Top10 - Pilotos 2010

Por Jackson Lincoln Lopes

Para você observar os dez pilotos mais bem colocados do campeonato da Fórmula Indy em 2010, basta olha a classificação geral da temporada, mas será que estes foram os melhores do ano? Após uma análise, o Blog da Indy faz sua lista dos melhores pilotos da IndyCar Series nesse ano. O elevado nível de disputa de um campeonato tão fascinante como a Fórmula Indy, fez com que esta análise fosse estudada friamente com algumas variáveis como: resultados, grau de experiência e o equipamento que o competidor tinha a seu dispor.


Desde 2004, a Fórmula Indy não vê um piloto campeão vencer apenas três corridas na temporada. Mas, engana-se quem pensa que Franchitti fez pouco. Além desses três triunfos, o piloto escocês subiu ao pódio em outras sete oportunidades, além de conquistar duas poles-positions. Aos 37 anos de idade, o que menos pesa na carreira desse veterano é a idade. Pelo contrário, parece que quanto mais experiente fica, mais combativo fica aos seus rivais. Dario mescla um estilo agressivo e técnico ao mesmo tempo, de fato é o piloto mais completo da categoria sem dúvidas, seja em ovais longos, médios e curtos, além da excelente condução nos traçados mistos e de rua como fazia na CART nos tempos de Team Green.
Mesmo com a pole-position na primeira corrida do ano, nas ruas de São Paulo, não podemos dizer que o início do campeonato do escocês foi promissor, afinal, após a etapa de Long Beach, Dario estava em sexto lugar no campeonato. A virada veio no lugar mais importante do automobilismo norte-americano. Após faturar as 500 milhas de Indianápolis de forma soberba, Dario entrou no ritmo de Power e os dois pilotos se destacaram dos demais fazendo um duelo a parte. Muito desse título de Franchitti se deve a equipe Chip Ganassi, o principal time da Indy nesta década. Em Mid-Ohio, o escocês entrou nos boxes em segundo lugar, atrás de Power, e graças a um trabalho brilhante dos mecânicos do time vermelho, Dario saiu em primeiro para cruzar a linha de chegada a frente do australiano. Em Chicago, a inteligência de Chip em não trocar os pneus, a competência dos mecânicos no reabastecimento e o talento de Franchitti em pilotar pneus usados, colocaram o piloto do carro Nº 10 na ponta da corrida, após entrar no pit na oitava colocação. Para quem torceu a favor de Power, fica a certeza de que o título ficou em excelente mãos. Dario poderia ter um campeonato mais tranqüilo não fosse um problema mecânico em Iowa.


Muitos ficaram espantados com Will Power após as primeiras vitórias nesta temporada. Para quem acompanhava a carreira dele desde a extinta ChampCar, não sofreu susto algum. Evidente que a habilidade em guiar aumentou, afinal está na equipe mais tradicional da América. O piloto que chegou a ter 59 pontos de vantagem para Franchitti a quatro provas do final, certamente não esperava deixar escapar o título. É fato que Power ainda sofre nos ovais, mas culpá-lo pela perda do título solitariamente é no mínimo covardia. O piloto foi prejudicado pelo próprio time em três provas nos circuitos ovais, Kansas, Indianápolis e Chicago.
Fora esses contratempos que custaram o título a Power, o australiano fez uma temporada digna de aplausos e merecedor da renovação de seu contrato para buscar o título em 2011. Além das oito poles, uma delas em oval, Power conseguiu largar na primeira fila em Indianápolis. É importante lembrar também, que esta foi a primeira vez que Power teve a chance de disputar um título em sua curta carreira na Fórmula Indy em uma equipe competitiva. Não é qualquer piloto que vence cinco provas em uma temporada, ainda mais em pistas clássicas como Sonoma, Toronto e Watkins Glen, além da desafiadora São Paulo Indy 300 e a pista de Saint Petersburg.
Nessas férias, o piloto do carro Nº 12 deve tentar fazer de tudo para aprender mais sobre ovais. Ele estará bem servido de professores, pois poucos podem ter Rick Mears e Hélio Castroneves para pedir uma ajuda e não repetir mais os erros que cometeu em Chicago e Homestead nos momentos decisivos do certame.


