Bandeira quadriculada para o Blog da Indy.

Após duas temporadas cobrindo a categoria, site será desativado.

Olá galerinha do Blog da Indy, como vocês estão? Esta é a última coluna Pit-Lane e também a última atualização do site Blog da Indy que nasceu no início de janeiro de 2009. O conteúdo de nosso espaço na web continuará ativo até o dia 15/09/2011, data em que vai expirar nosso domínio. A partir dessa data todo o nosso conteúdo deixará de existir, então amigos, salvem as fotos, textos e vídeos que mais curtirem.


Para os leitores mais freqüentes do nosso site, já era de conhecimento de parte dessa galera o fim de nosso espaço. Só tenho uma palavra a dizer para vocês – OBRIGADO. Foram dois anos praticamente juntos. Em 2009, um ano de apresentação de nosso trabalho e posso dizer com toda certeza que esse ano foi a “temporada da afirmação”. Vocês podem estar se perguntando, se é o ano da afirmação, por que parar agora? A resposta é simples e clara. Para manter o nível de qualidade que alcançamos exige muita determinação, estudo, trabalho e tempo. Os três primeiros com certeza jamais faltaria para nós do Blog, que nesta reta final foi formado por mim e pelo Fabio Henrique (leia aqui onde também se despede das atividades do Blog). Mas, o nosso tempo livre não é mais compatível com as atividades do site. E como todos vocês sabem, nosso site é independente, ou seja, não temos parceiros comerciais.

Existe uma vantagem em não ter parceiros comerciais ou ligações diretas com alguma pessoa de grande aporte financeiro para apoiar tal projeto. Claro, estou falando da imparcialidade dos fatos. Nós do Blog da Indy sempre tivemos uma postura muito ética e coerente. A ética, é de nunca plagiar uma notícia ou distorcer os fatos da mesma, feito este que já aconteceu algumas vezes com nossos textos que apareceram em alguns grandes portais, como foi o caso do mapa da São Paulo Indy 300 em uma noite onde fizemos o traçado com alterações tendo como base as palavras de Caio de Carvalho, em resposta a um Twitter que pedimos ao presidente da SPTuris. No outro dia, lá estava nossa imagem em sites e blogs, sem créditos... É o preço da nossa imaturidade na época. A partir daquele dia, tudo que foi foto ou imagem exclusiva, colocamos uma marca d’água em nossas mídias. Coincidentemente, não ocorreu mais tal fato. A coerência que digo, é sempre com muito amor a categoria e aos pilotos, fazer analise pertinente e relevante a determinado fato. Nunca escondendo de você fã da Indy o que acontece com a categoria para beneficio da imagem da mesma. Ainda nesta coerência, não ficamos com chutes para tudo que é lado de piloto A correndo em equipe B. Além do mapa da SPIndy300, demos em primeira mão a participação de Simona de Silvestro na equipe HVM Racing em São Paulo, de um piloto brasileiro na Conquest e de Sebastian Saavedra na Indy500 e também em Homestead. Jamais fizemos sensacionalismo para ter audiência nesses quase dois anos.

Entrevista na Band durante a São Paulo Indy 300.

Desde a metade da temporada 2010 da Fórmula Indy, já estávamos nos preparando para a desativação do site, mas conseguimos levar nossas atividades em paralelo com nosso espaço. Logo ao final da corrida de Homestead, tínhamos a idéia de finalizar nosso trabalho, mas foi possível por mais um mês. Agora, não há mais como adiar e o fim está decretado. É necessário seguir a vida e focar as atenções totais para o lado pessoal e profissional (que nada tem a ver com jornalismo). No próximo ano iniciarei uma especialização na área da educação, além da atual que já faço, na área administrativa, ou seja, os finais de semanas estarão totalmente comprometidos. O sonho de conseguir uma vaga em um mestrado também existe e para isso terei que multiplicar minha determinação por infinitas vezes. Isso sem contar o fato de voltar a poder assistir uma corrida pela TV tranquilamente, com a única preocupação de desligar ou trocar de canal logo após a bandeira quadriculada (seria melhor após o pódio, mas a cobertura da Indy na TV...) ao invés de ficar de quatro a cinco horas após as corridas fazendo textos e mais textos como foi ao longo desses últimos dois anos. Deixamos claro que o principal motivo é grana, pois não da mais para deixar de fazer algumas coisas para centrar no Blog, mas confesso a vocês que eu estou de saco cheio de automobilismo também. O episódio da Alemanha na Fórmula 1 com o Massa - Alonso e Ferrari, me incomoda até hoje, ainda mais sabendo que o espanhol pode ser campeão devido aquela manobra em cima de um piloto sem personalidade como o brasileiro. Uma pessoa que que não se importa em como vencer, mas sim de ter que vencer, não pode ser considerada campeã passando por cima da ética e da essência. No esporte, a derrota sempre fez e fará parte. É isso que penso, é isso que aprendi em casa. O domínio Penske e Ganassi na América também já encheu, mas ainda assim acho que a temporada desse ano foi melhor que a do ano passado.

Por mais incrível que possa parecer, está última coluna não escrevo de forma triste, mas sim bastante feliz. Durante dois anos, pessoalmente falando, me dediquei bastante a este espaço sempre tentando levar o maior número de informações possíveis para todos vocês e claro, sempre divulgando a marca Fórmula Indy. Acredito que nossa missão foi cumprida com êxito. A cobertura da categoria que mais amamos é fraca na internet brasileira, afinal, diferente de nosso site, os grandes portais nada mais são do que um comércio de informações, e claro, a Fórmula 1 vende mais, então, é bastante compreensível, talvez há um certo exagero. O Kimi Raikkonen este ano, por exemplo, não podia estar assistindo uma prova de Fórmula 1 na TV que alguém já vinha dizer que ele estaria querendo voltar para a categoria máxima do automobilismo e no outro dia ele ou algum empresário dele vinha a público desmentir a informação, enquanto na Indy aconteciam coisas legais e nem sempre eram divulgadas, ou pelo menos não na qualidade merecida.

