileso-na-italia-veja-video.shtml

James Azevedo disse...

O capacete do Moore amarelo tb era phodástico hein... rsrs

Anônimo disse...

O carro dele era Turismo. No caso do Moore, monoposto. Existe uma discussão sobre o cockpit dos monopostos serem equipados com cabines fechadas parecidas com as de aviões caças. Essa discussão aconteceu depois do acidente do Massa em 2009.

Anderson disse...

Esse acidente da DTM nao tem muito a ver, pois o Moore colidiu frontalmente próximo dos 300km/h. Nenhum humano é capaz de sobreviver a tal desaceleração, mesmo que o carro consiga manter o piloto intacto.

Anônimo disse...

não se esqueçam que foi greg moore que causou o acidente de emerson fitipaldi encerrando sua carreira

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