Mais uma grande temporada de Hélio Castroneves na Fórmula Indy. Talvez um dos únicos pilotos do grid que buscam uma única vitória no ano, do que o campeonato. como um todo Estamos falando de Indianápolis, claro. Infelizmente não foi dessa vez que o brasileiro venceu pela quarta vez no templo sagrado da Indy, mas estrela e talento sabemos que tem para conquistar o quarto anel em Indiana e se igualar as lendas Foyt, Unser e Mears. Hélio Castroneves cometeu dois erros durante o ano, um acidente em Toronto quando estava em terceiro lugar atrás de Vitor Meira e tinha carro para ganhar a corrida e em Edmonton, no polemico bloqueio da reta dos boxes. Helinho também foi vítima de um acidente no Texas com Mario Moraes, onde não teve culpa alguma. Somando esses possíveis pontos, o piloto do carro Nº 3 estaria na briga com Power e Franchitti até a última prova do ano, em Homestead, onde foi muito discreto, após duas vitórias seguidas em Kentucky e Motegi. A primeira vitória do ano foi em Barber, no Alabama. Com estas vitórias, Hélio entrou em sua 11ª temporada seguida na Fórmula Indy vencendo pelo menos uma prova por ano, um recorde na categoria. Das 17 etapas disputadas, apenas as duas em que não completou a prova devido aos acidentes citados, o brasileiro não chegou no Top10. Se não foi a temporada dos sonhos de Castroneves, foi de fato uma temporada consistente do piloto que ficou devendo um pouco no campeonato de 2009.


Uma temporada difícil, a terceira seguida, diga-se de passagem, do nosso único campeão da Fórmula Indy sancionada pela Indy Racing League. Tony mais uma vez levou o time Andretti nas costas, mas desta vez contou com um grande companheiro de equipe, Ryan Hunter Rey. O que Tony não esperava, é que a Andretti Autosport deixaria de ser um time grande na categoria, pelo menos em termos de competitividade. Tony que deve deixar a equipe este ano deu a primeira vitória ao time na IRL e pode ter sido o responsável por ter presenteado Michael Andretti com a última vitória. Foram apenas três pódios no ano, entre eles a grande vitória em Iowa, um oval onde o retrospecto era dos piores. Em Indianápolis foi um dos principais destaques largando da última posição após o final de semana mais tenso de sua vida dentro das pistas correndo o risco de ficar de fora da corrida mais importante do ano. O filme de 2010 parecia ser bem diferente logo na primeira etapa, quando Tony e a Andretti se mostraram competitiva, mas era apenas o trailer de um filme mentiroso. Nos treinos a equipe tinha rendimento de time pequeno e salvo em duas oportunidades, a Andretti largou na primeira fila, sempre na segunda colocação, uma delas foi com Tony Kanaan. Após as 17 etapas, o baiano foi o melhor piloto da equipe, ficando em sexto no campeonato geral, atrás apenas dos pilotos da Chip Ganassi e Penske, além de completar todas as corridas do ano.


Confesso que minha única dúvida nessa lista foi com relação aos dois pilotos da Andretti Autosport. Ryan esteve a frente de Tony durante as dezesseis etapas iniciais do campeonato, perdeu o posto de melhor piloto do time logo na última prova do ano. Dois dos motivos que Ryan ficou atrás de Tony nessa lista e no campeonato foi de não ter terminado todas as provas da temporada e também de ter conquistado um Top10 a menos que seu companheiro de equipe. O terceiro motivo para não ser escolhido como o principal piloto da Andretti é ficar devendo um pouco nos circuitos ovais. Se Ryan foi o destaque do time nos mistos da primeira parte da temporada quando a Andretti se mostrava competitiva, nos ovais deixou a desejar sendo de longe o piloto com a menor pontuação do time Andretti. Assim como Tony, conseguiu um lugar na primeira fila do grid em uma corrida neste ano, além de três pódios, um deles no ponto mais alto em Long Beach. Mesmo com uma belíssima temporada em 2010, Ryan não tem nada assegurado para o ano que vem, o que é uma pena, pois é um piloto norte-americano de talento e simpatia, algo que a Fórmula Indy precisa, algo que os outros dois pilotos compatriotas de seu time não tem como ele.