Tive o prazer de conhecer vários pilotos brasileiros que disputaram provas na Fórmula Indy, como Tony Kanaan, Bruno Junqueira, Cristiano da Matta, Felipe Giaffone e Mario Romancini, realizando entrevistas que considero bastante produtivas e diferentes daquelas coisas tradicionais, como vocês mesmo acompanharam no site. O baiano campeão da Fórmula Indy de 2004, quando soube quem eu era, disse “Esse é o Jackson? Putz tenho que dar um abraço nesse cara”. Quando eu entrevistava Felipe Giaffone “Você sabe mais da minha carreira do que eu mesmo”. São palavras que ficarão eternizadas em minha mente. As entrevistas feitas “cara a cara” (Felipe, Cristiano, Bruno), tiveram aproximadamente uma hora de duração, isso logo após os treinos classificatórios da Fórmula Truck (digo no plural, pois foram em anos separados), ou seja, em um momento onde o piloto quer mais é ir embora do autódromo e descansar no hotel, os três ficaram e adoraram as entrevistas devido ao fato do entrevistador conhecer a história deles nas pistas, algo um pouco raro hoje em dia, já que cada vez mais a importância é falar da vida fora das pistas dos pilotos.

Com três pilotos campeões da Fórmula Indy e o grande amigo Fabio Henrique.

A experiência da São Paulo Indy 300 foi indescritível, simplesmente sem palavras. Foi a única prova da Fórmula Indy que acompanhei in loco e confesso que foi difícil se comportar como “jornalista” e “fã” ao mesmo tempo, pois mesmo me divertindo demais lá como torcedor da categoria e dos pilotos, estava também tentando manter vocês informados, o que acredito que conseguimos. Basta olhar para a direita no índice do site, onde temos mais de cem notícias sobre a corrida brasileira.

Ao longo desses 22 meses (o site nasceu no dia 15/01/2009) tivemos 361.702 visitas (até ontem 09/11/2010) e 615.170 pageviews, de acordo com o Google Analytics. Começamos com média de trinta visitas por dia no início do projeto falando para amigos e divulgando em fóruns e Orkut. Durante a temporada 2010 de março a outubro nossa média diária ficou próximo de mil acessos por dia. O nosso pico de audiência foi durante o sábado, 13 de março, véspera da São Paulo Indy 300 com 5.838 visitas. Dessas mais de 360 mil visitas, 156.205 vieram do Google, ou seja, realmente o público que digitou “Fórmula Indy” (aproximadamente 40 mil vezes) ou “Blog da Indy” (aproximadamente 35 mil vezes) no maior buscador do mundo, acabou caindo aqui neste espaço. O Portal UOL onde está hospedado o site e o blog oficial de Téo José nos renderam mais de cinqüenta mil visitas e o Twitter veio logo atrás com pouco mais de 15 mil visitas. O Brasil claro, foi o país que mais acessou o Blog da Indy com mais de 340 mil acessos, seguido dos Estados Unidos com próximo das oito mil visitas e da Argentina com pouco mais de duas mil visitas. A cidade de São Paulo com suas mais de 108 mil visitas é a recordista de acessos, seguido do Rio de Janeiro com 25 mil visitas e de Brasília e Belo Horizonte com onze mil visitas em cada uma dessas duas cidades. Não podemos nos esquecer de nosso canal de vídeos também, no Youtube. Estamos próximos de chegar a 400 mil visualizações de nossos vídeos hospedados. Importante lembrar também o nosso Twitter (@BlogdaIndy) que ultrapassou os 1500 seguidores recentemente, um canal onde conversamos diretamente sobre as corridas e onde pilotos como Hélio Castroneves, Tony Kanaan, Mario Romancini, Raul Boesel, Sebastian Saavedra nos seguem, além de jornalistas especializados em automobilismo e alguns assessores diretos dos pilotos da Indy como Téo José, Américo Teixeira Jr., Luciano Monteiro, Anderson Marsili, Sérgio Lago e o pessoal do Terra TV que cobriu a Indy em 2010, Thiago, André e o Milton. Isso sem contar as equipes Vision, FAZZT, KV, Andretti, Bryan Herta que também nos seguem no micro-blog.

Com o Mestre Téo José, o grande culpado pelo fanatismo pela Fórmula Indy.