Um dos motivos de fazer essa análise do Top10 é tentar fazer um pouco de justiça para quem tem talento. Como um piloto que esteve na frente do campeão de 2010 na primeira fase de mistos desse ano e entre os quatro melhores, pode ficar fora do Top10 na classificação geral? É simples, Wilson é um piloto de ponta que está em uma equipe média. Além de Power e Dixon, Justin conseguiu passar para a segunda fase de todos os treinos classificatórios em pistas mistas do ano, seu auge foi a pole em Toronto. A vitória que a Dreyer & Reinbold espera desde 2000, não foi possível chegar este ano. A equipe que tem sua origem na IRL é a única da categoria que tem desempenho muito ruim nos ovais, algo que não deveria acontecer. Wilson enfrentou problemas com seus companheiros de equipe, já que a partir do Texas, o time revezou de pilotos em várias oportunidades devido ao acidente de Conway nas 500 milhas de Indianápolis, compatriota de Wilson e ambos tinham ótimo relacionamento. Assim como Power e Hunter Reay, Wilson deixa um pouco a desejar também nos ovais, já que veio da Champ Car em uma fase onde a categoria corria apenas em uma ou duas pistas ovais no ano, falta de experiência que lhe faz falta hoje. Não completou duas provas, em Iowa acelerou demais com pneus frios, acabou rodando e enchendo o muro, além de Mid-Ohio que foi tirado da prova por Viso quando estava entre os dez primeiros. Wilson cometeria outro erro, nas ruas de Toronto quando perdeu a liderança da prova para Power, prova esta que o britânico dominava desde o início. O melhor resultado de Wilson em oval nesse ano foi nas 500 milhas de Indianápolis após cruzar a linha de chegada em sétimo. O inglês repetiria este resultado em Chicago.


Difícil colocar um bi campeão da Fórmula Indy em uma posição não muito boa e que ficou em terceiro na classificação geral. Mas, a verdade é que Scott Dixon fez uma temporada bem abaixa do esperado. Matematicamente tinha chances de título até a antepenúltima etapa do ano, mas na pista nunca esteve nessa disputa, fato raro, já que nos quatro campeonatos anteriores, este neozelandês disputou o título até a última volta das últimas corridas. Não brilhou no campeonato, não foi destaque em Indianápolis, não conquistou poles-positions, mas venceu três provas, sendo que uma delas foi a polêmica corrida de Edmonton, onde foi beneficiado de uma manobra irregular de Castroneves para cima de Power, onde de terceiro acabou ganhando. Dixon é o tipo do cara que está no lugar certo e na hora certa. É um dos poucos no atual grid que tem talento de sobra para pilotar em ovais ou em mistos, ou seja, é completo assim como seu companheiro de equipe. Desde que estão juntos, Dario e Scott disputaram 34 corridas, cada um deles venceram oito provas, praticamente metade do número de corridas disputadas nesse período. Em 2010, Dixon completou sua décima temporada na Indy, parece que foi ontem que ele estreou pela PacWest, mas já faz dez anos e tem apenas trinta anos, dois títulos, uma Indy 500 e outras 24 vitórias na categoria. Correndo pela melhor equipe da Indy é sempre um nome fortíssimo para disputar o título, como não disputou em 2010, nada mais justo do que o sétimo lugar.


Mais do que pilotar, Tagliani é daquelas pessoas que disputam outra competição paralela, conseguir dinheiro para correr. Após duas temporadas penando na Conquest Racing, sendo substituto em um ano e não sabendo qual prova iria correr em 2009, Alex foi em busca de montar um novo time. Uniu peças humanas importante em seu time, trazendo gente dos times pelos quais passou na CART e IndyCar. Fez de uma equipe amadora como a Roth Racing que disputava algumas provas na Indy virar uma equipe competitiva do segundo escalão. Para quem tinha dúvidas dessa nova equipe e da pilotagem de Tagliani, se surpreendeu com a primeira fila no grid de largada logo na primeira corrida do ano em São Paulo. Mesmo não conquistando bons resultados de forma consistente, Tagliani sempre foi destaque em várias corridas, como em Indianápolis onde lutou pela pole-position e terminou em décimo nas 500 milhas. Em Mid-Ohio liderou o maior número de voltas da corrida e contando com a sorte e uma bandeira amarela que não apareceu, não pode vencer a corrida, mas terminou em uma honrosa quarta colocação. A grande infelicidade deste canadense no ano foi não concluir nenhuma da duas provas em seu país, onde seus patrocinadores estavam presentes. Se serve de consolo, em nenhum desses dois casos a culpa foi de Alex.


Um campeão em uma equipe campeã parece ser a chave para o sucesso. Parece, pois isso não é o que acontece com a tradicional Panther Racing e o habilidoso Dan Wheldon. O combustível financeiro da Panther que sobrava no início desta década acabou, a sorte que acompanhava Dan Wheldon no ano de seu título também. Mestre em ganhar corridas contando com a sorte, Wheldon poderia ter vencido as 500 milhas pela segunda vez não fosse uma amarela faltando duas voltas para o fim da corrida. Em Chicago mais uma vez um duelo com Franchitti, mais uma vez a Ganassi contou com a sorte e competência, enquanto a Panther teve apenas este segundo quesito. Dan e o time sofreram muito nos treinos classificatórios, onde conseguiu largar entre os cinco primeiros apenas em duas oportunidades, ambas na última fase da Indy em pistas ovais. Wheldon parece sentir falta de um companheiro de equipe, pois em todas as vezes que a Panther contou com um segundo carro, pilotado por Ed Carpenter, Wheldon subiu ao pódio em três vezes. Se não foi uma temporada para agradar a todos da Panther, pode-se afirmar com extrema certeza que foi melhor com relação ao ano passado. O casamento da Panther com Wheldon pode estar prestes a acabar, resta saber quem traiu quem nesse relacionamento, já que a equipe buscava um piloto para vencer corridas, é o que alegavam quando demitiram Vitor Meira, não venceu. Wheldon acreditava que a Panther voltaria ao topo, o time não voltou. Ou então, se foi apenas um desgaste no curto relacionamento de dois anos.


Em 2009, Vitor viveu um pesadelo. Primeiro foi contratado por uma equipe pequena, depois sentiu como é guiar nessa equipe e por fim teve um gravíssimo acidente em Indianápolis. O piloto brasileiro continuou com o time do lendário Anthony Joseph Foyt em 2010. Se o quatro vezes campeão das 500 milhas de Indianápolis não pode montar uma estrutura de ponta, pode oferecer a Vitor a lealdade de continuar no time. Vitor acordou do pesadelo e foi para um lindo sonho, subiu ao pódio no retorno da Fórmula Indy ao Brasil, dentre os mais de trinta pilotos que correram na Indy, ele foi apenas o terceiro piloto brasileiro a sentir esse gostinho. Vitor acordou do sonho e encarou com muita seriedade e habilidade a missão de fazer o que puder com o Dallara da Foyt, sofreu muito ao longo do ano, mas fez grandes provas e chegou a liderar algumas vezes como em Saint Petersburg e Chicago. Algumas vezes contou com a sorte e a estratégia como em São Paulo e Homestead. Para ver como é merecido Meira estar neste Top10, é só observar que a Foyt inscreveu um segundo carro para a disputa das 500 milhas de Indianápolis, chamou dois pilotos para classificar o carro e ambos não tiveram êxito no carro #41. Vitor Meira suou, mas levou o #14 ao grid mais importante do ano. O último pódio da equipe foi há dois anos com Darren Manning em Watkins Glen. A última vitória do time foi com Airton Daré, no Kansas, em 2002. Meira que nunca ganhou uma prova em sua longa carreira na Indy, dificilmente terá esse gostinho em 2011 no time de A. J. Foyt. A grande chance pode ser em 2012 quando a categoria trocará os arcaicos chassis Dallara e Vitor poderá ser decisivo com seu grande conhecimento técnico para o crescimento da equipe.