Além de vocês leitores têm outras pessoas que gostaria muito de agradecer. A primeira delas é o narrador Téo José. Não precisamos tecer nenhum comentário sobre o caráter e o profissionalismo deste goiano que já conhecemos muito bem. Mas, pude comprovar nesses últimos três anos que, além disso, é realmente um amigo, um super parceiro. Sempre fui fã dele como narrador, depois que o conheci, me tornei mais fã ainda não do narrador, mas sim da pessoa. Outra pessoa que não poderia deixar de fora dessa lista de agradecimento é a brasileira Silvia Pierson, uma representante da Apex Brasil na Fórmula Indy, a qual a conheci no fim do ano passado e sempre apoiou nosso trabalho, além de divulgá-lo. Durante algumas provas dessa temporada, Silvia me ligou e forneceu algumas informações, como por exemplo, o momento que considero mais tenso do ano na Fórmula Indy, que foi a respeito do estado de saúde de Mike Conway, logo após o gravíssimo acidente em Indianápolis. Anderson Marsili, assessor de imprensa de Tony Kanaan e Rubens Barrichello no Brasil, é outro que devo inúmeros agradecimentos. Primeiramente por sempre nos atender bem quando pedimos alguma coisa relacionada ao Tony Kanaan e depois por acabar me convidando para trabalhar em sua empresa, a Marsili Press Team. É claro que a lista não para por aí. Durante algum tempo, tivemos o mineiro Virgilio Franco nos ajudando no site e também o paulistano Leandro Coelho que tiveram que deixar o site. A pessoa mais importante sem dúvida para o Blog da Indy foi o grande amigo Fabio Henrique. Não tenho palavras para o comprometimento desse cara no Blog da Indy. Nas 17 etapas do ano, não tinha horário, não tinha dia, sempre que sobrava um tempinho, Fabio estava aí para nos ajudar, principalmente no que se diz respeito a tradução de textos, já que fala fluentemente o inglês. Não posso deixar de agradecer também a minha namorada Nicéia, que sempre teve paciência de me perder em alguns finais de semana ou então acompanhar as corridas e me ajudar em algumas vezes.

As "lembranças" já estão eternizadas em nossas mentes. Obrigado por tudo galera!

Espero que possam surgir outras pessoas como nós do Blog da Indy para continuar levando a imagem da Indy aos fãs, que realmente é o grande diferencial de qualquer categoria. Mesmo com a categoria tendo o passando por um momento de turbulência, o carinho por ela continuará sempre o mesmo e a torcida para que possa se recuperar financeiramente, pois na pista mesmo com o domínio Ganassi – Penske, para o publico realmente é uma das melhores, se não a melhor categoria de automobilismo do planeta. O Twitter @BlogdaIndy também deixará de existir. Meu email continuará sendo o jacksonlincoln@uol.com.br e passarei a usar o Twitter @Jackson_Lincoln.

Jackson Lincoln Lopes é Professor de Educação Física graduado pela Universidade Estadual de Maringá e pós graduando em Gestão Pública nesta mesma instituição. Colaborou nos anos de 2009 e 2010 com o site Amigos da Velocidade escrevendo notícias relacionadas a Fórmula Indy e também na Marsili Press Team em 2010. Fundou o Blog da Indy em janeiro de 2009. Além de fã da Indy, é colecionador de miniaturas dos carros da categoria e de corridas da Indy, onde possui um acervo com mais de 500 corridas desde 1979 em sua coleção.

Mais valem dez anos a mil do que mil anos a dez

Olá amigos do Blog da Indy. Confesso que não é um sentimento agradável dizer que esta será a última vez que escreverei esta saudação para vocês. Mas penso que todos os fãs do Blog já estão cientes de que infelizmente, este espaço ficou “inviável” no dia a dia de todos aqueles que colaboram com a existência e o nível deste Blog.

Não podemos dizer que não alcançamos nosso objetivo em quase dois anos de existência. Em determinado momento, pensamos que já tínhamos ido até longe demais! Afinal, graças a este espaço, conhecemos muitos amigos, nos aproximamos mais da categoria que tanto admiramos e até tivemos a oportunidade de conhecer pessoalmente alguns dos nossos ídolos.

Mas infelizmente não é fácil trabalhar de maneira independente no jornalismo brasileiro. Ainda mais no jornalismo automobilístico, certamente uma das áreas mais implacáveis e “sanguinárias” do jornalismo esportivo. Não quero deixar uma impressão de “desistência” de nossa parte, mas sim um sentimento de missão cumprida. Apesar de não ser mais cabível em nossas vidas, a manutenção deste espaço, conseguimos provar para nós mesmos de que ainda é possível trabalhar de maneira ética, independente e verdadeira nessa área. Quanto ao sucesso, ai depende. Acredito que nos quesitos de atender as expectativas de nossas fãs, levar informações importantes e detalhadas (furtos jornalísticos NUNCA foram prioridade nossa, ainda mais em uma época onde furos quase sempre são sinônimos de sensacionalismo e apelação), fatos históricos e detalhes dos bastidores, acredito que nessas partes a nossa missão foi cumprida.

Quando ao lado financeiro, na questão de tornar o Blog “sustentável” (detesto esta palavra, ultimamente vem sendo usada por instituições tiranas vestidas em `pele de cordeiro´), infelizmente isto nos provou que o jornalismo independente tem NULO apoio financeiro no país.

Mas se vocês querem saber, dinheiro algum paga o sentimento que é poder expressar a sua opinião e apontar fatos constantemente ocultados pela grande mídia, em um espaço como este. Quantas vezes este blog não serviu para canalizarmos a nossa sede em falar a verdade sobre fatos forçados goela abaixo do público brasileiro sem nenhum critério ético?

Enfim, avalio o curto período de vida do blog como extremamente positivo. Foram quase dois anos, mas garanto para vocês, a nossa dedicação foi total.

Deixo aquele ditado: “Mais valem dez anos a mil do que mil anos a dez”. No caso do Blog, estou certo de que foram poucos meses a mil e é a única maneira que conseguimos ver este blog na ativa, “a mil”.

Fabio Henrique despertou sua paixão pelo automobilismo, ainda pequeno, com influência do pai que sempre foi amante de carros e já esteve envolvido com mecânica. Ganhou o seu primeiro kart aos 11 anos e aos 14 já treinava de kart dois tempos em Interlagos. No seu segundo ano de kart, conquistava o vice-campeonato da Copa Noturna do Kartódromo Aldeia da Serra, superando o campeão paulista daquele mesmo ano. Fabio escolheu cursar a faculdade de Jornalismo, como maneira de ficar mais próximo do automobilismo. Amante do automobilismo antigo, principalmente dos anos 70 e 80. Ele ainda pretende um dia, participar de um campeonato automobilístico de destaque, seja no próprio kart ou até em categorias de protótipos. Fábio tem a coluna "Por dentro do capacete" no Blog da Indy. contato: fabiok15jps@hotmail.com

Mais um ex CART deu certo na Fórmula 1.

Engenheiro de Sebastian Vettel trabalhou na CART por uma década.

Com exceção de Jaques Villeneuve que foi campeão da Fórmula Indy em 1995 pela equipe Green (atual Andretti Autosport) e dois anos depois acabou sendo campeão mundial de Fórmula 1, os demais pilotos que tiveram passagens gloriosas pela Fórmula Indy geralmente são contestados pelos seus desempenhos na categoria máxima do automobilismo mundial.

Com nomes como Michael Andretti, Alessandro Zanardi, Juan Pablo Montoya, Cristiano da Matta e Sebastian Bourdais mais recentemente, que tiveram enorme sucesso e foram ídolos e recordistas na América, esses pilotos de habilidades incontestáveis não conseguiram se firmar na categoria com base na Europa.

Ao lado de Sebastian Vettel na equipe Red Bull Racing.

Uma década depois do título de Villeneuve na Fórmula 1, outro ex – CART vem fazendo enorme sucesso na F1, mas poucos amantes do automobilismo norte-americano tem conhecimento de tal fato. O atual engenheiro de Sebastian Vettel da equipe Red Bull, Guillaume Rocquelin, está na equipe desde 2006 e teve passagem vitoriosa na CART.

Rocky como é conhecido, trabalhou com Scott Dixon em 2001 na equipe Pacwest Racing Group, quando ambos estrearam na categoria. No ano seguinte, o engenheiro foi contratado pela Newman Haas Racing para trabalhar no carro Nº 6, pilotado por Cristiano da Matta, campões de 2002. O engenheiro continuou na equipe até o final de 2005, quando trabalhou com Bruno Junqueira durante mais de dois anos.

Rocky e Bruno Junqueira na equipe Newman Haas em 2004.

No início da temporada de 2006, foi contratado pela equipe Red Bull Racing de Fórmula 1. Rocky já havia trabalhado na Fórmula 1 no final dos anos 90 quando foi criada a equipe BAR.

Confira o currículo de “Rocky”

1993-1995: Engenheiro de pesquisa da Reynard Racing Cars
1995-1999: Engenheiro chefe de pesquisa e desenvolvimento da Reynard
1999-2000: Engenheiro de pista da BAR - British American Racing (F1)
2000-2001: Engenheiro de pista de Scott Dixon – PacWest (CART)
2002-2005: Engenheiro chefe da Newman-Haas Racing (CART / Champ Car)
2006-2010: Engenheiro de pista da Red Bull Racing (Fórmula 1)

Helio Castroneves corre neste domingo na Colômbia em prova beneficente de kart

Brasileiro é a grande estrela do automobilismo no evento colombiano.

Helio Castroneves está na Colômbia para participar do Grande Prêmio de Cartagena de kart, prova beneficente a ser realizada neste domingo no centro histórico da histórica cidade colombiana. A renda será destinada à Fundación Tejido Humano, que dá assistência às pessoas vítimas de violência.

A programação previa treinos livres nesse sábado, mas as fortes chuvas impediram que as atividades fossem cumpridas. Desse modo, treinos e corridas acontecerão amanhã não apenas para as corridas dos convidados internacionais, mas também para diversas categorias do kartismo colombiano.

Além do piloto do Team Penske de Fórmula Indy, o evento conta com as presenças do venezuelano E. J. Viso e do colombiano Sebastián Saavedra, da Indy, e a espanhola Carmen Jordá, da Indy Light.

“Hoje o dia foi prejudicado por causa das chuvas, mas estou contente por estar aqui e participar dessa corrida. A cidade toda está muito entusiasmada com o evento e o domingo promete muita alegria para competidores e público”, disse Castroneves, que aproveitou o dia inesperado de folga em Cartagena para ter contato com a história e natureza locais.

Pista de Gateway pode ser desativada e está em negociações para ser vendida.

Circuito oval de 1,5 milhas abrigou CART e IRL.

Gateway recebeu a CART no período de 1997 a 2000 e a Indy Racing League nos anos entre 2001 e 2003, além de inúmeras corridas da Nascar até o mês passado.

O circuito está fechando no momento e a pista não vai mais abrigar nenhuma corrida da Nascar em 2011. Dover Motorsports Incorporated, que administra a pista de Gateway, localizada em Madison, estado de Illinois, disse que está em discussão com vários possíveis compradores para dar continuidade na operação da pista.

Este oval de Gateway ficou conhecido como circuito de Saint Louis devido a cidade de Madison ser muito pequena, com menos de cinco mil habitantes.

Reta oposta do Gateway International Raceway

“Gateway é uma localidade sensacional em uma grande comunidade do automobilismo, mas estamos simplesmente inaptos a operar o circuito com um retorno aceitável. Nós verdadeiramente apreciamos os muitos anos de dedicação mostrados pelos empregados do circuito e os seus esforços para fazer de Gateway um grande destino para todos os apaixonados pelo automobilismo, desde os fãs até patrocinadores, donos de equipe e corpos administrativos”, disse Denis McGlynn, presidente do Dover Motorsports Inc.

Os pilotos brasileiros conquistaram três poles em Saint Louis com Raul Boesel na inauguração do circuito em 1997 quando corrida pela Patrick Racing, além de Gil de Ferran em 2002 e Hélio Castroneves em 2003, ambos pela Penske. Com relação as vitórias, o Brasil tem dois triunfos, com Gil e Hélio respectivamente nos mesmos anos em que largaram na pole-position.