29 comentários:

Anônimo disse...

Concordo...
Mas alguns fãs da Sra. Danica vão ficar irritados :P

INFORROCK disse...

Meus Top10
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1 - WILL POWER
disparado o melhor do ano
2 - FRANCHITTI
campeão merecido à la Alonso
3 - CASTRONEVES
chega e perde como sempre
4 - DIXON
o cara é bom
5 - KANAAN
carro ruim + fase ruim
6 - WHELDON
carro ruim + piloto bom
7 - SILVESTRO
esta feinha corre muito(a melhor das 5)
8 - BRISCOE
tá lá
9 - HUNTER REAY
tá lá
10- PATRICK
obrigado a colocar essa vaca
------------
[ ]s

Natanael disse...

Claro que a posição do Dixon me surpreende, acho que a sua temporada, apesar de apagada, foi superior a do Justin Wilson, justamente por conta dos ovais. Já que o Wilson sofre demais em ovais e já devia estar em um nível melhor afinal corre em ovais a 3 temporadas, acho que já podia ter resultados mais expressivos nesse tipo de pista, mesmo sabendo das dificuldades da Dreyer. Vitor Meira seria o novo "operário da velocidade", afinal mostra muita capacidade técnica mas lhe falta a vitória. Quero saber se sairá a lista dos piores da temporada, a Milka Duno não vale por que deve ser considerada hors-concours, afinal pra quem consegue virar mais lento que um Indy Lights nos mistos não pode nem concorrer a pior

Anônimo disse...

O problema é que apenas os pilotos da GAnassi e Penske mais Hunter Ray e Kanaan da Andretti venceram corridas esse ano. É bem mais gente que a F1, mas poderia ser mais. Me lembro de uma temporada da CART na qual não me recordo em que 11 pilotos venceram corridas. Acho que na IRL já chegou a isso também. A verdade é que a culpa não é só do desequilibrio orçamentário entre as equipes, também está relacionado com os pilotos pagantes que mal conseguem enxergar o que está na frente e resolvem pilotar um carro da Indy. Muitos pagantes não são tão ruins mas o que se viu esse ano foi uma festa. A superlicença da Duno foi de fato comprada (ou na Indy não precisa disso). Vamos ver para o ano que vem!!!

Josele Garza disse...

Top 10 PIORES:

1 - Milka Duno
2 - Danica Patrick
3 - Francesco Dracone
4 - Mário Moraes
5 - Roger Yasukawa
6 - Davey Hamilton
7 - Takuma Sato
8 - Jay Howard
9 - Hideki Mutoh
10 - EJ Viso

Anônimo disse...

Josele e sua perseguição à Danica...

Unknown disse...

Top 10 PIORES:

1 - Milka Duno
2 - Francesco Dracone
3 - Bertrand Baguette
4 - Jay Howard
5 - Takuma Sato
6 - Hideki Mutoh
7 - EJ Viso
8 - Mário Moraes
9 - Mike Conway
10 - Raphael Matos (Muito abaixo do esperado)

Anônimo disse...

RAFAEL MARINHO

Injustiça com o Bertrand Baguette que nas ultimas quatro provas em ovais mostrou uma evolução excpcional para um piloto que vem da escola européia.