Campeã da década...de novo!

Assim como na década anterior, a equipe Chip Ganassi venceu quatro campeonatos, confira os carros vencedores. Qual o mais bonito?

Jimmy Vasser - 1996 - Reynard - Honda - Firestone

Alex Zanardi - 1997 - Reynard - Honda - Firestone

Alex Zanardi - 1998 - Reynard - Honda - Firestone

Juan Pablo Montoya - 1999 - Reynard - Honda - Firestone

Scott Dixon - 2003 - G-Force - Toyota - Firestone

Scott Dixon - 2008 - Dallara Honda - Firestone

Dario Franchtti - 2009 - Dallara - Honda - Firestone

Dario Franchtti - 2010 - Dallara - Honda - Firestone

Por problemas políticos e financeiros, Edmonton está fora do calendário 2011.

Calendário da temporada do ano que vem tem apenas 15 locais confirmados.

Por: Jackson Lincoln e Fábio Henrique

Criada na temporada de 2005 da ChampCar, a pista de Edmonton entrou no calendário da extinta categoria substituindo a corrida que acontecia na província vizinha, nas ruas de Vancouver que preferiu se concentrar nos gastos para receber os jogos olípicos de inverno no ínicio desse ano. Após três anos sendo sucesso de público na ChampCar, a categoria passou a ser organizada pela Indy Racing League em 2008.

No entanto, nesta quarta-feira (03) a notícia de que Edmonton não estará mais no calendário da temporada 2011 da Fórmula Indy. A partir de 2009, o evento passou a ser produzido pela Octane Management, que foi acionada para mudar o traçado da pista , permitindo que o Edmonton City Centre Airport ficasse com sua pista de pouso e decolagem principal aberta durante a semana da corrida. Quando a cidade de Edmonton se recusou a contribuir com os gastos do circuito revisado, o acordo entrou em ruínas.

A pista principal do Aeroporto Central da Cidade de Edmonton é utilizada na corrida e interrompe o funcionamento do aeroporto na semana do evento: Mudança de layout seria a solução, mas prefeitura e nem organização do evento quererm abrir o bolso.

Desde que passou a ser realizado pela IndyCar Series, a cidade de Edmonton gastou mais de 12 milhões de dólares para cobrir o evento. A cidade e a Fórmula Indy tinham um acordo de mais três anos para a continuidade da realização o Grande Prêmio, mas os fatores financeiros pesaram no cancelamento da corrida. De acordo com o Jornal de Edmonton, a cidade iria gastar 5,5 milhões de dólares com esses três anos de Grande Prêmio. Mas, a empresa Octane pediu uma quantia maior para a reconfiguração da pista.

“Estamos desapontados que nenhum acordo foi feito para encontrar uma boa saída financeira para ambas as partes. O conselho da cidade colocou limites razoáveis no que poderia ser investido e no fim não conseguimos o dinheiro necessário”, comentou Lorna Rosen, diretora financeira da cidade.

“É tremendamente desapontador, particularmente depois da festa de boas vindas e de já ter acontecido a coletiva de imprensa com o prefeito. Apenas para citar os termos de como isso aconteceu, é uma coisa que não faz você se sentir muito bem vindo. Sempre dissemos que precisamos de lugares que nos querem ter. Pensei que tínhamos Edmonton como um desses lugares. Ter recebido essa ligação é um pouco chocante” disse Terry Angstadt, presidente da divisão comercial da Fórmula Indy.

O dirigente da Indy Car Series prosseguiu. “Eu fui avisado por nossos promotores, pelos quais eu tenho grande respeito, tendo o asfalto da pista recebendo as melhorias que eu pedi. Eu penso que talvez dois ou três milhões foram gastos nisso e ninguém esperava que dessem para trás. Mas nosso promotor recebeu uma ligação e foi avisado que eles pularam fora”

Mesmo com a perca de Edmonton, Terry não vê como grande preocupação e já cita locais para a substituição da prova, que deve continuar em terras canadenses. “Há um número de locais disponíveis que talvez podem ser bons. Não queremos marcar uma data com qualquer evento medíocre. François (presidente da Octane) é um grande profissional. Tenho muita confiança nele. Existem alguns locais os quais já conversei com os responsáveis. Amamos Vancouver e vemos como possibilidade. Calgary também certamente já conversou conosco”, finalizou.

Com isso, o calendário da Fórmula em 2011 segue aberto e com duas datas vagas, já que a corrida final da temporada ainda não foi definida o local, podendo ser em Las Vegas ou em Fontana, ambas em circuitos ovais.

Esta não é a primeira vez que o GP de Edmonton esteve ameaçado. No ano passado, a Prefeitura queria desativar a pista para a construção de residências e uma ampla área comercial, leia aqui.

Tony Kanaan disputou Ironman em Miami.

Brasileiro competiu contra atletas profissionais e anônimos em prova de resistência.

Acostumado a provas de longa duração a bordo de seu carro na Fórmula Indy, o piloto brasileiro Tony Kanaan testou seus limites físicos em outro tipo de esporte, o triatlo. Após o final da temporada 2010 da Indy, o brasileiro direcionou toda a sua atenção para o Ironman 70.3.

Além do prazer em competir, o Ironman de Miami é um evento beneficente. Através de uma parceria, os atletas que participaram da corrida tiveram a oportunidade de contribuir com a Fundação Blazeman voltada ao tratamento de esclerose. As inscrições para o Ironman 70.3 Miami tiveram o valor de $750 dólares, sendo revertido para a Fundação Blazeman.