Ruim mesmo foi o Sato, o pior entre todos, que saiu de 9 provas na temporada. Esse foi disparado o pior.

Entre os melhores, o campeão foi o melhor, OBVIO. Will Power foi a revelação e o resto foi o resto. Castroneves teve "azares" e Kanaan não teve carro. ano que vem acredito no titulo do Helio e o Tony na LOTUS/KV.

Jackson Lincoln Lopes disse...

Vamos fazer sim um lista dos piores...
Mas, nesse tópico seria interessante falar dos melhores.

INFORROCK disse...

Entre os piores, tranquilamente a Bia Figueiredo e o Mario Romancini entrariam.
Aquela ultrapassagem da Danica sobre o Tony foi foda, ela é arrogante e folgada, mas é boa nos ovais.

Anônimo disse...

Uma inovação que achei muito legal foi o TROFEU MARIO ANDRETTI para melhor piloto em MISTO/RUA e o trofeu AJ FOYT para o melhor em ovais.

Achei essa inovação espetacular e interessante demais para todo mundo.

Na disputa entre Power e Dario, a briga foi tão acirrada que ambos foram campeões dos dois torneios paralelos. A diferença é que Dario fez uma otima campanha nos mitos/rua, acumulando boa pontuação, enquanto que Power foi muito irregular nos ovais, que não era sua praia favorita.

Talvez se acertar a mão nos ovais o australiano leva o ano que vem tranquilamente, pois na parte de acertar o carro em mistos e rua ele foi soberbo. Grande Power, daria muito certo em uma equipe de ponta da F1 tranquilamente. O problema dele é que a INDY é a categoria mais completa do automobilismo quando o assunto é variação de traçados. Isso que tirou o titulo de POWER pois Franchitti é muito bom nos três tipos de pistas.


ASS: Romer Cafka

Thiago Moya disse...

Top 10 Melhores:

1 - Dario Franchitti
2 - Will Power
3 - Scott Dixon
4 - Hélio Castro Neves
5 - Ryan Hunter-Reay (não esperava nada)
6 - Tony Kanaan (algumas atuações toscas em misto)
7 - Ryan Briscoe (mto abaixo de 2009)
8 - Alex Tagliani (Fez diversos milagres com o carro que tem)
9 - Grahan Rahal (Fez muito com as carroças)
10 - Justin Wilson (ainda mto fraco nos ovais)

Em 10o fiquei na dúvida entre Wilson e Meira, pra mim o Wilson mto forte em misto e fraco em oval, e o Vitor o contrário...

A diferença é que o Wilson vem de uma equipe média e o Vitor de uma pequena pra média), mas ainda fico com o Wilson.

Luiz Filipe Dias Genesi disse...

Tagliani fez muito esse ano para uma equipe nova.
E o Dixon, bem, creio que desde do meio do ano ele sabia que a briga se restringiria ao Franchiti e ao Power então ele nem esquentou muito a cabeça.

Alexandre Lourenço disse...

On Inforrock, que isso cara !!!
A Bia foi muito acima da média nestas provas que ela fez, apenas teve a falta de sorte na quebra na ultima corrida, na Indy 500 não vou considerar aquela escapada dela como um erro,foi apenas prudente.O Romancini tava numa equipe que nem preciso falar, mas foi o melhor piloto da Conquest esse ano sem dúvida!!!

Anônimo disse...

Os pagantes deram um show a parte de barbeiragem e exposição ao ridículo. Culpa também das equipes que poderiam trazer pilotos, mesmo que pagantes, mas com boas passagens em outras categorias. Trazer a Milka e o yasukawa para o fim do grid é inventar confusão e colocar em risco os verdadeiros pilotos que tem ambição de vencer. O Randy Bernard vai ter que olhar isso também...

Thomperson disse...

Concordo com a lista. Foi muito bem formulada, e se baseou em fatos e argumentos fortes e procedentes, parabéns!