O evento foi realizado no último sábado (30), na cidade de Miami, no estado da Flórida. A prova chama-se Ironman 70.3 devido a todo o trajeto somar 70,3 milhas de extensão, cerca de 113 quilômetros. O percurso do Ironman será composto por 1,9 quilômetros (1,2 Milhas) de natação, 90 quilômetros (56 Milhas) de bicicleta e mais 21 quilômetros (13.1 Milhas) de corrida. A prova foi dividida por inúmeras categorias divididas pela idade dos competidores, o baiano disputou a categoria onde os atletas inscritos estavam na faixa etária de 35 a 39 anos. O Ironman foi disputado pela manhã com a temperatura ambiente média de 28º.

Bruno Junqueira e Antonio Pizzonia, ex-pilotos da ChampCar, estiveram com Tony Kanaan nesse desafio.

Com a participação de 2100 atletas no geral e 526 atletas inscritos na categoria de Tony, o brasileiro completou o percurso em 5h23min43seg, sendo o 72º colocado de sua categoria e o 285ª na classificação geral. O melhor desempenho de Kanaan nesse evento foi quando subiu em sua bicicleta para disputar os 90 quilômetros nas ruas de Miami, fazendo o 50º tempo de sua categoria.

O desempenho do brasileiro poderia ter sido melhor na prova do ciclismo, não fosse um pneu furado na bicicleta de Tony Kanaan que acabou perdendo aproximadamente treze minutos para realizar a troca do pneu.

Vitor Meira foi outro da Indy que esteve em Miami para disputar o Ironman 70.3

A vitória entre os competidores profissionais foi do francês Sylvain Sudrie que completou o percurso em 4h00m41seg.

Onze anos sem o inesquecível Greg Moore.

Correndo com gigantes.

Neste domingo (31), completa mais um ano sem o promissor Greg Moore, o 11º ano sem ele. Após dois anos seguidos de dia das Bruxas, o Blog da Indy sempre lembrou do canadense contando a sua história. Neste ano vamos relembrar com mais detalhes uma passagem que poucos sabem de Greg Moore.

É de conhecimento de todo fã da Indy e de Greg Moore, que o piloto iria competir na equipe Penske a partir de 2000, mas que devido ao acidente fatal em Fontana no dia 31 de outubro de 1999, Greg não pode cumprir este contrato.

Greg acelerando o Penske de Al Unser Jr. que venceu a Indy 500 e o campeonato de 1994 da Indy.

No entanto, cinco anos antes, o canadense teve seu primeiro contato com Roger Penske. Em seu segundo ano de Indy Lights, o piloto recebeu um convite especial do chefe de equipe mais admirado dos Estados Unidos para realizar um teste em Nazareth.

Para esse teste, a Penske levou junto com o Greg seu engenheiro pessoal Steve Challis, dos tempos de Fórmula Ford, Formula 2000 USA e da Indy Lights, categoria em que o canadense tinha acabado de ser terceiro colocado no campeonato pela equipe que seu pai fez para ele poder competir.

Greg Moore escutando as dicas do dono do carro Nº 31.

Greg e Steve Challis passaram dois dias na oficina da Penske, para fazer um assento feito sob medida para o seu carro, depois foi para a pista oval de uma milha na Pensilvania, onde Moore se tornou apenas o segundo piloto desde o início daquela década a guiar um carro da Penske ter contrato assinado para coorer, o primeiro foi Ayrton Senna, exatos dois anos antes.

Após dois anos de Indy Lights, o jovem canadense conquistou o direito de ser observado por Roger Penske.

“Eu realmente acho que esse teste foi para o roger observar ao fim da temporada, porque não tinha nada para ele na época. Estávamos conversando com Roger por algum tempo. Eu acho que ele estava testando Greg, vendo exatamente o tipo de jovem, ele era. Foi uma honra. Ser observado era um dos passos que esperávamos ter, mais cedo ou mais tarde, e ele acabou por vir mais cedo”, disse Ric Moore, pai do piloto canadense.

Greg atento a todos os detalhes do Penske PC23 pilotado por AL Unser Jr.

Algumas semanas depois, Greg foi chamado de volta para realizar testes em Phoenix. Em Nazareth, Greg tinha trabalhado ao lado de Al Unser Jr., já em Phoenix foi com Rick Mears.

“Houve uma aposta em Nazareth. Greg iria bater o tempo do primeiro carro a sair dos pits. Isso não aconteceu. Alguém nos deve cinco doláres”, disse Rick Mears.

CONFIRA MATERIAS ESPECIAIS SOBRE GREG MOORE FEITA PELO BLOG DA INDY:

Greg Moore: um ídolo.

Greg Moore: uma década de saudade.

Nove anos sem Greg Moore

Dario Franchitti lembra Greg Moore após título de 2009

GreenLight adquiri direitos para produzir miniaturas da IndyCar na escala 1/18.

Empresa norte-americana adquiri licença para produzir réplicas para colecionadores.

A empresa GreenLight Collectibles anunciou nesta sexta-feira (29) que assinou um contrato com a Fórmula Indy para produzir réplicas dos carros da categoria na escala 1:18 da próxima temporada.

“Esta licença nos permitirá mais uma vez oferecer as autênticas réplicas na escala 1:18 da IndyCar aos colecionadores. Estamos felizes em trabalhar com a série e estamos ansiosos para trazer os carros e pilotos para os colecionadores”, afirmou Jeff Nelson, gerente nacional de vendas da GreenLight.