E confirmaria o Top 10 lembrando que até mesmo um piloto que ficou entre o Top 5 na classificação final do campeonato, e chegou até mesmo a vencer 1 corrida neste ano, ficou de fora do Top 10 do Blog da Indy. Foi o Ryan Briscoe, um piloto que realmente ficou devendo, e muito. Bateu em São Paulo, pagou um micão ao bater em plena 500 Milhas de Indianapolis, sem contar uns resultados magros ao longo do ano para quem guiava uma Penske.

Pelo menos o Dan Wheldon fez por merecer estar entre o Top 10 do Blog da Indy, no lugar de um Briscoe por exemplo, pois o inglês ficou em 2° lugar de forma consecutiva e surpreendente nas 500 Milhas de Indianápolis além de ter disputado a vitória em Chicago e Kentucky com um modesto carro da Panther.

E o Vitor Meira andou mais do que o carro. Fazia tempo que a equipe do velho A.J. não dava um sinal de evolução.

Concordo que Franchitti fez uma temporada melhor que Will Power, pois o escocês manda bem tanto em mistos quanto em ovais, já o australiano é fera apenas nos mistos, nos ovais fica devendo. Dixon ficou devendo na temporada como um todo, e realmente fica atrás de vários pilotos, Hélio foi bem, consegui vencer 4 corridas NA PISTA, Kanaan foi mais uma vez guerreiro e guiando mais do que o carro, o Hunter-Reay surpreendeu positivamente, mas falta algo nos ovais, enquanto o mesmo vale pro Justin Wilson.

Bela lista. Parabéns!

PS: Depois faço uma com os 10 piores. O 1° lugar já é meio obvio... hours-concours.... fica a expectativa de quem vou colocar em 2° lugar, hauhuahua

Thomperson disse...

Meu Top 10 dos piores

1° - Milka Duno (sem comentários...)
2° - Francesco Dracone (um caso perdido...)
3° - Jay Howard (mostrou que é fraco)
4° - Davey Hamilton (passou da idade, e não fez nada de relevante)
5° - John Andretti (veterano que já passou da época de ser competitivo)
6° - Takuma Sato (com um carro razoável como a Lotus/KV o japa só bate...)
7° - Mário Moraes (temporada fraca)
8° - Hideki Mutoh (com uma Newman-Haas na mão não fez nada decente)
9° - Mário Romancini (correu mais da metade da temporada, mas o destaque foi fraco)
10° - Paul Tracy (a não-classificação para a Indy500 pesou)

INFORROCK disse...

Amigo Alexandre Lourenço, me desculpa cara, mas pilotos mais-ou-menos como a Bia Figueiredo e o Romancini temos aos montes...
É por isso que a IRL as vezes patina, caso contrário seria a primeira opção de um piloto ao se formar ou à sair da F1.
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Poxa, na boa:
Danica Patrick
Sarah Fisher
Mika Duno
De Silvestro
Bia Figueiredo
+
Mário Romancini
Francesco Dracone
Hideki Mutoh
Ed Carpenter (não faz nada)
Vitor Meira
Moraes
etc...
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Fala sério, o NÍVEL ATUAL ESTÁ BAIXÍSSIMO, excetuando-se os TOP de sempre.
Talvez a crise financeira fez com que qualquer um / uma entre na categoria.
Essa mulherada funciona mais como um jogo de marketing, tanto é que a Danica venceu pela 38º vez o título de mais "simpática da Indy" depois do "Tri" da Sarah Fisher...
Daqui a pouco vão fazer um campeonato paralelo de corte e costura na indy.. rsrsrs
[ ]s

Alexandre Lourenço disse...

Caralho Inforrock, vc não aliviou nem pro Vitor, por que vc não escala o grid inteiro da F-1 na Indy de uma vez, acho que vc deve ser um daqueles 'formulaunzistas' só pode!!!
Pouco me importa quem é o piloto, quanto ele ganha e que tipo de carro ele tem, eu quero ver é ultrapassagem,fumaça, batidas e essencia pura de automobilismo porra!!!

Jackson Lincoln Lopes disse...

Alexandre, por isso existe análises e torcida/fanástismo....

Dizr que o Romancini foi mal, pqp...para um novato, o cara bateu em apenas um oval. Classificou o carro com tranquilidade no Bump Day...foi o melhor novato na Indy 500....
O Carpenter fez super corridas esse ano, o cara que fala que o Ed não fez nada, é porque não viu uma corrida se quer da Indy em que ele particiopu...ele só deu a primeira pole pra Vision em oito anos...ele só não ganhou a primeira corrida da Vision pq o Hélio não parou no último stint no Kentucky...

INFORROCK disse...

'formulaunzistas'... essa doeu!!!!!!
Mas só queria colocar meus top ten, coisa à toa.
Se vc acha o atual nível bom, legal...
Vitor Meira, "PILOTO DE PONTA", e Ed Carpenter fazendo "SUPER CORRIDAS"
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...eu quero ver é ultrapassagem,fumaça, batidas ---> Vai assistir corrida de FÓRMULA TRUCK! rsrsrs...
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O Vitor Meira é bonzinho até, naquele "BAITA" CAMPEONATO EUR. DE F3000 que o Massa foi campeão,2001, o Vitinho conseguiu chegar em 5º , isso com aqueles "mega" grids de 1/2duzia.
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O Will Power deu uma bela sacudida na mesmise, + uma volta do Sam Hornish, junto com mais gente boa, traria uma temporada muito bacana.
[ ]s

INFORROCK disse...

Carreras son carreras...
Mario Andretti, Michael Andretti, Bobby Rahal, Max Papis, Emerson Fittipaldi, Gil de Ferran, Tony Kanaãn, Nigel Mansell, Ayrton Senna, Nelson Piquet, Justin Wilson, Cristian Fittipaldi, Danny Sullivan, Derek Daly, Eddie Cheever, Takuma Sato, Bertrand Baguette, Jacques Villeneuve, Juan Pablo Montoya, Stefan Johansson, Michele Alboreto, Mauricio Gugelmin, Roberto Moreno, Penske na F1, Mclaren na Indy, etc...
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Categoria Top - F1=INDY
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Só disse que a atual safra de pilotos não condiz com a história da Indy.
[ ]s

Anderson disse...

Sinceramente, falar que Vitor Meira é ruim, é o mesmo que falar que Rubens Barrichello é ruim. Nenhum dos dois é piloto pra ser campeão, mas sabem trabalhar bem o carro.

Criticar o Vitor Meira é não assistir sequer uma corrida da Indy nos ultimos 7 anos.

INFORROCK disse...

errata/mea culpa: O VITOR MEIRA É BOM! (melhor que o Barrichello)
[ ]s

James Azevedo disse...

Eu colocaria o Reay a frente do Kanaan e Castroneves e colocaria a "De Silvestre" nessa lista rsrs.

James Azevedo disse...

Ah e tiraria o Wheldon da lista.

Alexandre Lourenço disse...

Mas é claro como eu não pensei nisso antes?!!!
Olha gente , eu assisti a todas as provas e dei minhas opiniões aqui, agora quem opinou e não viu sequer a metade da temporada e fica atirando pra todo lado oras por favor, menos ta!!!!

Anônimo disse...

TOP 10 PIORES.

1º Milka Dumo.
2º Takuma Sato.
3º Francesco Dracone.
4º Hideki Mutoh.
5º Ernesto Viso.
6º Raphael Mattos.
7º Mario Moraes.
8º Jay Howard.
9º Paul Tracy.
10ºDavey Hamilton

Anônimo disse...

TOP 10 melhores.

1º Dario Franchitti
2º Will Power
3º Helio Castroneves
4º Scott Dixon
5º Ryan Hunter Ray
6º Tony Kanaan
7º Justin Wilson
8º Vitor Meira
9º Ryan Briscoe
10º Alex Tagliani

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