Rélica na escala 1:18 do carro de Scott Dixon no ano de 2004: fabricado pela Greenlight

A GreenLight é uma antiga parceira da IndyCar Series, já que desde a temporada 2003 quando a Indy Racing League pode usar o nome IndyCar Series em seu campeonato, a empresa produziu réplicas dos mais variados modelos de carros da categoria.

Nos anos de 2009 e 2010, a Hot Wheels foi a responsável pela produção das miniaturas. O grande problema para os fãs, foi que a Hot Wheels não fabricou nenhuma réplica na escala 1:18, a preferida dos colecionadores.

Hot Wheels foi a responsável pela produção das réplicas de 2009 e 2010 na escala 1:64 e 1:24

Mesmo com o direito sendo a partir do ano que vem, a GreenLight vai fabricar o carro de Dario Franchitti, campeão da temporada 2010 da Fórmula Indy na escala 1:18.

10 anos do título de Gil de Ferran

Após início da corrida no domingo, Gil foi campeão na segunda-feira.



Confira os detalhes daquele dia clicando aqui.

Tony Kanaan disputa o Ironman de Miami neste sábado

Brasileiro fala de quanto a preparação ajudou na pilotagem de um carro de corrida

Após encerrar a temporada de 2010 da Fórmula Indy com um pódio na etapa de Miami no início deste mês, o brasileiro Tony Kanaan terá um novo desafio pela frente na cidade onde mora nos Estados Unidos: o Ironman 70.3, famosa prova de triathlon, modalidade que alia natação, ciclismo e corrida.

Nos treinos rotineiros, Tony mergulha no Oceano Atlântico, em Miami, para nadar 1,9 quilômetros. Logo depois, o piloto da Fórmula Indy segue para pedalar 56 quilômetros. Não satisfeito, ainda executa 21 quilômetros de corrida. Esse é um exemplo de treino em que se submeteu ao decorrer do ano.

Ainda não é o fim da temporada para Kanaan, pelo menos no que diz respeito a condicionamento fisíco. O campeão de 2004 da Fórmula Indy, aos 35 anos, mantém uma intensa preparação para se adequar ao desgastante calendário que só da categoria contém 17 corridas diversificadas entre circuitos mistos e ovais. Além disso, o piloto complementa seu treinamento com exercícios cardiovasculares e musculação. Entretanto, desde o fim da temporada da Indy em Miami no dia 2 de outubro, o baiano tem direcionado sua atenção a participação no Ironman, que acontece no próximo dia 30.

O percurso do Ironman será composto por 1,9 quilômetros (1,2 Milhas) de natação, 90 quilômetros (56 Milhas) de bicicleta e mais 21 quilômetros (13.1 Milhas) de corrida. Kanaan, que tem treinado de 4 a 5 horas diárias durante toda a semana, destaca que o seu objetivo na prova é superar os seus próprios limites.

"Eu não tenho o tempo e a experiência que os atletas profissionais de triathlon tem," disse o piloto. "Seria a mesma coisa que colocá-los em um carro de corrida. Eu disputo contra eu mesmo, sem nenhuma pressão por resultado. Eu defino minhas metas e tento segui-las. Essa é a coisa boa do triathlon. Eu uso isso como meu hobbie, mas faço seriamente. Eu estou treinando como um atleta profissional, mas não estou competindo contra ninguém e sim contra eu mesmo", descrevou Kanaan.

Das três modalidades, o brasileiro se adapta melhor no ciclismo. "A corrida, com minhas pernas curtas, é onde eu mais sofro", disse piloto com o seu habitual bom humor. Kanaan falou das correlações entre competir no triathlon e pilotar na Fórmula Indy. "Estar fisicamente apto sempre ajuda a pilotar um carro de corrida. O foco do treinamento, especialmente no ciclismo, é muito importante e me ajuda muito dentro do carro de corrida. Você fica fisicamente em forma, tanto as partes aeróbica quanto as de força. Eu amo sair do carro depois da corrida e sentir que eu poderia correr outra vez", revelou um dos pilotos com melhor condicionamento físico da Fórmula Indy.

Ryan Hunter Reay continua na equipe Andretti Autosport em 2011.

Norte-americano que foi dúvida durante 2010 tem sua vaga garantida para o ano que vem.

No mesmo dia em que a equipe Andretti Autosport oficializou a saída de Tony Kanaan que estava na equipe há oito anos, o time comandado por Michael Andretti confirmou a presença de Ryan Hunter Reay para 2011.

Ryan Hunter Reay que chegou ao time Andretti Autosport no início desta temporada assinou contrato com a equipe até o final da temporada 2012. “Eu não poderia estar mais feliz, sabendo que meu futuro continua com a Andretti Autosport”, disse Ryan, que nessa temporada tinha contrato para correr apenas as oito etapas iniciais, mas que depois conseguiu junto com a Izod e a Ethanol, combustível financeiro para o ano todo.

Ryan já tem um teste agendado no final desse mês junto com Marco Andretti no Alabama. “Iniciando a pré-temporada em outubro ao invés de março, será um luxo que nunca tive antes. Eu posso me tornar um candidato ao título da temporada”, afirmou o norte-americano.

“O que parecia ser apenas uma temporada parcial em 2010, acabou sendo uma temporada completa graças ao árduo trabalho do time e os resultados mostraram nosso potencial juntos. Eu não posso dizer o quanto é profissional este time, tanto na competitividade quanto na perspectiva comercial”, completou o empolgado Ryan que pela primeira vez em sua carreira terá tranquilidade para trabalhar na Fórmula Indy com contrato assinado por mais de uma temporada.

“Estamos emocionados em poder assinar com Ryan para um contrato de vários anos. Ele é um piloto que ganhou o direito de ter essa estabilidade e nós estamos muito felizes em saber que ele será uma peça importante da nossa base para o futuro”, disse Michael Andretti, dono da equipe.

Nessa temporada, o piloto venceu o Grande Prêmio de Long Beach quebrando um jejum de dois anos sem vitória da equipe Andretti Autosport na Fórmula Indy. O piloto deverá continuar com o Nº 37 e o patrocinador desse carro será divulgado em breve. Ryan completa trinta anos no próximo mês de dezembro.

Na última corrida realizada em Homestead, Miami, o piloto completou sua largada de número 100 na Fórmula Indy. Ryan estreou em 2003 na equipe American Spirit Johansson e conseguiu sua primeira vitória na Champ Car em Surfers Paradise no mesmo ano. No ano seguinte, Ryan se mudou para a Herdez Competition (atual HVM Racing) onde conseguiu vencer no oval de Milwaukee.

Ryan Hunter Reay correu com um carro competitivo pela primeira vez em 2004, na Herdez.

Em 2005, o piloto competiu na Rocketsports com resultados discretos. Sem patrocinador, o piloto acabou sendo desligado do time no final do ano e em 2006 disputou algumas etapas na A1GP pelo time dos Estados Unidos. A estréia na IRL foi em 2007 no lugar de Jeff Simmons na Rahal Letterman.

Bobby Rahal deu a Ryan Hunter Reay a oportunidade de competir na IndyCar Series.

Bobby Rahal contratou o piloto para o ano todo de 2008 e venceu a etapa de Watkins Glen. No ano de 2009, Ryan assinou com a Vision Racing, mas por falta de recursos a equipe o dispensou no meio do ano e o piloto acabou substituindo Vitor Meira na A. J. Foyt Enterprises nas últimas onze provas do ano.

Tony Kanaan está livre para assinar com outro time.

Piloto brasileiro conquistou um título e quatorze vitórias pelo time de Michael Andretti.

Na manhã desta sexta-feira (29) a equipe Andretti Autosport e o piloto brasileiro Tony Kanaan anunciaram oficialmente o acordo que rescindiu o contrato entre piloto e equipe. A assinatura desse acordo libera o piloto brasileiro para buscar novas oportunidades na Fórmula Indy e procurar outro time para disputar a temporada do ano que vem.

O piloto baiano agradeceu ao time Andretti por esses oito anos junto e em especial seu time de mecânicos. “Eu quero agradecer ao Michael Andretti e todos da Andretti Autosport por esses oito anos juntos. Criamos grandes memórias que vou sempre apreciá-las e temos muito a se orgulhar. Pessoalmente, quero agradecer aos rapazes da equipe por todo trabalho ao logo dos anos e por sempre acreditarem em mim. Este é um esporte de equipe no fim do dia e seu sempre considerei um prazer ter vocês em meu time”, afirmou Tony Kanaan.

A perda do principal patrocinador da equipe Andretti Autosport dificultou a permanência do brasileiro na equipe. “Quando a 7-eleven no informou que não continuaria como patrocinador do carro Nº 11, ficamos com uma situação desafiadora. Devido a época da notificação, nós sétimos que seria importante dar a Tony a liberdade de rever suas opções fora da Andretti Autosport”, disse Michael Andretti, dono da escuderia.

Nas oito temporadas em que Tony Kanaan defendeu a equipe Andretti, o brasileiro foi pole-position em dez provas, venceu quatorze corridas e conquistou o primeiro título para a equipe na IndyCar Series, em 2004.

Carro da Fórmula Indy no Salão do Automóvel.

Bólido está com a pintura que Ana Beatriz utilizou em São Paulo.

A 26ª edição do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo foi inaugurada nesta quarta-feira (27) para o público. Além dos mais variados tipos de carros como é de praxe, essa edição do evento, assim como várias outras do passado recente, estará sendo exposto para os fãs da velocidade um carro da Fórmula Indy.

O carro da Indy que está no Salão do Automóvel esse ano é um Dallara, com fabricação do ano 2000 e pintado nas cores da Dreyer & Reinbold Racing, que Ana Beatriz Figueiredo utilizou na São Paulo Indy 300.

Foto: Divulgação
Carro da Fórmula Indy utilizado nas temporadas entre os anos de 2000 e 2002.

Esse chassi Dallara de 2000 teve curta duração na categoria, comparado com os atuais carros. Foram utilizados apenas entre as temporadas de 2000 e 2002. Das 37 corridas disputadas na Indy Racing League nesse período, a Dallara venceu 30 provas com esse modelo de chassis.

A partir de 2003, a Fórmula Indy adotou outra geração de chassis. Atualmente a Dallara é a única fornecedora de bólidos para a Fórmula Indy e seu carro foi concebido há sete anos.

O que mais chama atenção nesse bólido que está no Salão do Automóvel é que este carro não deve ser da equipe Dreyer & Reinbold Racing pela qual Bia Figueiredo disputou quatro provas em 2010, já que o time competiu nesse período de 2000 a 2002 com os chassis G - Force da Panoz, principal rival da italiana Dallara no início da década. Foi com esse chassi G – Force que Robbie Buhl, hoje um dos donos da equipe, conquistou a única vitória do time Dreyer & Reinbold Racing na Fórmula Indy, em Orlando, no Walt Disney World Speedway.

Fotos: IndyCar Series/Divulgação
Robbie Buhl disputando uma corrida pela Dreyer & Reinbold Racing com o chassi G-Force Panoz.

Hélio Castroneves a bordo de sua Penske (Dallara-Chevy-Firestone): O mesmo chassi que está exposto no Salão do Automóvel nas cores que Bia disputou a etapa brasileira da IndyCar 2010.
 
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